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10/11/2018

Evangelho e comentário


Tempo comum



São Leão Magno – Doutor da Igreja

Evangelho: Lc 16, 9-15

9 «E Eu digo-vos: Arranjai amigos com o dinheiro desonesto, para que, quando este faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. 10 Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é infiel no pouco também é infiel no muito. 11 Se, pois, não fostes fiéis no que toca ao dinheiro desonesto, quem vos há-de confiar o verdadeiro bem? 12 E, se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso? 13 Nenhum servo pode servir a dois senhores; ou há-de aborrecer a um e amar o outro, ou dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.» 14 Os fariseus, como eram avarentos, ouviam as suas palavras e troçavam dele. 15 Jesus disse-lhes: «Vós pretendeis passar por justos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. Porque o que os homens têm por muito elevado é abominável aos olhos de Deus.

Comentário:

Será que a fidelidade tal como a honestidade são situações controversas? Quer dizer: haverá mais que uma interpretação possível?
Não! Decididamente… não!

Tal como ser fiel não tem que ver com a importância do assunto – tenha o valor que tiver – assim a fidelidade não conhece graus nem limites.
Ou se é honesto ou não!
Ou se fiel em tudo ou não!

Não há nem medidas nem “graus”, consoante as circunstâncias, os valores ou as situações.

Quem não entende isto não é nem honesto nem fiel.

É alguém em quem não se pode confiar o que seja.


(AMA comentário sobre Lc 16, 9-15, 11.11.2017)




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