Páginas

19/08/2017

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Mt 19, 13-15

13 Apresentaram-lhe, então, umas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas, mas os discípulos repreenderam-nos. 14 Jesus disse-lhes: «Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois delas é o Reino do Céu.» 15 E, depois de lhes ter imposto as mãos, prosseguiu o seu caminho.


Comentário:

Como criança pequena acolho-me, refugio-me nos Teus braços fortes de Irmão mais velho.

Tu indicar-me-ás o que fazer, em cada momento, levar-me-ás sempre contigo para onde fores, não deixarás que me perca ou detenha em coisas que não sejam essenciais.

Contigo tenho a firme certeza que pisarei caminhos de salvação.

Infelizmente rebelo-me muitas vezes contra Ti!

Senhor, eu não sei o que faço, não me despeças da Tua companhia.



(AMA, Meditação, Mt 19, 13-15, 14.08.2010)

Que sejais meninos que desejam a palavra de Deus

A nossa vontade, com a graça, é omnipotente diante de Deus. – Assim, à vista de tantas ofensas ao Senhor, se dissermos a Jesus, com vontade eficaz, indo no "eléctrico" por exemplo: "Meu Deus, quereria fazer tantos actos de amor e desagravo quantas as voltas de cada roda deste carro", naquele mesmo instante, diante de Jesus, tê-Lo-emos realmente amado e desagravado conforme o nosso desejo. Esta "ingenuidade" não esta fora da infância espiritual; é o eterno diálogo entre a criança inocente e o pai..., doido pelo seu filho: – Quanto me queres? Diz lá! – E o miudito diz, marcando as sílabas: muitos milhões! (Caminho, 897)

Na vida interior, a todos nos convém ser quasi modo geniti infantes, como esses miuditos que parecem de borracha, que se divertem até com os seus trambolhões, porque imediatamente se põem de pé e continuam com as suas correrias e também porque não lhes falta, quando é precisa, a consolação dos pais.


Se procurarmos portar-nos como eles, os tropeções e os fracassos – aliás inevitáveis – na vida interior, nunca se transformarão em amargura. Reagiremos com dor, mas sem desânimo, e com um sorriso que brota, como a água límpida, da alegria da nossa condição de filhos desse Amor, dessa grandeza, dessa sabedoria infinita, dessa misericórdia, que é o nosso Pai. Aprendi durante os meus anos de serviço ao Senhor a ser filho pequeno de Deus. E isto vos peço: que sejais quasi modo geniti infantes, meninos que desejam a palavra de Deus, o pão de Deus, o alimento de Deus, a fortaleza de Deus para se comportarem de agora em diante, como homens cristãos. (Amigos de Deus, 146).

Hoy el reto del amor es vivir el día en acción de gracias.

LA MULTIPLICACIÓN DE LOS PANES... MÁS O MENOS

Al llegar al desayuno, la procuradora había puesto seis filipinos en cada sitio. Me los comí dando gracias al Señor por este hermano que con su generosidad nos había endulzado el inicio del día.

A la hora de comer... ¡descubrí otros seis filipinos en mi sitio! "Seguro que ha sido sor Agustina..."

-Muchas gracias -le dije.

-¿Por qué?

-Por los dulces que has dejado en mi sitio...

-Pues no he sido yo, pero por supuesto que te regalo los míos.

¡Qué apuro! Yo venga a tratar de convencerla de que no era chantaje emocional, ni persuasión indirecta, que no le estaba pidiendo sus filipinos... y ella, divertidísima, me contestaba diciendo que a su edad ya no sentía ese tipo de presiones, que me los regalaba por cariño... ¡Otros seis dulces!

"Habrá sido sor Puri..." Fui a darle las gracias y...

-Pues yo no he sido -me respondió- pero te regalo los míos, que sé que te gustan.

¡Ahora ya sí que me moría! Otra vez a explicar que no era una forma suave de pedir, que era todo un error... Por supuesto me fui de allí con otros seis filipinos y la sonrisa de sor Puri.

¡Aquello era la multiplicación de los filipinos! ¡Y todo por dar las gracias...!

Justo al hacerme este planteamiento, ¡descubrí que ahí estaba el Señor!

Lety siempre nos dice que, al dar las gracias al Señor por sus pequeños regalos, se te abren los ojos para descubrir más regalos aún. Y, si vuelves a dar las gracias, se agudiza más tu vista... Así se entra en una espiral de agradecimiento y felicidad, ¡pues el Señor siempre derrama su amor sobre nosotros! Le das las gracias, ¡y se multiplican sus dones!

Hoy el reto del amor es vivir el día en acción de gracias. Te invito a que hoy vayas dando gracias al Señor por todos los pequeños detalles que encuentres a tu paso: la luz del Sol o la sombra fresca de un árbol, la sonrisa de la cajera o por la persona que ha hecho que hoy haya pan en tu mesa... El Señor te regala 24 horas de detective: busca, da gracias, ¡y disfruta! ¡Feliz día!


VIVE DE CRISTO

Fátima: Centenário - Oração Jubilar de Consagração

Fátima: Centenário 

Oração Jubilar de Consagração

Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?







Fátima: Centenário - Vida de Maria - 61



Centenário das aparições da Santíssima 

Virgem em Fátima


Fuga para o Egipto


A voz dos poetas


Desterrado parte o Menino,

e chora;

disse-lhe Sua Mãe assim,

e chora.

Calai, meu Senhor, agora.

Ouvi prantos de amargura,

pobreza, temor, tristura,

águas, ventos, noite escura,

com que vai Nossa Senhora,

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

O desterro que sofreis

é a chave com que abris

ao mundo que redimis,

a cidade em que Deus mora

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

Não pode ficar nisto;

morrereis, e não tão presto;

mas a cruz do serás posto

me trespassa desde agora,

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

Calai-vos, minha luz é aviso,

pois que vosso Pai quis

que sejais do paraíso

Flor que nunca se desflora,

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

Oh grande Rei de minhas entranhas,

como ides pelas montanhas,

fugindo para terras estranhas

da mão matadora!

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

Vós tomais esta viagem

por guardar a homenagem

que fizeste à linhagem

da gente pecadora,

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

Com seu Filho já fugindo,

já cansado, já temendo,

já tremendo, já correndo

atrás da fé, sua guia,

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

Chora o Menino do látego,

da água e do desabrigo

com a Mãe, que é testemunha,

nossa luz que ilumina,

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

Oh os que vão caminhando,

temendo e atrás mirando

se os ia já alcançando

a gente perseguidora!

E chora;

calai, meu Senhor, agora.

À Virgem sem mancha

a verde palma se humilha,

em sinal de maravilha,

que é do céu imperadora,

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

Este frio não Vos fatigue,

nem Herodes, que vos persegue,

pelo grande bem que se segue

desta vida penosa,

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

Pela ira herodiana

que sofreis, Filho, de gana,

dai a glória soberana

ao que tal desterro adora

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

Estando o Menino nos seus braços,

faixazinha de retalhos,

desfizeram-se em mil pedaços

os ídolos a destempo

e chora;

calai, meu Senhor, agora.

¡Oh se soubesses, Egipto,

quanto já és bendito

pelo tesouro infinito

que hoje em ti se entesoura!

E chora;

calai, meu Senhor, agora.


Ambrósio de Montesino (século XV), Cancionero.