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17/12/2019

THALITA KUM 41


THALITA KUM 41

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Estou convicto que, sabendo Ele o que sou e como sou, me compeliu a segui-Lo é porque me quer junto de Si, mais perto, como companheiro íntimo e incondicional e, portanto, eu não poderia ter feito outra coisa que segui-Lo.
Por isso, do mais fundo do meu coração Lhe digo: Eu, Senhor, sigo-Te mas, peço-Te: não me largues da Tua mão porque me perco no caminho e, depois, não saberia para onde ir.
Quero ser, tal como aqueles três discípulos, confidente de Jesus.
Desejo sinceramente ter com Ele uma atitude próxima, íntima de respeito e confiança, de uma abertura e transparência tais que não exista nada, absolutamente, que não Lhe diga ou revele.
As “minhas coisas” todas, aquilo que penso, e repudio, o que me agrada e o que me desgosta, tudo a que me sinto agarrado e o desejo de me “soltar” dessas prisões, desses laços pequenos e grandes que me têm prendido nas esquinas da vida diária.
Pedir-Lhe sempre que me ajude a ver o que é realmente importante, o que interessa e, sobretudo, a ter total confiança n’Ele e que tudo, quanto me sucede ou possa suceder, é para meu bem.

Chego a esta conclusão simples e claríssima:

‘Pois se Ele me conhece de que me vale não Lhe contar tudo?’

Se Ele sabe como sou e, mesmo assim, me quer, me ama, Se preocupa comigo, porque me aflijo tanto com as minhas falhas, as minhas deficiências e defeitos?

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)

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