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26/05/2018

Temas para reflectir e meditar

Família

Os pais, se interferirem em matérias que não são plena e exclusivamente da sua incumbência – como, por exemplo, a vida espiritual dos filhos – podem causar efeitos desastrosos. 
Assim, obrigar os filhos a frequentar os sacramentos, pode dar lugar a que se cometam sacrilégios; proibi-los de os receber, pode conduzir a que os filhos pequem opor falta de alimento interior e de energias; pode ser extremamente prejudicial impor um confessor ou proibir a confissão com determinado sacerdote. 
Não se pode ir mais longe que o que a Igreja determina. 
Os pais têm o dever de vigiar, fomentar e ajudar os filhos desenvolver a sua vida de piedade, sobretudo durante a infância, mas não devem ultrapassar o limiar da consciência; os filhos podem confiar-se livremente aos pais, mas estes não devem e esquecer que, nos assuntos da alma, quem tem graça de estado, é o sacerdote e, nesta zona, os filhos devem manter a sua independência, pois não dependem dos pais mas de Deus, que foi Quem criou as suas almas sem ajuda de ninguém.

(Federico SuarezA Virgem Nossa Senhora, Éfeso, 1967, pg. 154 – 155)