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02/11/2018

Temas para reflectir e meditar


Formação humana e cristã – 96


Poderá parecer excessivo para as nossas limitações humanas ter tal "poder" mas, de facto, essa é uma consequência directa da liberdade que O Criador nos outorgou e que Cristo não faz mais que respeitar.

Ele Próprio diz que É inteiramente livre, pode, se quiser dar a Sua vida e retoma-la de novo.
Exerceu a Sua liberdade na escolha dos Apóstolos e, este facto permanece para nós um mistério: Ele que sabe tudo como escolhe Judas, um traidor?
Podemos repetir «não vim chamar os justos mas os pecadores» mas, parece-me, isto não resolve a questão a não ser que nos atrevamos a pensar que, Jesus nos chama a cada um porque, justamente, somos pecadores.

Ele é de tal forma simples e magnânimo que estende a mão e toca os leprosos provocando a admiração de quantos assistem.
Para Ele não há nenhum ser humano intocável, por mais repelente que possa ser.
Se assim não fosse, como poderíamos esperar - pecadores como somos - que Se entregasse ao contacto mais íntimo como é a Comunhão Eucarística?

Talvez que esta simplicidade e completa ausência de acepção de pessoas fossem dos predicados do Seu carácter que mais impacto teriam naquela época tão eivada de orgulhos, preconceitos, em que a posição pessoal tinha um vulto e importância desmedidas.
De tal forma que se chega ao ponto de banir da sociedade ou proibir o convívio às pessoas que por qualquer motivo são diferentes ou apresentam alguma doença ou defeito físico.

AMA, reflexões.

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