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17/09/2018

Evangelho e comentário


Tempo comum


São Roberto Belarmino – Doutor da Igreja

Evangelho: Lc 7, 1-10

1 Quando acabou de dizer todas as suas palavras ao povo, Jesus entrou em Cafarnaúm. 2 Ora um centurião tinha um servo a quem dedicava muita afeição e que estava doente, quase a morrer. 3 Ouvindo falar de Jesus, enviou-lhe alguns judeus de relevo para lhe pedir que viesse salvar-lhe o servo. 4 Chegados junto de Jesus, suplicaram-lhe insistentemente: «Ele merece que lhe faças isso, 5pois ama o nosso povo e foi ele quem nos construiu a sinagoga.» 6 Jesus acompanhou-os. Não estavam já longe da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por uns amigos: «Não te incomodes, Senhor, pois não sou digno de que entres debaixo do meu tecto, pelo que 7 nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma só palavra e o meu servo será curado. 8 Porque também eu tenho os meus superiores a quem devo obediência e soldados sob as minhas ordens, e digo a um: ‘Vai’, e ele vai; e a outro: ‘Vem’, e ele vem; e ao meu servo: ‘Faz isto’, e ele faz.» 9 Ouvindo estas palavras, Jesus sentiu admiração por ele e disse à multidão que o seguia: «Digo-vos: nem em Israel encontrei tão grande fé.» 10 E, de regresso a casa, os enviados encontraram o servo de perfeita saúde.

Comentário:

Não pode deixar de nos impressionar este episódio relatado por São Lucas.

E por várias razões; a primeira das quais será a da fé do centurião, que, aliás, o Senhor não deixa de referir.
Não há maior amor que o amor pela vida do nosso semelhante só que, aqui, trata-se de alguém de elevada categoria social que sente esse amor e preocupação por um servo seu.
Não há, no amor verdadeiro, distinção nem de pessoas nem de classes, e, este centurião dá-nos um exemplo extraordinário do que deve ser esse amor.
Que interessa que seja um servo, um chefe, um superior?
As pessoas merecem amor pelo que são e não pelo cargo ou posição social que ocupam.

Para termos isto bem claro, basta pensarmos o que seria de nós se só fossemos amados pelos nossos iguais.

Talvez, quem sabe, nos faltasse amor…

(AMA, comentário sobre Lc 7,1-10, 18.09.2017)



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