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29/11/2019

THALITA KUM 23


THALITA KUM 23

Nós, na hora de perdoar, guardamos, quase sempre, uma pequena “reserva” que, mais tarde, a propósito e a despropósito, talvez lembremos.
Claro, Jesus, é Deus e, nós somos humanos, mas, não obstante, Ele quer que O imitemos em tudo, mas, sobretudo, no perdão. Por isso fez constar na oração que ensinou, de uma forma muito clara, essa necessidade de perdoar para ser perdoado.

Se Deus fizesse exactamente o que Lhe pedimos e nos perdoasse só na medida em que perdoamos os outros – tal como rezamos no Pai-nosso – que desgraçados seríamos.
Felizmente, que o Senhor sabe muito bem de que “massa somos feitos” e, na Sua Infinita Misericórdia concede-nos um “desconto” precioso no nosso compromisso.
Tão difícil perdoar! Tão difícil não julgar!

«Senhor, ajuda-me a conter-me no meu tão frequente julgamento dos outros. Intimamente e de viva voz. Põe na minha frente o espelho dos meus próprios defeitos e faltas de carácter, tudo aquilo que julgo ver nos outros. Não valho nada, não sei nada, não tenho nada, não sou nada» [1]

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] AMA, orações pessoais

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