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07/12/2019

THALITA KUM 31


THALITA KUM 31 

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Não são necessárias grandes causas ou magnos problemas para que Cristo Se compadeça do ser humano. O Seu Coração amantíssimo move-se pelos mais singelos problemas dos homens e, ainda mais, quando a Sua Mãe intervém.

‘A ti, Mãe, recorro nesta hora de preocupação. Como em Caná intervieste em favor dos noivos que, sem terem pedido, obtiveram por teu intermédio uma graça inesperada, diz-lhe também agora: Este meu filho não tem! E como é uma graça que, por tua maternal intercessão, solicito, tenho a certeza que a obterei.’ [1]  

Terão os discípulos percebido que fora a intervenção da Virgem que, Jesus decidira, definitivamente, a fazer o milagre? Talvez não.
Podemos supor que sendo a primeira vez que o poder divino de Jesus se manifestava de forma tão evidente, eles não estivessem preparados para dar atenção aos pormenores.

Mais tarde, sim.

No fragor dos dias que se seguiram à Crucifixão e Morte do Senhor, hão-de procurar refúgio junto da Mãe e, será junto dela, no Cenáculo, que receberão o Espírito Santo que lhes abrirá definitivamente a compreensão de todas as coisas.

Junto dela encontramos, sempre, refúgio e protecção, a luz necessária para distinguir os caminhos que Jesus quer que percorramos e, também, a compreensão das incidências e agruras que inevitavelmente surgem na vida de cada um.

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] AMA, orações pessoais

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