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18/12/2019

Evangelho e comentário

          
Tempo do Advento


Evangelho: Mt 1, 18-25

O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo. Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo. Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados». Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor anunciara por meio do Profeta, que diz: «A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado ‘Emanuel’, que quer dizer ‘Deus connosco’». Quando despertou do sono, José fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua esposa.

Comentário:

São José, pode dizer-se, é o que pode chamar “um homem bom”.

O insólito da situação da inesperada gravidez de Maria não altera o seu comportamento e respeito para com a prometida esposa.
Evidentemente que conheceria bem aquela que lhe estava prometida e embora desconhecendo as razões ou motivos não quis de modo nenhum prejudicar o seu bom nome.

Com serenidade resolve que o que acha que deve ser feito, será com descrição e recato.

O anúncio do Anjo vem modificar tudo e quase que podemos sentir a alegria que o Patriarca terá sentido quando fica inteirado dos planos de Deus.


A sua discrição e confiança são tais que nem faz perguntas nem se interroga sobre um futuro que, adivinha, não será fácil.


Aceita, acredita, cumpre o que lhe compete.
O que for preciso o Senhor providenciará.


(AMA, comentário sobre Mt 1, 18-25, 18.12.2018)


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