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31/10/2018

Temas para reflectir e meditar


Formação humana e cristã – 94


Como seria a Pessoa de Jesus?

Volto a este tema porque não o considero esgotado.
Gosto de imaginar um homem afável, bem-disposto com um sorriso permanente cativante.
Um olhar límpido, profundo, penetrante a que nada escapa.
Uma paciente postura sem enfado ou reprovação.
Diz sempre a verdade por mais inconveniente que possa parecer.
Não é intransigente mas não consente nem a mentira nem sobretudo a hipocrisia.
Nos últimos tempos da Sua vida terrena foi acusado de comportamento impróprio, de comer e beber fosse com quem fosse, até com os “considerados pecadores” como os publicanos.
Chamaram-Lhe mentiroso, servo e sequaz do demónio actuando em nome e com o poder de curar enfermos e, inclusive, expulsar demónios.

Muitas vezes, com uma paciência extraordinária, explicava com argumentos irrefutáveis o contra-senso de muitas destas injúrias. Naturalmente, não por causa de quem assim procedia mas para alertar e educar os muitos que O ouviam.

As pessoas acorriam para O ver passar pelos caminhos das aldeias, dos povoados das cidades, queriam vê-Lo, ouvi-Lo, se possível, tocá-Lo.

Detém-se junto dos que Lhe pedem algo, comove-se com a pobre Mãe que leva o filho único a enterrar, convive com amigos íntimos como Lázaro, aceita convites de fariseus e escribas para tomar alguma refeição.

Em tudo se assemelha a um homem vulgar, corrente, sente-se bem entre o povo que O segue, parece nunca ter pressa de partir, de descansar.

E, as pessoas, vão-se apercebendo de Quem é este homem e, nos seus corações vai-se enraizando a certeza que, de facto, Ele é Quem diz ser: O Filho de Deus!

AMA, reflexões.

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