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07/09/2018

Evangelho e comentário


Tempo comum

Evangelho: Lc 5, 33-39

33 Disseram-lhe eles: «Os discípulos de João jejuam frequentemente e recitam orações; o mesmo fazem também os dos fariseus. Os teus, porém, comem e bebem!» 34 Jesus respondeu-lhes: «Podeis vós fazer jejuar os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? 35 Virão dias em que o Esposo lhes será tirado; então, nesses dias, hão-de jejuar.» 36 Disse-lhes também esta parábola: «Ninguém recorta um bocado de roupa nova para o deitar em roupa velha; aliás, irá estragar-se a roupa nova, e também à roupa velha não se ajustará bem o remendo que vem da nova. 37 E ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho novo rompe os odres e derrama-se, e os odres ficarão perdidos. 38 Mas deve deitar-se vinho novo em odres novos. 39E ninguém, depois de ter bebido o velho, quer do novo, pois diz: ‘o velho é que é bom!’»

Comentário:

Uma aparente contradição?
Não me parece.
Quem não quer beber o vinho novo porque o “velho é que é bom” não está disposto a mudar de vida, mantém-se fechado às insinuações do Espírito, conforma-se com o que tem, acomoda-se com o que faz.

É o aburguesamento, o estado terrível dos que se consideram muito bem naquilo que fazem e sabem e se recusam a tentar fazer outra coisa melhor e a saber mais detalhadamente as verdades da Fé.

É o comodismo dos que não querem “incomodar-se” com novos desafios, ou outras hipóteses de vida: mudar o quê e para quê?
Cumprem os “mínimos” vão á Missa ao Domingo, procurando uma que seja breve e pouco exigente, rezam “alguma coisa” só porque, enfim, não custa muito e sempre é melhor prevenir…

São os que, nas aflições que a vida traz, pedem, às vezes com fervor, mas, raramente se lembram de dar graças por tantos benefícios que o Senhor dá, nomeadamente, o dom da vida.

(AMA, comentário sobre Lc 5, 33-39, 2009.05.04)




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