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Temas para reflectir e meditar


Formação humana e cristã - 2

Todos temos alguma vez experimentado organizar a nossa vida de forma a melhor aproveitar o tempo e a estabelecer prioridades, ou, talvez, definir aqueles afazeres que consideramos basilares - até fundamentais - para o equilíbrio que desejamos ter na nossa vida de cristãos.
Para obstar à tentação de elaborar algo que se pretenda completo tocando todos os detalhes - não observaríamos nem a metade - friso, uma vez mais, o auxílio precioso que podemos obter do nosso director espiritual na definição do que mais convirá em cada momento.

Não há realmente, uma como que “tabela” definida das prioridades porque a importância de cada acção depende do que representa para cada um.
Repete-se a nota: cada um, ouvido o director espiritual, verá a que melhor lhe convém.

(AMA, reflexões)

Evangelho e comentário


Tempo comum


Evangelho: Mc 6, 7-13

7  Chamou os Doze, começou a enviá-los dois a dois e deu-lhes poder sobre os espíritos malignos. 8 Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser um cajado: nem pão, nem alforge, nem dinheiro no cinto; 9 que fossem calçados com sandálias e não levassem duas túnicas. 10 E disse-lhes também: «Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali. 11 E se não fordes recebidos numa localidade, se os seus habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles.» 12 Eles partiram e pregavam o arrependimento, 13 expulsavam numerosos demónios, ungiam com óleo muitos doentes e curavam-nos.

Comentário:
Jesus envia os Seus discípulos dois a dois porque, tratando-se de uma primeira missão melhor é estar acompanhado (duas cabeças pensam melhor que uma só) do que ter de tomar decisões sozinho.

Além do mais procura criar neles um sentido colegial, isto é, de partilha de tarefas e encargos, de responsabilidades e tarefas a desenvolver.

Mais tarde, ver-se-á como é útil este “colégio de apóstolos” que, ainda hoje – na pessoa do Papa e os seus assistentes da cúria – tomam muitas das suas decisões em conjunto contribuindo cada um com o seu saber e conhecimentos e as qualidades particulares que uns terão diferentes e mais próprias para tarefas específicas.


(AMA, comentário sobre MC 6, 7-13, 01.02.2018)


Que a tua vida não seja uma vida estéril


Que a tua vida não seja uma vida estéril. – Sê útil. – Deixa rasto. – Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor. Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. – E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração. (Caminho, 1)

Se cedesses à tentação de perguntar a ti mesmo: quem me manda a mim meter-me nisto? teria de responder-te: manda-to, pede-to o próprio Cristo. A messe é grande e os operários são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe. Não digas, comodamente: eu para isto não sirvo; para isto já há outros; não estou feito para isto... Não. Para isto não há outros. Se tu pudesses falar assim, todos podiam dizer a mesma coisa. O pedido de Cristo dirige-se a todos e cada um dos cristãos. Ninguém está dispensado: nem por razões de idade, nem de saúde, nem de ocupação. Não há desculpas de nenhum género. Ou produzimos frutos de apostolado ou a nossa fé será estéril.

Além disso, quem disse que para falar de Cristo, para difundir a sua doutrina, era preciso fazer coisas especiais, fora do comum? Faz a tua vida normal; trabalha onde estás a trabalhar, procurando cumprir os deveres do teu estado, acabar bem o que é próprio da tua profissão ou do teu ofício, superando-te, melhorando-te dia-a-dia. Sê leal, compreensivo com os outros e exigente contigo mesmo. Sê mortificado e alegre. Será esse o teu apostolado. E, sem saberes porquê, tendo perfeita consciência das tuas misérias, os que te rodeiam virão ter contigo e, numa conversa natural, simples – à saída do trabalho, numa reunião familiar, no autocarro, ao dar um passeio, em qualquer parte – falareis de inquietações que em todas as almas existem, embora às vezes alguns não queiram dar por isso. Mas cada vez as perceberão melhor, desde que comecem a procurar Deus a sério. (Amigos de Deus, 272–273)

Perguntas e respostas


A ÉTICA

B. OS PRINCÍPIOS ÉTICOS

2. Quais são os grandes princípios éticos?

Há vários modos de expressá-los. 
Pode dizer-se que são estes:

Faz o bem e evita o mal.
Não queiras para outro o que não queres para ti.
Não ajas contrariamente à natureza humana.
Deve-se favorecer a dignidade humana.
Nem tudo vale.
O mal não deve fazer-se nem para conseguir um bem.

Pequena agenda do cristão

DOMINGO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?