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28/08/2018

DIÁLOGOS COM O DIABO (13)

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Diz ele: Já fizeste as tuas orações? Já rezaste o teu rosário?

Digo eu: Estás muito preocupado com as minhas orações!

Diz ele: É só para tu veres como essas obrigações são aborrecidas, e ver se percebes que não precisas delas assim todos os dias.

Digo eu: Dou-te razão pelo menos em parte, ou seja, as obrigações são aborrecidas.

Diz ele: Vês, eu não te dizia?

Digo eu: O problema é que estás enganado. É que as orações, o rosário, não são obrigações, não são imposições, são amor em diálogo com Deus.

Diz ele: Sê verdadeiro e não me digas que rezas sempre cheio de amor e que algumas vezes não tens que te obrigar a rezar?

Digo eu: Um mentiroso a dizer a outrem para ser verdadeiro, tem graça. Mas sim, é verdade que algumas vezes tenho que me obrigar a rezar. Mas faço-o com alegria porque a oração é sempre alimento divino e sem ele não posso viver.

Diz ele: Olha que Ele, se calhar, não gosta dessas orações “obrigadas”!

Digo eu: Aí é que te enganas! Dá-lhes o valor imenso de quem não se deixou levar por ti e não desistiu da oração.

Diz ele: És um chato! Não se pode falar contigo que interpretas tudo à tua maneira.

Digo eu: E querias que interpretasse como? À tua maneira? Em tudo tento interpretar não à minha maneira mas sim à maneira d’Ele e é isso que te incomoda.

Diz ele: A mim não me incomoda nada! Tu é que tens sempre essas obrigações, porque eu não tenho nenhuma.

Digo eu: Já te disse e repito que não são obrigações. E já agora só para te incomodar, (não és só tu que incomodas), agradeço-te estas conversas porque me fazem estar mais atento à vontade d’Ele.

Diz ele: Chega! Vou-me embora!

Digo eu: Vai, mas infelizmente sei que hás-de voltar! Mas as minhas orações vão-me preparando para não te dar ouvidos e viver apenas para Ele.


Monte Real, 28 de Agosto de 2018
Joaquim Mexia Alves
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Não te esqueças da figueira amaldiçoada


Aproveita o tempo. Não te esqueças da figueira amaldiçoada. Já fazia alguma coisa: dar folhas. Como tu... – Não me digas que tens desculpas. De nada valeu à figueira – narra o Evangelista – não ser tempo de figos, quando o Senhor lá os foi buscar. – E estéril ficou para sempre. (Caminho, 354)


Voltemos ao Santo Evangelho e detenhamo-nos no que refere S. Mateus, no capítulo vigésimo primeiro. Conta-nos que Jesus, quando voltava para a cidade, teve fome. Vendo uma figueira junto do caminho, aproximou-se dela. Que alegria, Senhor, ver-te com fome, ver-te também sedento, junto do poço de Sicar!. (...)

Como te fazes compreender bem, Senhor! Como te fazes amar! Mostras-te igual a nós em tudo, excepto no pecado, para que sintamos que contigo poderemos vencer as nossas más inclinações e as nossas culpas. Efectivamente, não têm importância o cansaço, a fome, a sede, as lágrimas... Cristo cansou-se, passou fome, teve sede, chorou. O que importa é a luta – uma luta amável, porque o Senhor permanece sempre a nosso lado – para cumprir a vontade do Pai que está nos céus. (...)

Abeirou-se da figueira, mas não encontrou senão folhas. É lamentável. Não acontecerá assim também na nossa vida? Não haverá nela, infelizmente, falta de fé e de vibração de humildade, ausência de sacrifícios e de obras? Não será que apresentamos um cristianismo só de fachada e sem frutos? É terrível, porque Jesus ordena: Nunca mais nasça fruto de ti. E, imediatamente, secou a figueira. Entristece-nos esta passagem da Sagrada Escritura, ao mesmo tempo que, por outro lado, nos anima a avivar a fé, a viver conformes à fé, para que Cristo receba sempre algum lucro da nossa parte. (Amigos de Deus 201–202).

Temas para meditar e reflectir


Formação humana e cristã – 46  


Perante uma escada que se nos apresenta à frente o que fazer?

Há que subir, não é verdade, porque é a única forma de chegar ao cimo.

Custa? Talvez que umas vezes custe muito e, outras, menos, mas a verdade é que exige sempre um acto da vontade e um esforço pessoal.

Quando a idade ou qualquer deficiência nos condiciona a necessária agilidade para subir essa escada recorremos a uma ajuda. 
É normal e aconselhável.

Pois, o mesmo devemos fazer para melhor orientar a nossa vida, clarificar os objectivos principais, tomar as opções mais convenientes em cada momento.

Voltamos, portanto, mais uma vez à direcção espiritual, tema que já apreciamos algumas vezes e que, muito provavelmente, haveremos de voltar a considerar, isto pela suma importância que tem.

(AMA, reflexões)

Tratado das virtudes


Questão 67: Da duração das virtudes depois desta vida.

Art. 5 — Se algo da fé ou da esperança perdura na glória.

Parece que algo da fé ou da esperança perdura na glória.

1. — Pois, removido o próprio, fica o comum; assim, como se disse, removido o racional, permanece o vivo; e removido este, permanece o ente. Ora, a fé tem algo de comum com a beatitude, o conhecimento; e algo de próprio — o enigma, pois, a fé é um conhecimento enigmático. Logo, removido o seu enigma, resta-lhe ainda o conhecimento.

2. Demais. — A fé é um lume espiritual da alma, conforme a Escritura (Ef 1, 18): Os olhos iluminados do vosso coração para o conhecimento de Deus; ora aqui se trata do lume imperfeito, por comparação com a luz da glória, de que fala o salmista (Sl 35, 19): No teu lume veremos o lume. Ora, o lume imperfeito perdura, com a superveniência do perfeito; assim, a candeia não se extingue quando o sol nasce. Logo, parece que também o lume da fé pode coexistir com o da glória.

3. Demais. — A substância de um hábito não desaparece com a eliminação da matéria; assim, podemos conservar o hábito da liberalidade, mesmo depois que perdemos o dinheiro, se bem não a possamos exercer em acto. Ora, o objecto da fé é a Verdade primária não vista. Logo, removido aquilo pelo que vemos essa Verdade, ainda pode permanecer o hábito da fé.

Mas, em contrário, a fé é um hábito simples. Ora, o simples ou há-de desaparecer totalmente ou totalmente subsistir. Logo, como a fé não subsiste totalmente, mas desaparecerá, segundo se disse [2], conclui-se que desaparecerá totalmente.


 
SOLUÇÃO. — Alguns disseram que a esperança desaparece totalmente; mas, a fé desaparece em parte — quanto ao enigma; e subsiste em parte — quanto à substância do conhecimento. Ora, se esta opinião exprime que a fé subsiste una, não numérica, mas genericamente, é muito verdadeira. Pois, a fé convém com a visão da pátria num mesmo género, que é o conhecimento; mas, a esperança não convém genericamente com a felicidade, pois ela está para o gozo da beatitude como o movimento para o repouso final.

Se ela porém, significa que o conhecimento da fé subsistirá no céu numericamente o mesmo, isto é absolutamente impossível. Pois, removida a diferença de uma espécie, a substância genérica não permanece numericamente a mesma. Assim, removida a diferença constitutiva da brancura, não permanece a substância da cor numericamente a mesma, de modo que uma mesma cor, numericamente, fosse, ora, a brancura e, ora, a negrura. Porquanto, o género não está para a diferença como a matéria, para a forma, de modo que subsiste a substância genérica, numericamente a mesma, depois de removida a diferença; assim como, removida a forma, a substância da matéria permanece numericamente a mesma. Ora, o género e a diferença não são partes da espécie; mas assim como a espécie significa um todo material, i. é, o composto da matéria e da forma, assim também a diferença significa um todo; e o mesmo se dá com o género; mas, ao passo que este denomina o todo, enquanto sendo como que a matéria, a diferença o denomina enquanto sendo como que a forma; e por fim a espécie, enquanto uma e outra. Assim, no homem, a natureza sensitiva é como a matéria da intelectiva, pois se chama animal ao que tem natureza sensitiva; racional ao que tem a intelectiva e homem, ao que as tem a ambas. E, assim, o mesmo todo é expresso por esses três elementos, mas, não, do mesmo modo. Donde consta com clareza, que, a diferença, não designando senão o género, depois de removida a diferença à substância genérica não pode permanecer a mesma; assim, a animalidade não permanece a mesma se for diferente a alma constitutiva do animal. Por onde, não é possível que o conhecimento, numericamente o mesmo, que antes fora enigmático, venha a ser, depois, a visão plena. Donde se conclui com clareza que nada do que há na fé, numérica ou especificamente o mesmo, subsiste na pátria celeste, senão só o que for genericamente o mesmo.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — Removido o racional, já um vivente não é numericamente o mesmo, mas só genericamente, como do sobredito resulta.

RESPOSTA À SEGUNDA. — A imperfeição da luz da candeia não se opõe à perfeição da luz do sol, porque uma e outra não recai sobre o mesmo sujeito. Ao passo que a imperfeição da fé e a perfeição da glória entre si se opõem, e recaem sobre o mesmo sujeito; e, portanto não podem coexistir, assim como não o pode a claridade do ar e a sua obscuridade.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Quem perde o dinheiro não perde a possibilidade de tornar a ganhá-lo, e portanto pode subsistir convenientemente o hábito da liberalidade. Mas no estado da glória, não só desaparece actualmente o objecto da fé, que é o invisível, mas também na sua possibilidade, por causa da perene beatitude. Seria pois inútil à subsistência de tal hábito.

(Revisão da versão portuguesa por AMA)



[1] (II Sent., dist. XXXI. q. 2, a. 1, qª3).
[2] Q. 67, a. 3.

Leitura espiritual


São Josemaria

CRISTO QUE PASSA


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O sal da mortificação

Para se santificar, o cristão corrente - que não é um religioso e não se afasta do mundo, porque o mundo é o lugar do seu encontro com Cristo - não precisa de hábito externo nem sinais distintivos.
Os seus sinais são internos: a constante presença de Deus e o espírito de mortificação.
Na realidade, são uma só coisa, porque a mortificação é apenas a oração dos sentidos.

A vocação cristã é vocação de sacrifício, de penitência, de expiação. Temos de reparar pelos nossos pecados (já voltámos a cara tantas vezes para não vermos Deus!) e por todos os pecados dos homens. Precisamos de seguir de perto os passos de Cristo: trazendo sempre no nosso corpo a mortificação, a abnegação de Cristo, o seu abatimento na Cruz, para que também a vida de Jesus se manifeste nos nossos corpos.
O nosso caminho é de imolação e, nesta renúncia, encontraremos o gaudium cum pace, a alegria e a paz.

Não contemplamos o mundo com um olhar triste.
Talvez involuntariamente, prestaram um fraco serviço à catequese os biógrafos de santos que queriam encontrar a todo o custo coisas extraordinárias nos servos de Deus, logo desde os primeiros vagidos. E contam de alguns deles que na sua infância não choravam, não mamavam às sextas-feiras por mortificação...
Tu e eu nascemos a chorar, como Deus manda; e sugámos o peito da nossa mãe sem nos preocuparmos com Quaresmas nem Têmporas...

Agora, com o auxílio de Deus, aprendemos a descobrir ao longo dos dias (aparentemente sempre iguais) spatium verae penitentiae, tempo de verdadeira penitência; e nesses instantes fazemos propósitos de emendatio vitae, de melhorar a nossa vida.
Este é o caminho para nos predispormos à graça e às inspirações do Espírito Santo na alma.
E com essa graça - repito - vem o gaudium cum pace, a alegria, a paz e a perseverança no caminho.

A mortificação é o sal da nossa vida.
E a melhor mortificação é a que combate - em pequenos pormenores, durante todo o dia - a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba de vida.
Mortificações que não mortifiquem os outros, que nos tornem mais delicados, mais compreensivos, mais abertos a todos.
Tu não podes ser mortificado se és susceptível, se só vives os teus egoísmos, se dominas os outros, se não sabes privar-te do supérfluo e, por vezes, até do necessário e, enfim, se te entristeces quando as coisas não correm como tu tinhas previsto.
Serás, pelo contrário, mortificado se souberes fazer-te tudo para todos para salvar a todos.

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A fé e a inteligência

A vida de oração e de penitência e a consideração da nossa filiação divina transformam-nos em cristãos profundamente piedosos, como meninos pequenos diante de Deus.
A piedade é a virtude dos filhos e, para que o filho possa entregar-se nos braços do seu pai, há-de ser e sentir-se pequeno, necessitado. Tenho meditado com frequência na vida de infância espiritual, que não se contrapõe à fortaleza, porque requer uma vontade rija, uma maturidade bem temperada, um carácter firme e aberto.

Piedosos, portanto, como meninos; mas não ignorantes, porque cada um há-de esforçar-se, na medida das suas possibilidades, pelo estudo sério e científico da fé.
E o que é isto, senão teologia?
Piedade de meninos, sim, mas doutrina segura de teólogos.

O afã por adquirir esta ciência teológica - a boa e firme doutrina cristã - deve-se, em primeiro lugar, ao desejo de conhecer e amar a Deus.
Simultaneamente é consequência da preocupação geral da alma fiel por alcançar a mais profunda compreensão deste mundo, que é uma realização do Criador.
Com periódica monotonia, há pessoas que procuram ressuscitar uma suposta incompatibilidade entre a fé e a ciência, entre a inteligência humana e a Revelação divina.
Tal incompatibilidade só pode surgir, e só na aparência, quando não se entendem os termos reais do problema.

Se o mundo saiu das mãos de Deus, se Ele criou o homem à sua imagem e semelhança e lhe deu uma chispa da sua luz, o trabalho da inteligência deve ser - embora seja um trabalho duro - desentranhar o sentido divino que naturalmente já têm todas as coisas.
E, com a luz da fé, compreendemos também o seu sentido sobrenatural, que resulta da nossa elevação à ordem da graça.
Não podemos admitir o medo da ciência, visto que qualquer trabalho, se é verdadeiramente científico, tende para a verdade.
E Cristo disse: Ego sum veritas.
Eu sou a verdade.

O cristão precisa de ter fome de saber.
Desde o estudo dos saberes mais abstractos até à habilidade do artesão, tudo pode e deve conduzir a Deus.
Efectivamente não há tarefa humana que não seja santificável, motivo para a nossa própria santificação e oportunidade para colaborar com Deus na santificação dos que nos rodeiam.
A luz dos seguidores de Jesus Cristo não deve estar no fundo do vale, mas no cume da montanha para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus.

Trabalhar assim é oração.
Estudar assim é oração. Investigar assim é oração.
Nunca saímos afinal do mesmo: tudo é oração, tudo pode e deve levar-nos a Deus, alimentar a nossa intimidade contínua com Ele, da manhã à noite.
Todo o trabalho honrado pode ser oração e todo o trabalho que é oração é apostolado.
Deste modo, a alma fortalece-se numa unidade de vida simples e forte.

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A esperança do Advento

Nada mais queria dizer-vos neste primeiro domingo do Advento, quando já começamos a contar os dias que nos aproximam do Natal do Salvador.
Vimos a realidade da vocação cristã, ou seja, como o Senhor confiou em nós para levar as almas à santidade, para as aproximar d'Ele, para as unir à Igreja e estender o reino de Deus a todos os corações. O Senhor quer-nos entregues, fiéis, dedicados, com amor. Quer-nos santos, muito seus.

Por um lado, a soberba, a sensualidade e o tédio, o egoísmo; por outro, o amor, a entrega, a misericórdia, a humildade, o sacrifício, a alegria.
Tens de escolher.
Foste chamado a uma vida de fé, esperança e caridade.
Não podes cruzar os braços e refugiar-te num medíocre isolamento.

Em certa ocasião, vi uma águia encerrada numa jaula de ferro. Estava suja e meia depenada.
Tinha entre as garras um pedaço de carne podre.
Pensei então no que seria de mim se abandonasse a vocação recebida de Deus.
Tive pena daquele animal solitário, enjaulado, que tinha nascido para subir muito alto e olhar de frente o Sol.
Podemos ascender até às humildes alturas do amor de Deus, do serviço a todos os homens.
Para isso, porém, é preciso que não haja na alma recantos escondidos, onde não possa entrar o sol de Jesus Cristo.
Temos de deitar fora todas as preocupações que nos afastem d'Ele; e assim terás Cristo na tua inteligência, Cristo nos teus lábios, Cristo no teu coração, Cristo nas tuas obras.
Toda a vida - o coração e as obras, a inteligência e as palavras - cheia de Deus.

Olhai e levantai as vossas cabeças porque está próxima a vossa redenção, lemos no Evangelho.
O tempo do Advento é o tempo da esperança.
Todo o panorama da nossa vocação cristã, a unidade de vida que tem como nervo a presença de Deus, Nosso Pai, pode e deve ser uma realidade diária.

Invoca comigo Nossa Senhora, e imagina como passaria Ela aqueles meses à espera do Filho que havia de nascer.
E Nossa Senhora, Santa Maria, fará com que sejas alter Christus, ipse Christus, outro Cristo, o próprio Cristo.

(cont)


Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?





Evangelho e comentário


 
Santo Agostinho – Doutor da Igreja

Evangelho: Mt 23, 23-26

23 Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho e desprezais o mais importante da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade! Devíeis praticar estas coisas, sem deixar aquelas. 24 Guias cegos, que filtrais um mosquito e engolis um camelo! 25 Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, quando por dentro estão cheios de rapina e de iniquidade! 26 Fariseu cego! Limpa antes o interior do copo, para que o exterior também fique limpo.

Comentário:

Talvez que ao ler este trecho do Evangelho tenhamos de considerar a necessidade de um exame ao nosso comportamento.

É verdade... consideramos o comportamento dos fariseus no tempo de Cristo repugnante ou pelo menos pouco recomendável, mas será que nós não teremos por vezes essa mesma tendência de nos agarrarmos às coisas menores, aos detalhes de escassa importância desprezando o que realmente interessa para cumprir-mos em tudo a Vontade de Deus?


(AMA, comentário sobre Mt 23, 23-26, 2015.08.25)