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20/02/2019

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



Santos Francisco e Jacinta Marto

Evangelho: Mc 8, 22-26

22 Chegaram a Betsaida e trouxeram-lhe um cego, pedindo-lhe que o tocasse. 23 Jesus tomou-o pela mão e conduziu-o para fora da aldeia. Deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou: «Vês alguma coisa?» 24 Ele ergueu os olhos e respondeu: «Vejo os homens; vejo-os como árvores a andar.» 25 Em seguida, Jesus impôs-lhe outra vez as mãos sobre os olhos e ele viu perfeitamente; ficou restabelecido e distinguia tudo com nitidez. 26 Jesus mandou-o para casa, dizendo: «Nem sequer entres na aldeia.»

Comentário:

O Senhor tem atitudes que nos suscitam interrogações.

Porque é que, neste caso que o Evangelista relata,[i] conduziu o cego para fora da aldeia?

Não queria que os circunstantes assistissem ao milagre que estava a ponto de realizar?

Talvez procurasse o recato de um encontro a sós com o cego que, sabia, tinha uma fé débil que precisava ser fortalecida.

Dar a visão a um cego é, sem dúvida, um milagre extraordinário, mas consolidar a pouca fé que este tinha é um bem incomensuravelmente maior.

(AMA, Comentário sobre Mc 8, 22-26, 15.02.2017)



[i] Mc 8, 22-26

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