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01/11/2019

Leitura espiritual

Cartas de São Paulo

Rm 14

Os «fortes» e os «fracos»

1 Àquele que é fraco na fé, acolhei-o, sem cair em discussões sobre as suas maneiras de pensar. 2 Enquanto a fé de um lhe permite comer de tudo, o que é fraco só come legumes. 3 Quem come não despreze aquele que não come; e quem não come não julgue aquele que come, porque Deus o acolheu. 4 Quem és tu para julgares o criado de um outro? Se está de pé ou se cai, isso é lá com o seu patrão. Há-de, aliás, ficar de pé, porque o Senhor tem poder para o segurar. 5 Além disso, enquanto um julga que há dias e dias, há quem julgue que os dias são todos iguais. Tenha um e outro plena convicção daquilo que pensa. 6 Quem guarda alguns dias, é em honra do Senhor que os guarda; quem come de tudo, é em honra do Senhor que come, pois dá graças a Deus; e quem não come, é em honra do Senhor que não come, e também ele dá graças a Deus. 7 De facto, nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum morre para si mesmo. 8Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; e se morremos, é para o Senhor que morremos. Ou seja, quer vivamos quer morramos, é ao Senhor que pertencemos. 9 Pois foi para isto que Cristo morreu e voltou à vida: para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos. 10 Mas tu, porque julgas o teu irmão? E tu, porque desprezas o teu irmão? De facto, todos havemos de comparecer diante do tribunal de Deus, 11 pois está escrito: Tão certo como Eu vivo, diz o Senhor, todo o joelho se dobrará diante de mim e toda a língua dará a Deus glória e louvor. 12 Portanto, cada um de nós terá de dar contas de si mesmo a Deus.


Unidos no amor

13 Deixemos, pois, de nos julgar uns aos outros. Tomai de preferência esta decisão: não ser para o irmão causa de tropeço ou de escândalo. 14 Sei e estou convencido, no Senhor Jesus, de que nada é impuro em si mesmo. Uma coisa é impura só para aquele que a considera como impura. 15 Se, por tomares um alimento, entristeces o teu irmão, então não estás a proceder de acordo com o amor. Não faças, com o teu alimento, com que se perca aquele por quem Cristo morreu. 16 Que não seja, pois, motivo de blasfémia o bem que há em vós. 17 É que o Reino de Deus não é uma questão de comer e beber, mas de justiça, paz e alegria no Espírito Santo. 18 E quem deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e estimado pelos homens. 19 Procuremos, portanto, aquilo que leva à paz e à edificação mútua. 20 Não destruas a obra de Deus, por uma questão de alimento. Todas as coisas são puras, certamente, mas tornam-se más para aquele que, ao comê-las, encontra nisso causa de tropeço. 21 O que é bom é não comer carne nem beber vinho, nada em que o teu irmão possa tropeçar. 22 Guarda para ti, diante de Deus, a convicção de fé que tens. Feliz de quem não se condena a si mesmo, devido às decisões que toma. 23 Mas quem sente escrúpulos por aquilo que come fica culpado, por não agir de acordo com a sua convicção de fé. Tudo o que não é feito a partir da convicção de fé é pecado.

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