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30/09/2018

Evangelho e comentário


Tempo comum


Evangelho: Lc 9, 28-48

28 Uns oito dias depois destas palavras, levando consigo Pedro, João e Tiago, Jesus subiu ao monte para orar. 29 Enquanto orava, o aspecto do seu rosto modificou-se, e as suas vestes tornaram-se de uma brancura fulgurante. 30 E dois homens conversavam com Ele: Moisés e Elias, 31 os quais, aparecendo rodeados de glória, falavam da sua morte, que ia acontecer em Jerusalém. 32 Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. 33 Quando eles iam separar-se de Jesus, Pedro disse-lhe: «Mestre, é bom estarmos aqui. Façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias.» Não sabia o que estava a dizer. 34 Enquanto dizia isto, surgiu uma nuvem que os cobriu e, quando entraram na nuvem, ficaram atemorizados. 35 E da nuvem veio uma voz que disse: «Este é o meu Filho predilecto. Escutai-o.» 36 Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou só. Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, nada contaram a ninguém do que tinham visto. 37 No dia seguinte, ao descerem do monte, veio ao encontro de Jesus uma grande multidão. 38 E, de entre a multidão, um homem gritou: «Mestre, peço-te que olhes para o meu filho, porque é o meu filho único. 39 Um espírito apodera-se dele e, subitamente, começa a gritar e a sacudi-lo com violência, fazendo-o espumar. Só a custo se retira dele, deixando-o num estado miserável. 40 Pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não puderam.» 41 Jesus respondeu: «Ó geração incrédula e pervertida! Até quando estarei convosco e terei de vos suportar? Traz cá o teu filho.» 42 E, quando ele se aproximava, o demónio atirou-o ao chão e sacudiu-o violentamente. Jesus, porém, ameaçou o espírito maligno, curou o menino e entregou-o ao pai. 43 E todos estavam maravilhados com a grandeza de Deus. Estando todos admirados com tudo o que Ele fazia, Jesus disse aos seus discípulos: 44 «Prestai bem atenção ao que vou dizer-vos: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.» 45 Eles, porém, não entendiam aquela linguagem, porque lhes estava velada, de modo que não compreendiam e tinham receio de o interrogar a esse respeito. 46 Veio-lhes então ao pensamento qual deles seria o maior. 47 Conhecendo Jesus os seus pensamentos, tomou um menino, colocou-o junto de si 48e disse-lhes: «Quem acolher este menino em meu nome, é a mim que acolhe, e quem me acolher a mim, acolhe aquele que me enviou; pois quem for o mais pequeno entre vós, esse é que é grande.»

Comentário:

A este episódio extraordinário da Transfiguração seguem-se uma série de acontecimentos que, poderíamos dizer, são recorrentes na vida diária de Jesus Cristo: as pessoas acorrem a Ele para verem sanados os seus males do espírito ou do corpo.

E o Senhor, que acabou de Se mostrar em toda a Sua dignidade grandiosa de Cristo Filho Unigénito de Deus, não faz qualquer gesto de enfado ou recusa de atender quem o procura.

E aproveita sempre essas ocasiões para catequizar, ensinar, esclarecer os que O rodeiam.

E enfatizando sempre que acima de qualquer grandeza, importância ou relevo está a simplicidade como a das crianças.

Sim… dirá mais tarde que, o Reino de Deus, é dos que se comportam como crianças na simplicidade e na inocência.

(AMA, comentário sobre Lc 9, 28-48, 19.05.2018)





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