Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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16/07/2018
Tens de ser fermento
Dentro da grande multidão humana – interessam-nos todas as almas –
tens de ser fermento, para que, com a ajuda da graça divina e com a tua
correspondência, actues em todos os lugares do mundo como a levedura que dá
qualidade, que dá sabor, que dá volume, com o fim de que depois o pão de Cristo
possa alimentar outras almas. (Forja,
973)
Uma grande multidão acompanhara Jesus. Nosso Senhor ergue os olhos
e pergunta a Filipe: Onde compraremos pão para dar de comer a toda esta gente?.
Fazendo um cálculo rápido, Filipe responde: Duzentos dinheiros de pão não
bastam para cada um receber um pequeno bocado. Como não dispõem de tanto
dinheiro, lançam mão de uma solução caseira. Diz-lhe um dos seus discípulos,
André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e
dois peixes, mas que é isto para tanta gente.
Nós queremos seguir o Senhor e desejamos difundir a sua Palavra.
Humanamente falando, é lógico que também perguntemos a nós mesmos: mas que
somos nós para tanta gente? Em comparação com o número de habitantes da Terra,
ainda que nos contemos por milhões, somos poucos. Por isso, temos de
considerar-nos como uma pequena levedura, preparada e disposta a fazer o bem à
humanidade inteira, recordando as palavras do Apóstolo: Um pouco de levedura
fermenta toda a massa, transforma-a. Precisamos, portanto, de aprender a ser
esse fermento, essa levedura, para modificar e transformar as multidões.
Se meditarmos com sentido espiritual no texto de S. Paulo,
compreenderemos que temos de trabalhar em serviço de todas as almas. O
contrário seria egoísmo. Se olharmos para a nossa vida com humildade, veremos
claramente que o Senhor nos concedeu talentos e qualidades, além da graça da
fé. Nenhum de nós é um ser repetido. O Nosso Pai criou-nos um a um, repartindo
entre os seus filhos diverso número de bens. Pois temos de pôr esses talentos,
essas qualidades, ao serviço de todos; temos de utilizar esses dons de Deus
como instrumentos para ajudar os homens a descobrirem Cristo. (Amigos de Deus, nn. 256–258)
Evangelho e comentário
Nossa Senhora do
Carmo
Evangelho: Mt 10, 34 - 11, 1
34
Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada.
1
Quando Jesus acabou de dar estas instruções aos doze discípulos, partiu dali, a
fim de ir ensinar e pregar nas suas cidades.
Comentário:
A
Liturgia apresenta-nos hoje o último versículo do capítulo 10 e o primeiro do
capítulo 11 do Evangelho escrito por São Mateus.
Acaba,
por assim dizer, o longo discurso de instruções para a missão de Apóstolos com
uma frase lapidar.
Ele
próprio declara que traz a espada ou seja, que a salvação dos homens não será
feita sem luta – por vezes bem acesa – entre os inimigos do Reino de Deus e
aqueles que o querem receber sem olhar a dificuldades e sacrifícios.
Por
outras palavras, diz-lhes que a missão que os espera será dura e, por vezes,
exigente até à morte mas que, a implantação do Reino de Deus será levada a cabo
e que, de alguma forma, se cumprirá o Seu desejo, de haja «um só rebanho e um só pastor».
A
espada significa exactamente esse corte definitivo e irreversível dos que que
não aceitarem a condição necessária para a salvação: o cumprimento – em tudo –
da vontade de Deus.
(AMA,
comentário sobre Mt 10, 34 - 11, 1. 16.04.2018)
Temas para reflectir e meditar
Uma disposição no nosso
Horário/Calendário assume uma importância de primeira ordem: o levantar-se da
cama, à hora prevista, sem demoras.
Também conhecido como o
"minuto heróico", já que por vezes exige esforço decidido, é a melhor
forma de começar o dia.
Começar bem o dia, supõe,
pelo menos, três actos fundamentais:
O já mencionado
"minuto heróico", levantar-se prontamente conforme o programado;
O elevar o pensamento a
Deus em acção de graças pelo descanso concedido;
O oferecimento a Deus do
dia que começa, com todos os seus trabalhos, preocupações e alegrias.
Convém compor uma fórmula
breve e simples de reter e, deste modo, será mais fácil não nos esquecermos de
cumprir o que se recomenda para começar o nosso dia como cristãos.
De facto, muitas coisas
dependem desses primeiros minutos já que se começamos bem e com as ajudas do
Anjo da Guarda podemos esperar ter ânimo para fazer o que tem de ser feito e o
melhor possível porque, como o oferecemos ao Senhor, recordaremos que temos de
oferecer boas obras - por simples que possam ser -, mas, bem feitas, acabadas
com esmero e verdadeiro empenho.
(AMA,
reflexões)
Diálogos apostólicos
Pergunto:
3. Os pais devem permitir
qualquer comportamento?
Respondo:
Não, não. Devem
impulsionar as boas acções e corrigir as más. Mas esta correcção faz-se
precisamente procurando o bem do filho, a quem se ama com os seus defeitos.
Defeitos esses que convirá reduzir para o bem de todos. Por outro lado, os pais
tão pouco devem intervir em todos os erros pois um rigor excessivo seria
contraproducente. Às vezes há que aplicar a tolerância.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?