Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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13/05/2018
Temas para reflectir e meditar
Santíssima Virgem
Como poderíamos tomar parte no sacrifício sem recordar e invocar a Mãe do Soberano Sacerdote e da Vítima?
Nossa Senhora participou muito intimamente no sacerdócio do seu Filho durante a Sua vida terrestre, para que esteja ligada para sempre ao exercício do Seu sacerdócio.
Como estava presente no Calvário, está presente na Missa, que é um prolongamento do Calvário.
Na Cruz assistia ao seu Filho oferecendo-O ao Pai; no altar, assiste à Igreja que se oferece a si mesma com a sua Cabeça, cujo sacrifício renova.
Ofereçamo-nos a Jesus por meio de Nossa Senhora.
Como poderíamos tomar parte no sacrifício sem recordar e invocar a Mãe do Soberano Sacerdote e da Vítima?
Nossa Senhora participou muito intimamente no sacerdócio do seu Filho durante a Sua vida terrestre, para que esteja ligada para sempre ao exercício do Seu sacerdócio.
Como estava presente no Calvário, está presente na Missa, que é um prolongamento do Calvário.
Na Cruz assistia ao seu Filho oferecendo-O ao Pai; no altar, assiste à Igreja que se oferece a si mesma com a sua Cabeça, cujo sacrifício renova.
Ofereçamo-nos a Jesus por meio de Nossa Senhora.
(P. Bernardot, La Virgen en mi vida, Barcelona 1947, pg. 233, trad ama)
Evangelho e comentário
Ascensão do Senhor
Evangelho: Mc 16, 15-20
15 E disse-lhes: «Ide por todo o mundo, e pregai o
Evangelho a toda a criatura.16 Quem crer e for baptizado, será
salvo; mas quem não crer, será condenado.17 Eis os milagres que
acompanharão os que crerem: Expulsarão os demónios em Meu nome, falarão novas
línguas,18 pegarão em serpentes e, se beberem alguma coisa
mortífera, não lhes fará mal; imporão as mãos sobre os doentes, e serão curados».19 O
Senhor, depois de assim lhes ter falado, elevou-Se ao céu e foi sentar-Se à
direita do Pai.20 Eles, tendo partido, pregaram por toda a parte,
cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os milagres que a
acompanhavam.
Comentário:
Que felicidade teres partido para o
Céu!, não me canso de pensar. Indo ficaste connosco, comigo, para sempre. Na
presença viva e real na Sagrada Eucaristia que é o meu alimento, a minha força,
o manancial onde bebo a água da vida eterna.
Tenho-te aqui como nenhum dos Teus
Apóstolos Te teve; eles tinham a Tua companhia, gozavam da Tua presença, ouviam
as Tuas palavras, viam os Teus gestos.
Eu, pelo contrário, tenho isso tudo,
ouço-Te no meu coração quando me falas, sinto as inspirações que constantemente
sopras no meu entendimento e, finalmente, recebo-Te todo inteiro, em Corpo,
Alma e Divindade tal como estás no Céu para onde subiste!
(ama, Meditação sobre Mc 16, 15-20, 06.02.2018)
Tratado da vida de Cristo 202
Questão
63: Do efeito dos sacramentos que é o carácter
Em seguida devemos tratar de outro
efeito dos sacramentos que é o carácter. E nesta questão discutem-se seis
artigos:
Art. 1 — Se os sacramentos imprimem
algum carácter na alma.
Art. 2 — Se o carácter é um poder
espiritual.
Art. 3 — Se o carácter sacramental é o
carácter de Cristo.
Art. 4 — Se o carácter está nas
potências da alma como no seu sujeito.
Art. 5 — Se o carácter existe na alma
indelevelmente.
Art. 6 — Se todos os sacramentos da
lei nova imprimem carácter.
Art.
1 — Se os sacramentos imprimem algum carácter na alma.
O primeiro discute-se assim. — Parece
que o sacramento não imprime nenhum carácter na alma.
1. — Pois, carácter significa um sinal
de certo modo distintivo. Ora, a distinção entre os membros de Cristo e os
outros se faz pela predestinação eterna, que nada implica no predestinado,
mas só em Deus predestinante, como se estabeleceu na Primeira Parte. Assim, diz
o Apóstolo: O fundamento de Deus está firme, o qual tem este selo - o Senhor
conhece aos que são dele. Logo, os sacramentos não imprimem carácter na alma.
2. Demais. — O carácter é um sinal
distintivo. Ora, o sinal, como diz Agostinho, apresenta uma espécie aos
sentidos para causar o conhecimento de outra coisa no intelecto. Ora, nada há
na alma que introduza alguma espécie nos sentidos. Logo, parece que na alma não
imprimem os sacramentos nenhum carácter.
3. Demais. — Assim como pelo sacramento
da lei nova distingue-se o fiel do infiel, assim também pelos da lei antiga.
Ora, os sacramentos da lei antiga não imprimiam nenhum caráter na alma, por
isso o Apóstolo lhes chama justiça da carne. Logo parece que nem os
sacramentos da lei antiga. Mas, em contrário, o Apóstolo: O que nos ungiu é
Deus o qual também nos selou e deu em nossos corações a prenda do Espírito.
Ora, o carácter nada mais importa senão um certo sinalamento. Logo, parece que
Deus com os seus sacramentos imprime em nós um carácter.
SOLUÇÃO. — Como do sobre dito se
colhe, os sacramentos da lei nova se ordenam a dois fins: são remédios contra
os pecados e aperfeiçoam a alma no concernente ao culto de Deus segundo o rito
da vida cristã. Ora, todos os que se destinam a um determinado fim costumam
ser para isso sinalados; assim os soldados que eram adscritos à milícia
antigamente costumavam ser marcados com certos caracteres corpóreos, por serem
destinados a um fim material, Ora, como os homens pelos sacramentos são
destinados ao fim espiritual de adorar a Deus, resulta por consequência que por
eles os fieis são sinalados por um certo carácter espiritual. Por isso diz
Agostinho: Se o que não cumpre os seus deveres militares, apesar de ter o carácter
da milícia impresso no seu corpo, arrepende-se do seu procedimento e se, cheio
de medo, pedir a clemência do Imperador e derramando-se em súplicas e pedindo
perdão, começar a militar, porventura, tendo sido perdoado e estando em regra,
vão – no privar do seu carácter em vez de reconhecidamente o aprovarem? Ora,
por acaso serão menos impressos os sacramentos cristãos que essa nota material?
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. —
Os fiéis de Cristo são por certo destinados ao prêmio da glória futura pelo
sinal da predestinação divina. Mas são destinados aos atos convenientes à
Igreja presente por um certo sinal espiritual que lhes é impresso e que se
chama carácter.
RESPOSTA À SEGUNDA. — O carácter
impresso na alma tem natureza de sinal enquanto impresso por um sacramento
sensível; pois sabemos que nos foi impresso o carácter batismal por termos
sidos lavados sensivelmente pela água. Contudo, também pode chamar-se carácter
ou sinal, por uma certa semelhança, tudo o que torna um ser semelhante a outro,
ou distingue um de outro, mesmo se não o for sensivelmente. Assim Cristo é
chamado figura ou carácter da substância paterna, pelo Apóstolo.
RESPOSTA À TERCEIRA. — Como dissemos,
os sacramentos da lei antiga não tinham em si nenhuma virtude espiritual para
produzir algum efeito espiritual. Por isso, nesses sacramentos, não era necessário
nenhum carácter espiritual, mas bastava-lhe a circunscisão no corpo, a que o
Apóstolo chama sinal.
Art. 6 — Se os sacramentos da lei
antiga causavam a graça.
O sexto discute-se assim. – Parece que
os sacramentos da lei antiga causavam a graça.
1. Pois como dissemos. os sacramentos
da lei nova tiram a sua eficácia da fé na Paixão de Cristo. Ora, a fé na Paixão
de Cristo existia na lei antiga, como em a nova, conforme diz o Apóstolo: Pois,
nós temos um mesmo espírito de fé. Logo, assim como os sacramentos da lei nova
conferem a graça, assim também os da lei antiga a cumpriam.
2. Demais. — A santificação não se faz
senão pela graça. Ora, pelos sacramentos da lei antiga os homens eram santificados,
como lemos na Escritura: Como Moisés santificasse Arão e seus filhos nos seus
vestidos, etc. Logo, parece que os sacramentos da lei antiga conferiam a
graça.
3. Demais. — Beda diz: A circuncisão,
na vigência da lei, exercia a mesma cura salutar contra o ferimento do pecado
original, que costuma exercer o baptismo no tempo da graça revelada. Ora, o
batismo confere a graça. Logo, também a conferia a circuncisão; e pela mesma
razão os outros sacramentos da lei nova, assim o era a circuncisão aos sacramentos
da lei antiga. Por isso diz o Apóstolo: Protesto a todo homem que se
circuncida, que está obrigado a guardar toda a lei.
Mas, em contrário. o Apóstolo:
Tornai-vos outra vez aos rudimentos fracos e pobres? E a Glosa: Isto é, à lei,
chamada fraca porque não justifica perfeitamente. Logo os sacramentos da lei
antiga não conferiam a graça.
Não se pode dizer que os
sacramentos da lei antiga conferissem a graça justificante por si mesma, isto
é, por virtude própria, porque então a paixão de Cristo não seria necessária,
segundo aquilo do Apóstolo: Se a justiça é pela lei, segue-se que morreu Cristo
em vão. – Mas nem se pode dizer que da paixão de Cristo tenham a virtude de
conferir a graça justificante. Pois, como do sobredito se infere, a virtude da
paixão de Cristo se nos aplica pela fé e pelos sacramentos, mas diferentemente.
Assim a continuidade fundada na fé resulta de um ato da alma; ao passo que a
fundada nos sacramentos resulta do uso exterior das coisas. Ora, nada impede ao
que é posterior no tempo mover, antes de existir, enquanto tem precedência, por
um ato da alma; assim o fim, posterior no tempo, move o agente, enquanto
apreendido e desejado por ele. Mas, o ainda não existente como realidade da
natureza, não move pelo uso que disso se faça; por isso a causa eficiente não
pode ser posterior na sua existência pela ordem de duração, como a causa final.
Assim, pois, é manifesto, que da paixão de Cristo, causa da justificação
humana, convenientemente deriva a justificativa para os sacramentos da lei
nova, mas não para os da lei antiga. E, contudo pela fé da paixão de Cristo
foram justificados os antigos Patriarcas, como o somos nós. Pois, os
sacramentos da lei antiga eram uma quase manifestação dessa fé, enquanto
significavam a paixão de Cristo e os seus efeitos. - Por onde é claro que os
sacramentos da lei antiga não tinham em si nenhuma virtude pela qual pudessem
conferir a graça justificante: mas somente significavam a fé, pela qual se
operava a justificação.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO.
— Os antigos Patriarcas tinham fé na paixão futura de Cristo, a qual, enquanto
já apreendida pela alma, podia justificar. Ao passo que nós temos fé na Paixão
de Cristo consumada, que pode justificar mesmo pelo uso real das coisas
sacramentais, como se disse.
RESPOSTA À SEGUNDA. — Essa
santificação era figurada; pois, os sacramentos da lei antiga se consideravam
como santificantes por serem aplicados ao culto divino conforme o dito dessa
lei, que toda se ordenava a figurar a paixão de Cristo.
RESPOSTA À TERCEIRA. — Muitas foram as
opiniões a respeito da circuncisão. Assim, certos disseram que não era pela
circuncisão conferida a graça, mas apenas delido o pecado. – Isto, porém não é
admissível, porque o homem não é justificado do pecado senão pela graça,
segundo aquilo do Apóstolo: Tendo sido justificados gratuitamente por sua
graça. Por isso opinavam outros que pela circuncisão era conferida a graça,
quanto aos seus efeitos de removerem a culpa, mas não quanto aos efeitos
positivos dela. - Mas também esta opinião é falsa. Pois, a circuncisão dava às
crianças a faculdade de chegar à glória, que é o último efeito positivo da
graça. E, além disso, segundo a ordem da causa formal, os efeitos positivos
têm naturalmente prioridade sobre os privativos, embora o contrário se dê segundo
a ordem da causa material; pois, a forma não exclui a privação, senão
informando o sujeito.
E por isso outros dizem que a
circuncisão conferia a graça mesmo quanto a um certo efeito positivo, que é
tornar digno da vida. eterna: mas não porque reprimisse a concupiscência, que
excita a pecar. E assim me pareceu algum tempo. - Mas, mais atentamente refletindo,
verifiquei que também isto não é verdadeiro; porque uma graça mínima pode
resistir a qualquer concupiscência e merecer a vida eterna. Por onde e melhor,
devemos concluir que a circuncisão era só o sinal da fé justificante. Donde o
dizer o Apóstolo: que Abraão recebeu o sinal da circuncisão como selo da
justiça da fé. Por isso a circuncisão conferia a graça, enquanto sinal da
futura paixão de Cristo, como a seguir se dirá.
Nota: Revisão da versão portuguesa por
ama.
Leitura espiritual
Segundo a edição de 1562
PRÓLOGO
CAPÍTULO 20/21
28.
Ve de los deleites tan gran ceguedad, y cómo con ellos compra trabajo, aun para
esta vida, y desasosiego. ¡Qué inquietud! ¡Qué poco contento! ¡Qué trabajar en
vano!
Aquí
no sólo las telarañas ve de su alma y las faltas grandes, sino un polvito que
haya, por pequeño que sea, porque el sol está muy claro; y así, por mucho que
trabaje un alma en perfeccionarse, si de veras la coge este Sol, toda se ve muy
turbia. Es como el agua que está en un vaso, que si no le da el sol está muy
claro; si da en él, vese que está todo lleno de motas. Al pie de la letra es
esta comparación. Antes de estar el alma en este éxtasis, parécele que trae
cuidado de no ofender a Dios y que conforme a sus fuerzas hace lo que puede;
mas llegada aquí, que le da este sol de justicia que la hace abrir los ojos, ve
tanta motas, que los querría tornar a cerrar; porque aún no es tan hija de esta
águila caudalosa, que pueda mirar este sol de en hito en hito; mas, por poco
que los tenga abiertos, vese toda turbia. Acuérdase del verso que dice; ¿Quién será
justo delante de Ti?.
29.
Cuando mira este divino sol, deslúmbrale la claridad. Como se mira a sí, el
barro la tapa los ojos: ciega está esta palomita. Así acaece muy muchas veces
quedarse así ciega del todo, absorta, espantada, desvanecida de tantas
grandezas como ve.
Aquí
se gana la verdadera humildad, para no se le dar nada de decir bienes de sí, ni
que lo digan otros. Reparte el Señor del huerto la fruta y no ella, y así no se
le pega nada a las manos. Todo el bien que tiene va guiado a Dios. Si algo dice
de sí, es para su gloria.
Sabe
que no tiene nada él allí y, aunque quiera, no puede ignorarlo, porque lo ve
por vista de ojos, que, mal que le pese, se los hace cerrar a las cosas del
mundo, y que los tenga abiertos para entender verdades.
CAPÍTULO 21
1.
Pues acabando en lo que iba, digo que no ha menester aquí consentimiento de
esta alma; ya se le tiene dado, y sabe que con voluntad se entregó en sus manos
y que no le puede engañar, porque es sabedor de todo. No es como acá, que está
toda la vida llena de engaños y dobleces: cuando pensáis tenéis una voluntad ganada,
según lo que os muestra, venís a entender que todo es mentira. No hay ya quien
viva en tanto tráfago, en especial si hay algún poco de interés.
¡Bienaventurada
alma que la trae el Señor a entender verdades! ¡Oh, qué estado éste para los
reyes! ¡Cómo les valdría mucho más procurarle, que no gran señorío! ¡Qué
rectitud habría en el reino!
¡Qué
de males se excusarían y habrían excusado! Aquí no se teme perder vida ni honra
por amor de Dios. ¡Qué gran bien éste para quien está más obligado a mirar la
honra del Señor, que todos los que son menos, pues han de ser los reyes a quien
sigan! Por un punto de aumento en la fe y de haber dado luz en algo a los herejes,
perdería mil reinos, y con razón. Otro ganar es. Un reino que no se acaba. Que
con sola una gota que gusta un alma de esta agua de él, parece asco todo lo de
acá. Pues cuando fuere estar engolfada en todo ¿qué será?
2.
¡Oh Señor! Si me dierais estado para decir a voces esto, no me creyeran, como
hacen a muchos que lo saben decir de otra suerte que yo; mas al menos
satisficiérame yo. Paréceme que tuviera en poco la vida por dar a entender una
sola verdad de éstas; no sé después lo que hiciera, que no hay que fiar de mí.
Con ser la que soy, me dan grandes ímpetus por decir esto a los que mandan, que
me deshacen. De que no puedo más, tórnome a Vos, Señor mío, a pediros remedio
para todo; y bien sabéis Vos que muy de buena gana me desposeería yo de las
mercedes que me habéis hecho, con quedar en estado que no os ofendiese, y se
las daría a los reyes; porque sé que sería imposible consentir cosas que ahora
se consienten, ni dejar de haber grandísimos bienes.
3.
¡Oh Dios mío! Dadles a entender a lo que están obligados, pues los quisisteis
Vos señalar en la tierra de manera, que aun he oído decir hay señales en el
cielo cuando lleváis a alguno. Que, cierto, cuando pienso esto, me hace devoción
que queráis Vos, Rey mío, que hasta en esto entiendan os han de imitar en vida,
pues en alguna manera hay señal en el cielo, como cuando moristeis Vos, en su
muerte.
4.
Mucho me atrevo. Rómpalo vuestra merced si mal le parece, y crea se lo diría
mejor en presencia, si pudiese o pensase me han de
creer,
porque los encomiendo a Dios mucho, y querría me aprovechase. Todo lo hace
aventurar la vida, que deseo muchas veces estar sin ella, y era por poco precio
aventurar a ganar mucho.
Porque
no hay ya quien viva, viendo por vista de ojos el gran engaño en que andamos y
la ceguedad que traemos.
5.
Llegada un alma aquí, no es sólo deseos los que tiene por Dios; Su Majestad la
da fuerzas para ponerlos por obra. No se le pone cosa delante, en que piense le
sirve, a que no se abalance; y no hace nada, porque -como digo- ve claro que no
es todo nada, sino contentar a Dios. El trabajo es que no hay qué se ofrezca a
las que son de tan poco provecho como yo. Sed Vos, Bien mío, servido venga
algún tiempo en que yo pueda pagar algún cornado de lo mucho que os debo.
Ordenad Vos, Señor, como fuereis servido,
cómo
esta vuestra sierva os sirva en algo. Mujeres eran otras y han
hecho
cosas heroicas por amor de Vos. Yo no soy para más de parlar, y así no queréis
Vos, Dios mío, ponerme en obras. Todo se va en palabras y deseos cuanto he de
servir, y aun para esto no tengo libertad, porque por ventura faltara en todo.
Fortaleced Vos mi alma y disponedla primero, Bien de todos los bienes y Jesús mío,
y ordenad luego modos cómo haga algo por Vos, que no hay ya quien sufra recibir
tanto y no pagar nada. Cueste lo que costare, Señor, no queráis que vaya
delante de Vos tan vacías las manos, pues conforme a las obras se ha de dar el
premio. Aquí está mi vida, aquí está mi honra y mi voluntad; todo os lo he
dado, vuestra soy, disponed de mí conforme a la vuestra. Bien veo yo, mi Señor,
lo poco que puedo; mas llegada a Vos, subida en esta atalaya adonde se ven
verdades, no os apartando demí, todo lo podré; que si os apartáis, por poco que
sea, iré adonde estaba, que era al infierno.
6.
¡Oh, qué es un alma que se ve aquí, haber de tornar a tratar con todos, a mirar
y ver esta farsa de esta vida tan mal concertada, a gastar el tiempo en cumplir
con el cuerpo, durmiendo y comiendo!
Todo
la cansa, no sabe cómo huir, vese encadenada y presa.
Entonces
siente más verdaderamente el cautiverio que traemos con los cuerpos, y la
miseria de la vida. Conoce la razón que tenía San Pablo de suplicar a Dios le
librase de ella. Da voces con él. Pide a Dios libertad, como otras veces he
dicho; mas aquí es con tan gran ímpetu muchas veces, que parece se quiere salir
el alma del cuerpo a buscar esta libertad, ya que no la sacan. Anda como
vendida en tierra ajena, y lo que más la fatiga es no hallar muchos que se quejen
con ella y pidan esto, sino lo más ordinario es desear vivir.
¡Oh,
si no estuviésemos asidos a nada ni tuviésemos puesto nuestro contento en cosa
de la tierra, cómo la pena que nos daría vivir siempre sin él templaría el
miedo de la muerte con el deseo de gozar de la vida verdadera!
SANTA TERESA DE JESÚS O DE ÁVILA
Bendita és tu, entre todas as mulheres!
Olha para a Virgem Santíssima, e
observa como vive a virtude da lealdade: quando Isabel precisa d'Ela, diz o
Evangelho que vai "cum festinatione",
com pressa, com alegria. Aprende! (Sulco, 371)
Agora,
menino amigo, espero que já saibas desembaraçar-te. Acompanha, alegremente,
José e Santa Maria... e ficarás a par das tradições da Casa de David.
Ouvirás
falar de Isabel e de Zacarias, enternecer-te-ás com o amor puríssimo de José e
baterá com mais força o teu coração, cada vez que pronunciarem o nome do Menino
que há-de nascer em Belém...
Caminhamos,
apressadamente, em direcção às montanhas, até uma aldeia da tribo de Judá (Lc I, 39).
Chegamos.
– É a casa onde vai nascer João Baptista. – Isabel aclama, agradecida, a Mãe do
Redentor: Bendita és tu, entre todas as mulheres, e bendito é o fruto do teu
ventre! – A que devo eu tamanho bem, que venha visitar-me a Mãe do meu Senhor? (Lc I, 42 e 43).
O
Baptista, ainda por nascer, estremece... (Lc
I, 41)... A humildade de Maria
verte-se no Magnificat... E tu e eu, que somos – que éramos – uns soberbos,
prometemos ser humildes. (Santo Rosário, 2º mistério gozoso)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Lembrar-me:
Cultivar a Fé
São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?