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A caridade é o sal do apostolado


Ama e pratica a caridade, sem limites e sem discriminações, porque é a virtude que caracteriza os discípulos do Mestre. Contudo essa caridade não pode levar-te – deixaria de ser virtude – a amortecer a fé, a tirar as arestas que a definem, a dulcificá-la até convertê-la, como alguns pretendem, em algo amorfo, que não tem a força e o poder de Deus. (Forja, 456)

Pecaria por ingenuidade quem imaginasse que as exigências da caridade cristã se cumprem facilmente. É bem diferente o que nos diz a experiência, quer no âmbito das ocupações habituais dos homens, quer, por desgraça, no âmbito da Igreja. Se o amor não nos obrigasse a calar, cada um de nós teria muito que contar de divisões, de ataques, de injustiças, de murmurações e de insídias. Temos de o admitir com simplicidade, para tratar de aplicar, pela parte que nos corresponde, o remédio oportuno, que se há-de traduzir num esforço pessoal por não ferir, por não maltratar, por corrigir sem deixar ninguém esmagado.

(…) Sinto-me inclinado agora a pedir ao Senhor – se quiserdes unir-vos a esta minha oração – que não permita que na sua Igreja a falta de amor semeie joio nas almas. A caridade é o sal do apostolado dos cristãos; se perde o sabor, como poderemos apresentar-nos ao mundo e explicar, de cabeça erguida, que aqui está Cristo? (Amigos de Deus, 234)

Pequena agenda do cristão

DOMINGO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM




Evangelho: Lc 4, 21-30

21 Começou, então, a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir.» 22 Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam com as palavras repletas de graça que saíam da sua boca. Diziam: «Não é este o filho de José?» 23 Disse-lhes, então: «Certamente, ides citar-me o provérbio: ‘Médico, cura-te a ti mesmo.’ Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaúm, fá-lo também aqui na tua terra.» 24 Acrescentou, depois: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. 25 Posso assegurar-vos, também, que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; 26 contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon. 27 Havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naaman.» 28 Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor. 29 E, erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de o precipitarem dali abaixo. 30 Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu o seu caminho.

Comentário:

Há uma afirmação de São Lucas neste trecho do Evangelho que nos dá que pensar:
«Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu o seu caminho.»

Como se, de repente, O Senhor ficasse invisível aos olhos dos que O rodeavam – e eram muitos a comprimir-se à Sua volta – de tal forma que deixaram de O ver!

Mas, é verdade: o Senhor só Se deixa ver a quem, quando e como quer.

Chegada a hora derradeira do Calvário muitos hão-de vê-Lo suspenso da Cruz mas, desses, quantos saberão de facto e acreditam que estão contemplando o Salvador do mundo no Seu derradeiro e extraordinário sacríficio?

De facto, os olhos podem ver mas só o coração, a alma simples e pura podem compreender de facto o que aqueles vêem.

(AMA, comentário sobre Lc 4, 21-30, 19.11.2018)




Leitura espiritual


OPTIMISMO


1. ¿Qué es el optimismo? 
El optimismo es el hábito de captar lo bueno de cosas, personas, situaciones y proyectos. 
Es la visión positiva de la vida.

2. ¿Beneficios del optimismo?

El optimismo ayuda a superar obstáculos, anima a proponerse metas y conserva la esperanza a pesar de las dificultades. Esta visión positiva es una gran herramienta para avanzar.
El optimismo también facilita la convivencia y hace la vida amable a los demás. Una persona radiante -si es humilde y no avasalladora- eleva el ánimo de quienes le rodean.

3. ¿El optimismo invita a hacer locuras? Depende a qué se llame locura. Puede parecer locura levantar un pie, pero el optimista lo hace y avanza.
El optimismo no pretende hacer locuras, sino ver lo positivo de las cosas y obrar en consecuencia.

4. ¿El optimismo es irreal? Cabe pensar que en el optimista hay poco realismo pues en el mundo hay obstáculos, y las metas no salen con facilidad. 
Pero, en la realidad también hay aspectos positivos. 
El optimismo sólo es irreal si no tiene fundamentos.

5. ¿Qué fundamentos hay para el optimismo? 
Hay motivos humanos para el optimismo, pues ante cualquier planteamiento pesimista cabe encontrar su opuesto. 
Por ejemplo, si se dice que hay muchos hombres malos, cabe añadir que también los hay buenos. 
Si una situación es complicada, siempre las ha habido. 
Si una meta exigirá mucho esfuerzo, cabe pensar que para algo tengo fuerzas, etc. De todos modos, humanamente no siempre hay soluciones sencillas.

6. ¿Motivos sobrenaturales para el optimismo? 

El optimismo es la postura más realista para las personas con fe.
 Para un hijo de Dios el optimismo es lo razonable. 
No se trata de ser irresponsables o ilusos, ni de pensar que todo irá bien hagamos lo que hagamos. 
Es cierto que hay y habrá dificultades. Pero también es verdad que Dios ama a sus hijos. 
Nada menos.

7. ¿Pero nos vamos a morir? El motivo de mayor pesimismo para un ateo coincide con una razón poderosa para el optimismo cristiano: nos vamos a morir. 

La muerte es absolutamente real. 
Sin duda nos moriremos. 
Esta realidad origina pesimismo a quienes ponen sus metas en asuntos materiales de esta vida. 
En cambio para un cristiano, la muerte es fuente de paz y serenidad: estamos convencidos de que las penas de esta vida tienen un final. 
No hay mal que cien años dure, y a continuación nos espera el cielo. 
Un cielo absolutamente real. 
Somos personas destinadas a una enorme y eterna felicidad. El optimismo es muy real.

8. ¿Cómo ejercitar el optimismo?

Entrenarse a pensar bien de los demás. Buscar el lado bueno de las cosas. Felicitar por los éxitos. 
(Esto facilita ver que hay éxitos). 
Alegrarse con los éxitos ajenos.

No plantear problemas sin añadir soluciones posibles. Fomentar el espíritu deportivo de superación.

Animar a los demás en sus fallos. (Además de ejercitar la caridad, este optimismo ayuda a buscar remedios alentadores).

No sentirse víctimas, sino caballeros -o en su caso damas-.

Cambiar la visión de las cosas. Por ejemplo, el esfuerzo no es una dificultad tremenda sino ordinaria. 
Las mejores dificultades son las que dependen del esfuerzo propio.
Cambiar las dificultades por retos.

IR

Temas para reflectir e meditar

Apostolado



Se os obstáculos são grandes (no apostolado), também é mais abundante a graça divina: será Ele quem os remove, servindo-se de cada um como de uma alavanca.



(beato álvaro del portilloCarta pastoral, 1985.12.25, nr. 10)