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13/02/2018

Maria, Rainha da Paz

Maria, Regina pacis, Rainha da Paz, porque tiveste fé e acreditaste que se cumpriria o anúncio do Anjo, ajuda-nos a aumentar a Fé, a sermos firmes na Esperança, a aprofundar o Amor. Porque é isso que quer hoje de nós o teu Filho, ao mostrar-nos o seu Sacratíssimo Coração. (Cristo que passa, 170).

Característica evidente de um homem de Deus, de uma mulher de Deus, é a paz na alma: tem "a paz" e dá "a paz" às pessoas com quem convive. (Forja, 649).


Não é lícito escudar-se em razões aparentemente piedosas para espoliar os outros do que lhes pertence: Se alguém diz: "Eu amo a Deus" mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Mas também se engana a si mesmo quem regateia ao Senhor o amor e a reverência – a adoração – que lhe são devidos como Criador e nosso Pai; a quem se nega a obedecer aos seus mandamentos com a falsa desculpa de que algum deles é incompatível com o serviço dos homens claramente adverte S. João que nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: Se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque o amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. (Amigos de Deus, n. 166)

Temas para meditar e reflectir

Inquietação


Deixar que a inquietação - seja porque motivo for nos domine o espírito ou até nos tire o sono, não é tão incomum como pode julgar-se.

É difícil combater este estado de espírito e embora todos os conselhos vão no sentido de procurar uma ocupação ou outros pensamentos, nem sempre resulta.

Há, no entanto, algo que resulta: Pedir auxílio ao Anjo da Guarda.

Sei-o, por experiência própria, que resulta!

A "capacidade" do nosso Anjo da Guarda agir para nos proteger de algo que não nos faz bem - nos faz sofrer - sobretudo quando tal se deve ao nosso espírito, está como que "alojado" no nosso coração, é extra­ordinária e muitíssimo rápida.

Há, porém, uma condição: Temos de lho pedir expressando exactamente o que queremos porque o Anjo não sabe, não pode saber, o que vai no nosso íntimo a menos que lho digamos ou façamos saber por sinais inequívocos.



(ama, reflexões, 2016.11.16)

Evangelho e comentário

Tempo Comum

Evangelho: Mc 8, 14-21

14 Os discípulos tinham-se esquecido de levar pães e só traziam um pão no barco. 15 Jesus começou a avisá-los, dizendo: «Olhai: tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes.» 16 E eles discorriam entre si: «Não temos pão.» 17 Mas Ele, percebendo-o, disse: «Porque estais a discorrer que não tendes pão? Ainda não entendestes nem compreendestes? Tendes o vosso coração endurecido? 18 Tendes olhos e não vedes, tendes ouvidos e não ouvis? E não vos lembrais 19 de quantos cestos cheios de pedaços recolhestes, quando parti os cinco pães para aqueles cinco mil?» Responderam: «Doze.» 20 «E quando parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de bocados recolhestes?» Responderam: «Sete.» 21 Disse-lhes então: «Ainda não compreendeis?»

Comentários:


Jesus confirma duas multiplicações de pães e de peixes.

Milagres extraordinários que deveriam ter deixado os discípulos “esmagados” com a prova do poder divino de Jesus.

E, no entanto, São Pedro terá insistido com São Marcos para que fizesse constar no Evangelho esta ocorrência que relata e põe a nu a fraqueza da fé dos Apóstolos, as suas dúvidas e insegurança.

Como devemos estar gratos ao Príncipe dos Apóstolos e ao Evangelista darem-nos este exemplo de humildade em que se revelam homens comuns – como nós – sem nenhuns predicados nem conhecimentos especiais.

(AMA, comentário sobre Mc 8, 14-21, 17.10.20179.


Leitura espiritual

RESUMOS DA FÉ CRISTÃ

TEMA 6 A Criação

2. A realidade criada

2.3. O homem

A pessoa humana goza de peculiar posição na obra criadora de Deus, ao participar, ao mesmo tempo, da realidade material e espiritual.
A Escritura só nos diz que Deus o criou «à Sua imagem e semelhança» [i].
Foi posto por Deus à cabeça da realidade visível e goza de uma dignidade especial, pois «de todas as criaturas visíveis, só o homem é capaz de conhecer e amar o seu Criador; é a única criatura sobre a terra que Deus quis por si mesma; só ele é chamado a partilhar, pelo conhecimento e pelo amor, a vida de Deus.
Com este fim foi criado e tal é a razão fundamental da sua dignidade» [ii].

Homem e mulher, na sua diversidade e complementaridade, queridas por Deus, gozam da mesma dignidade de pessoas [iii].
Em ambos, se dá a união substancial de corpo e alma, sendo esta a forma do corpo. Por ser espiritual, a alma humana é criada de modo imediato por Deus – e não “produzida” pelos pais, nem sequer é preexistente – e é imortal [iv].

Os dois pontos, espiritualidade e imortalidade, podem ser demonstrados filosoficamente.
Portanto, é um reducionismo afirmar que o homem procede exclusivamente da evolução biológica (evolucionismo absoluto).
Na realidade, há saltos ontológicos que não podem explicar-se apenas com a evolução.
A consciência moral e a liberdade do homem, por exemplo, manifestam a sua superioridade sobre o mundo material e são a amostra da sua especial dignidade.
A verdade da criação ajuda a superar quer a negação da liberdade – determinismo – quer o extremo contrário de uma exaltação indevida da mesma: a liberdade humana é criada, não absoluta e existe na mútua dependência com a verdade e o bem.

O sonho de uma liberdade como puro poder e arbitrariedade corresponde a uma imagem deformada, não só do homem, mas, também, de Deus.

Mediante a sua actividade e o seu trabalho, o homem participa do poder criador de Deus [v].

Além disso, a sua inteligência e vontade são uma participação, uma chispa, da sabedoria e amor divinos.
Enquanto o resto do mundo visível é um mero vestígio da Trindade, o ser humano constitui uma autêntica imagem, imago Trinitatis.

3. Algumas consequências práticas da verdade sobre a criação

A radicalidade da acção criadora e salvadora de Deus exige do homem uma resposta que tenha esse mesmo carácter de totalidade: “amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças” [vi].

É nesta correspondência que se encontra a verdadeira felicidade, o único que preenche plenamente a sua liberdade.
Ao mesmo tempo, a universalidade da acção divina tem um sentido intensivo e extensivo: Deus cria e salva todo o homem e todos os homens.

Corresponder à chamada de Deus, a amá-Lo com todo o nosso ser está intrinsecamente unido a levar o Seu amor a todo o mundo [vii].

O conhecimento e admiração do poder, sabedoria e amor divinos conduz o homem a uma atitude de reverência, adoração e humildade, a viver na presença de Deus sabendo-se filho seu.
Ao mesmo tempo, a fé na providência leva o cristão a uma atitude de confiança filial em Deus em todas as circunstâncias: com agradecimento diante dos bens recebidos e com simples abandono frente ao que possa parecer mau, pois Deus retira dos males bens maiores.

Consciente de que tudo foi criado para a glória de Deus, o cristão procura conduzir-se em todas as suas acções procurando o fim verdadeiro que enche a sua vida de felicidade: a glória de Deus, não a própria vanglória.

Esforça-se por rectificar a intenção nas suas acções, de modo que possa dizer-se que o único fim da sua vida é este:
Deo omnis gloria! [viii]

Deus quis pôr o homem à frente da Sua criação outorgando-lhe o domínio sobre o mundo, de maneira que a aperfeiçoe com o seu trabalho.
A actividade humana pode ser, portanto, considerada como uma participação na obra criadora divina.
A grandeza e beleza das criaturas suscita nas pessoas admiração e desperta nelas a questão sobre a origem e o destino do mundo e do homem, fazendo-se entrever a realidade do seu Criador.
O cristão, no seu diálogo com os não crentes, pode suscitar estas questões para que as inteligências e os corações se abram à luz do Criador.
Da mesma forma, no seu diálogo com os crentes das diversas religiões, o cristão encontra na verdade da criação um excelente ponto de partida, pois trata-se de uma verdade em parte partilhada e que constitui a base para a afirmação de alguns valores morais fundamentais da pessoa.

Santiago Sanz

Bibliografia básica:
Catecismo da Igreja Católica, 279-374. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 51-72. DS, n. 125, 150, 800, 806, 1333, 3000-3007, 3021-3026, 4319, 4336, 4341. Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes, 10-18, 19-21, 36-39. João Paulo II, Creo en Dios Padre. Catequesis sobre el Credo (I), Palabra, Madrid 1996, 181-218. Leituras recomendadas Santo Agostinho, Confissões, livro XII. São Tomás de Aquino, Summa Theologiae, I, qq. 44-46. São Josemaria, Homilia «Amar o mundo apaixonadamente» em Temas Actuais do Cristianismo, 113-123. Joseph Ratzinger, Creación y pecado, Eunsa, Pamplona 1992. João Paulo II, Memória e Identidade, Bertrand Editora, Lisboa 2005.
Notas:




[i] Gn 1, 26
[ii] Catecismo, 356; cf. ibidem, 17011703
[iii] cf. Catecismo, 357, 369, 372
[iv] cf. Catecismo, 366
[v] cf. São Josemaria, Amigos de Deus, 57.
[vi] Dt 6, 5; cf. Mt 22, 37; Mc 12, 30; Lc 10, 27).
[vii] Que o apostolado é superabundância da vida interior (cf. São Josemaria, Caminho, 961), manifesta-se como a correlação da dinâmica ad intra – ad extra do actuar divino, quer dizer, da intensidade do ser, da sabedoria e do amor trinitário que transborda para as suas criaturas.
[viii] cf. São Josemaria, Caminho, 780; Sulco, 647; Forja, 611, 639, 1051

Doutrina – 401

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO TERCEIRO

CREIO NA SANTA IGREJA CATÓLICA

Os fiéis: hierarquia, leigos, vida consagrada

179. Porque é que Cristo instituiu a hierarquia eclesiástica?


Cristo instituiu a hierarquia eclesiástica com a missão de apascentar o povo de Deus em seu nome, e para isso lhe deu autoridade.
A hierarquia eclesiástica é formada por ministros sagrados: Bispos, presbíteros e diáconos.

Graças ao sacramento da Ordem, os Bispos e os presbíteros agem, no exercício do seu ministério, em nome e na pessoa de Cristo cabeça; os diáconos servem o povo de Deus na diaconia (serviço) da palavra, da liturgia, da caridade.

Hoy el reto del amor, es pedirle al Señor aceptar ese ajustarazones

BLANDITOS 


El domingo nos tocaba la cocina. Como pronto iba a llegar mi cumpleaños, las novicias necesitaban tiempo para hacerme varias sorpresas, por lo que me presté a sacar yo sola la cocina. 

De primero, judías verdes con patatas; eso era fácil. De segundo, por ser domingo, había filetes. En principio eso se hace sin problemas. Pero, al sacarlos del papel donde venían envueltos, veo que son muy gordos: iba a ser difícil que se cocinasen del todo.  

Lo peor es que pasaron tres monjas diciendo:
-Haz muy bien los filetes, no los dejes crudos por dentro... 

Yo los miraba y pensaba: "Bueno, los haré a fuego lento... pero entonces tardaré mucho..." 

En ese momento se me ocurrió "adelgazarles" dándoles algún golpe. Busqué algo que me sirviese como mazo, y empecé a darles suavemente. 

La verdad es que sí que se quedaron delgados, así que los pude freír sin riesgos: se hicieron por dentro y no se me quedaron duros. Me pareció muy útil la herramienta, y pensé que se tenía que llamar "ajustarazones". 

Luego, en la oración, me daba cuenta de que muchas cosas en mi vida todavía están crudas, y no puedo entregarme, no puedo amar ni perdonar, porque en realidad estoy sin hacer por dentro. 

Entonces empece a darle gracias al Señor por los ajustarazones que tengo en mi vida, por esos golpes que me da la vida y que me hacen volverme con más fuerza a Cristo. 

Caí en la cuenta de que el sufrimiento es la otra cara del amor. Que, si quieres apostar por el amor, te va a tocar sufrir. Pero descubrí que los golpes son necesarios para hacerte más fino y poder ser comido. 

No escapes del sufrimiento, no salgas corriendo. Párate y mira a Cristo. Él aceptó todo y fue dueño de todo. Si hoy estás viviendo una situación de dolor, mira al cielo y espera en el Señor. Estos días vamos a vivir cómo la muerte y el mal no tienen la última palabra. Dios te ama y te ha dado a su Hijo para que, muriendo y resucitando, tú tengas vida.

Hoy el reto del amor, es pedirle al Señor aceptar ese ajustarazones, y pedirle poder vivirlo desde el Amor. 

Pd: Quiero darte las gracias por tu detalle de oración y cariño en el día de mi cumpleaños. Muchos fuisteis los que, de distinta manera, me felicitasteis. Gracias de corazón, que el Señor os bendiga. 

Unas amigas me hicieron esta canción, el Noviciado la han montado con fotos... y hoy quiero compartirla contigo. ¡Feliz día! 

Canción:
https://m.youtube.com/watch?v=xORDuQiEcxY&feature=youtu.be

VIVE DE CRISTO


Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?