Páginas

09/11/2017

A maior revolução de todos os tempos!

Se nós, os cristãos, vivêssemos realmente de acordo com a nossa fé, far-se-ia a maior revolução de todos os tempos! A eficácia da co-redenção depende também de cada um de nós! Pensa nisto. (Forja, 945)

Sentir-te-ás plenamente responsável quando compreenderes que, perante Deus, só tens deveres. Ele se encarrega de te conceder direitos! (Forja, 946)

Um pensamento te ajudará nos momentos difíceis: quanto mais aumente a minha fidelidade, melhor contribuirei para que os outros cresçam nesta virtude. E é tão atraente sentir-nos apoiados uns pelos outros! (Forja, 948)

Corres o grande perigo de te conformares com viver (ou pensar que deves viver...) como um "bom rapaz", que se hospeda numa casa arrumada, sem problemas, e que não conhece senão a felicidade.


Isso é uma caricatura do lar de Nazaré. Cristo, justamente porque trazia a felicidade e a ordem ao mundo, saiu a propagar esses tesouros entre os homens e mulheres de todos os tempos. (Forja, 952)

Evangelho e comentário

Tempo Comum

Dedicação da Basílica de São João de Latrão

Evangelho: Jo 2, 13-22

13 Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. 14 Encontrou no templo os vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nos seus postos. 15 Então, fazendo um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas pelo chão e derrubou-lhes as mesas; 16 e aos que vendiam pombas, disse-lhes: «Tirai isso daqui. Não façais da Casa de meu Pai uma feira.»17 Os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devora. 18 Então os judeus intervieram e perguntaram-lhe: «Que sinal nos dás de poderes fazer isto?» 19 Declarou-lhes Jesus, em resposta: «Destruí este templo, e em três dias Eu o levantarei!» 20 Replicaram então os judeus: «Quarenta e seis anos levou este templo a construir, e Tu vais levantá-lo em três dias?» 21 Ele, porém, falava do templo que é o seu corpo. 22 Por isso, quando Jesus ressuscitou dos mortos, os seus discípulos recordaram-se de que Ele o tinha dito e creram na Escritura e nas palavras que tinha proferido.

Comentário:

A Basília de São João de Latrão é a Catedral da Diocese de Roma, portanto, a sede episcopal do Papa.

E precisamente neste dia, a Liturgia apresenta-nos este texto de São João com o objectivo claro se salientar o respeito que é devido à Casa de Deus.

Não interessa se o templo é grandioso – como é o caso – ou uma simples capela perdida num qualquer lugar. É a Casa de Deus!

Se tem reservado o Santíssimo Sacramento – o que é perceptível pela luz de presença acesa junto ao Sacrário – maior deve ser ainda a compostura e respeito.

Entrar num templo como quem entra num monumento qualquer é uma falta grave de ofensa ao “dono da casa”.

Mal comparando, suponhamos que alguém a quem franqueamos a porta da nossa casa, entrasse por ali dentro sem sequer nos cumprimentar!

Seguramente, acharíamos esse comportamento inadmissível e esse visitante não seria bem-vindo.


(AMA, comentário sobre Jo 2, 13-22, 18.07.2017)

Reflectindo

Confissões – 8 [i]

Agradecimento

Poucos ou muitos, notáveis ou de escasso relevo os talentos recebi-os todos - absolutamente - de Deus.

Deu-mos gratuitamente sem qualquer mérito da minha parte mas, na Sua Sabedoria Infinita, terá encontrado uma razão para o fazer.

Não me custa adivinhar essa razão: estes talentos são os que Ele acha que necessito para levar a cabo os Seus planos a meu respeito
.
Sem eles como faria, atreveria a fazer o que devo: cumprir em tudo a Sua Vontade Santa.

Por isso tenho de estar grato, muito grato e tudo fazer para não "desiludir" o meu Senhor.


(AMA, reflexões, 2017)




[i] [i] Completados setenta e sete anos de vida - duas semanas - resolvo-me a um exame tentando empenhadamente encontrar o que urge corrigir, alterar, emendar.
Sem fantasias, mas com humildade e sentido prático, não o que deveria e gostaria de fazer, mas, antes o que posso.
Sobretudo tendo a noção que por mim mesmo nada conseguirei, mas com a Tua ajuda sim. Então poderei amar-te mais é melhor.

Temas para meditar

A força do Silêncio, 27

(…)

São Tiago compara a língua ao leme de um barco, um pequeno pedaço de madeira que permite dirigir toda a embarcação.
O homem que tem tento na língua controla a sua vida tal como o marinheiro controla o navio.
Pelo contrário, o homem que fala de mais é um barco à deriva.
Com efeito, a tagarelice, essa tendência doentia para exteriorizar todos os tesouros da alma expondo-os a propósito e a despropósito, é bastante nociva para a vida espiritual.
O seu movimento parte na direcção inversa da vida espiritual que se interioriza e aprofunda incessantemente para se aproximar de Deus.
Conduzido para o exterior por uma necessidade de dizer tudo, o falador fica longe de Deus e de qualquer actividade profunda.
A sua vida passa toda pelos seus lábios e corre em fluxos de palavras que transportam os frutos dada vez mais pobres do seu pensamento e da sua alma.
Porque ele já não tem tempo nem vontade para se recolher, pensar, viver profundamente.
Pela agitação que cria à sua volta, impede os outros no trabalho e o recolhimento fecundos.
Superficial e vão, o falador é um ser perigoso.
O hábito, tão difundido, de testemunhar em público as graças divinas concedidas nas profundezas mais secretas do homem, expõe à superficialidade, à autoavaliação da amizade interior de Deus, e à vaidade.


CARDEAL ROBERT SARAH

La lucha contra la pobreza

Pobreza

Uno no puede por menos de preguntarse dónde están las obras de caridad de esos partidos que tanto presumen de que están con el pueblo y con los pobres, y que en realidad, como se ha visto con el clamoroso fracaso económico de los países marxistas, para lo único que valen es para fabricar pobres.

Cuando cayó el Muro de Berlín, leí una frase que me impactó: “El hombre, ese maravilloso animal al que le gusta la libertad”. Leyendo Misericordia et Misera me encuentro con estas frases del Papa Francisco: “La nostalgia que muchos sienten de volver a la casa del Padre, que está esperando su regreso, está provocada también por el testimonio sincero y generoso que algunos dan de la ternura divina"... "Por su misma naturaleza, la misericordia se hace visible y tangible en una acción concreta y dinámica”, que “crece continuamente y transforma la vida”... “Aunque no lleguen a ser noticia, existen muchos signos concretos de bondad y ternura dirigidos a los más pequeños e indefensos, a los que están más solos y abandonados”, y es que, parafraseando la frase anterior, el hombre, es "ese maravilloso animal al que le gusta el Bien”, especialmente si cuenta con el fundamento de la fe en Cristo.

Efectivamente, los creyentes muchas veces vivimos acomplejados y ante tópicos como “muchas veces los que van a misa son peores que los que no van”. Creo que lo mejor es plantar directamente cara y no acobardarse. Así, ante esa afirmación, o esta otra “¿Qué hace la Iglesia por los pobres?”, respondo, como respondí a un individuo que me hizo esta pregunta en una charla: “Dirijo mi pregunta a Vd. y a todo el público: ‘Cíteme una institución que haga más por los pobres que la Iglesia Católica’”. La respuesta fue, como es lógico, un silencio clamoroso.

Y es que, en efecto, hay muchas personas que encarnan realmente la caridad y llevan continuamente la solidaridad a los más pobres y necesitados. Por supuesto, como católico, me siento tremendamente orgulloso de la labor en los países del Tercer Mundo de los misioneros católicos. Un amigo mío me comentó que estuvo visitando unas escuelas en una de las regiones más pobres del mundo, en el norte de Kenia, y que la religiosa ecuatoriana que las llevaba le dijo: “Si no fuese por las escuelas, que les damos dos comidas diarias, calculo que dos tercios de estos niños estarían muertos”. Y es que para salir de la pobreza el primer paso que hay que dar es dar de comer al hambriento y el segundo y más decisivo se llama educar y enseñar al ignorante.

Recuerdo en este punto una controversia que vi en la BBC entre una locutora empeñada en que para luchar contra la pobreza había que favorecer el aborto y una médico nigeriana que le decía que ella había salido de la pobreza gracias a la educación. Para salir de la pobreza se necesita, comida, educación, trabajo y buenos gobiernos. Con el aborto ciertamente no se ayuda a la víctima de él, pero tampoco a quien lo realiza, víctima también de sus efectos secundarios.

En este punto recuerdo que cuando los socialistas alemanes llegaron al poder por primera vez tras la guerra, se plantearon si seguir dejando la Beneficencia a cargo de las Iglesias católica y protestantes, o que se encargase el Estado. Como no eran tontos, pronto llegaron a un acuerdo e incluso publicaron una Nota que decía: “El Estado alemán no tiene dinero suficiente para hacer lo que con muy poco dinero hacen las Iglesias”. Y es que hay muchos que cooperan simplemente movidos por ideales cristianos y con frecuencia con mayor honradez que cuando son organismos públicos.

Recuerdo en este punto lo que decía un político izquierdista honrado cuando se hablaba de ayudar o no a las ONG, tanto religiosas como civiles y políticas: “Es que de las vuestras nos fiamos, de las nuestras no”. Y es que en este punto uno no puede por menos de preguntarse dónde están las obras de caridad de esos partidos que tanto presumen de que están con el pueblo y con los pobres, y que en realidad, como se ha visto con el clamoroso fracaso económico de los países marxistas, para lo único que valen es para fabricar pobres, pues son absolutamente inútiles para ayudar a la gente a salir de la pobreza, pero, eso sí, con una enorme capacidad para enriquecer a la clase dirigente. Nunca se me olvidará lo que nos dijo nuestra guía turística en Moscú: “Moscú es la tercera ciudad del mundo en multimillonarios”. Y es que sólo con valores humanos es muy difícil hacer algo por los demás.


Pedro Trevijano

Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?