Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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09/08/2017
Aprendei a fazer o bem
Quando estiveres com uma pessoa, tens de
ver nela uma alma: uma alma que é preciso ajudar, que é preciso compreender,
com quem é preciso conviver e que é preciso salvar. (Forja,
573)
Agrada-me citar umas palavras que o
Espírito Santo nos comunica pela boca do profeta Isaías: discite benefacere, aprendei a fazer o bem. (...)
A caridade para com o próximo é uma
manifestação do amor a Deus. Por isso, ao esforçarmo-nos por melhorar nesta virtude,
não podemos fixar nenhum limite. Com o Senhor, a única medida é amar sem
medida, pois, por um lado jamais chegaremos a agradecer suficientemente o que
Ele tem feito por nós e, por outro, assim se revela o mesmo amor de Deus às
suas criaturas: com excesso, sem cálculo, sem fronteiras.
A misericórdia não se limita a uma
simples atitude de compaixão; a misericórdia identifica-se com a
superabundância da caridade que, ao mesmo tempo, traz consigo a superabundância
da justiça. Misericórdia significa manter o coração em carne viva, humana e
divinamente repassado por um amor rijo, sacrificado e generoso. (Amigos
de Deus, 232)
Evangelho e comentário
Evangelho:
Mt 25, 1-13
1
«O Reino do Céu será semelhante a dez virgens que, tomando as suas candeias,
saíram ao encontro do noivo. 2 Ora, cinco delas eram insensatas e cinco
prudentes. 3 As insensatas, ao tomarem as suas candeias, não levaram azeite
consigo; 4enquanto as prudentes, com as suas candeias, levaram azeite nas
almotolias. 5 Como o noivo demorava, começaram a dormitar e adormeceram. 6 A
meio da noite, ouviu-se um brado: ‘Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!’ 7 Todas
aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as candeias. 8 As insensatas
disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas candeias
estão a apagar-se.’ 9 Mas as prudentes responderam: ‘Não, talvez não chegue
para nós e para vós. Ide, antes, aos vendedores e comprai-o.’ 10 Mas, enquanto
foram comprá-lo, chegou o noivo; as que estavam prontas entraram com ele para a
sala das núpcias, e fechou-se a porta. 11 Mais tarde, chegaram as outras
virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta!’ 12 Mas ele respondeu:
‘Em verdade vos digo: Não vos conheço.’ 13 Vigiai, pois, porque não sabeis o
dia nem a hora.»
Comentário:
Porque é que o Senhor não me
conhece?
Só por ter chegado um pouco
tarde ao encontro!
Bom, mas, eu, estive de
facto à espera, bastante tempo, tanto que se me acabou o azeite e tive de ir
comprá-lo!
O Senhor não tem isto em
conta?
Não se trata de o Senhor
querer ou não querer conhecer-me.
Eu é que me exclui do Seu
convívio porque abandonei a “espera” e, quando Ele entrou, não estava ali para
entrar com Ele.
Tive um motivo para o fazer,
de facto… mas, O Senhor não tem nada a ver com isso, ou tem?
Ele chega, abre-se a porta
e, quem está à espera, preparado, entra no gozo do seu Senhor.
Que não sei nem o dia nem a
hora!
Pois não, por isso tenho de
estar preparado SEMPRE!
(AMA, comentário sobre Mt
25, 1-13, 09.08.2010)
Cruz rasgada na pedra
..
Esta fotografia, tirada a
semana passada no Castelo da Sortelha, fez-me lembrar a perseverança e o
testemunho da fé.
“Rasgada” na pedra, ali está a
Cruz de Cristo ao longo de tantas centenas de anos a afirmar a cristandade, o
ser cristão, o dar testemunho de Cristo.
O meu coração não é de pedra,
e por isso tantas vezes a cruz nele inscrita pelo amor de Cristo, é esquecida
por mim próprio, e sobretudo, “esquece-se” o meu coração de dar testemunho desse mesmo amor.
Claro que não quero um coração
de pedra, um coração que não sinta, nem se deixe mover pelo amor, mas quero sim
um coração de carne, onde a Cruz de Cristo, prova constante do Seu eterno amor
por mim, por nós, esteja “rasgada” de tal forma, que nunca eu a possa esquecer,
e sobretudo que todos a possam ver como testemunho da fé e do amor que em mim o
Senhor derramou, para mim, mas sobretudo para dar e me dar aos outros.
Marinha Grande, 7 de Agosto de
2017
Joaquim Mexia Alves
.
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Hoy el reto del Amor es escuchar qué es lo que el otro necesita de mi
El otro día vi a una hermana
haciendo un escrito. Me acerqué a ella para darle ánimos, y, al mirar su
trabajo, vi que se podría maquetar el texto. Como estoy aprendiendo sobre
maquetación, me saltó en seguida, y pensé que podría quedar "más profesional".
Así que le dije que, si quería,
yo podía maquetarle el texto. Ella, muy amablemente, me dijo que no me
preocupara, que era una cosa sencilla y no hacía falta.
En un primer momento me surgió
pensar: "Pero, ¿por qué? Si quedaría mucho más bonito y con una buena
presentación..." Sin embargo, respondí que genial y me marché.
Pensé que lo mejor sería ir a
entregárselo al Señor y ya está. Así que me subí al Oratorio y, de rodillas, le
entregué mis razones. Muy pronto me vino esta frase: "No es lo que yo puedo
dar, sino lo que el otro necesite de mí". Es decir, no se trata de darme a
los demás con lo que yo sé hacer o según yo creo mejor, sino que se trata de
escuchar lo que ellos necesitan realmente.
Aquella frase me llenó de Paz,
me di cuenta de que era verdad, de que a mí me ocurre igual con los demás.
Un rato mas tarde, se me acercó
esta misma hermana diciéndome que las impresoras estaban locas, y que si, por
favor, podía ayudarla a imprimir el documento.
Desde dentro guiñé al Señor
dándole gracias, y me fui encantada a echarle una mano.
Cristo quiere que vivamos desde
el Amor, no del amor propio, sino de un Amor que respeta, que da libertad al
otro, que genera confianza y comunidad. Si la persona que tienes a tu lado
siente tu respeto, se acercará a ti con confianza, sabiendo que siempre la
acogerás.
Hoy el reto del Amor es
escuchar qué es lo que el otro necesita de mí. Pídele al Señor que ponga en
marcha unas campanillas que te avisen cuando el hermano necesite de ti. Déjate
llevar por Él, y no por tus razonamientos o por tu forma de hacer las cosas.
Descubrirás un mundo nuevo que lleva al amor desde un respeto profundo, desde
saber que todos somos necesarios aunque nadie es imprescindible.
VIVE DE CRISTO
Pequena agenda do cristão
Quarta-Feira
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Simplicidade e modéstia.
Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.
Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.
Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Fátima: Centenário - Vida de Maria - 51
A
voz dos Padres
«Do mesmo modo que a Mãe de
Deus e Virgem intacta susteve nos seus braços a Luz verdadeira e a entregou aos
que jaziam nas trevas, também nós, iluminados com a Sua luz, e sustendo nas
nossas mãos a luz que a todos ilumina, apressemo-nos a sair ao encontro
d’Aquele que é a Luz verdadeira.
Assim, verdadeiramente veio
a luz ao mundo [i] e
iluminou este mundo rodeado de trevas; e visitou-nos o Sol que vem do alto e
iluminou os que se encontravam nas trevas [ii]. É
este o nosso mistério. Por isso caminhamos segurando os círios, para significar
a Luz que nos iluminou e o esplendor futuro que esperamos receber d’Ele.
Corramos todos juntos ao encontro de Deus.
Veio a luz verdadeira que
ilumina todo o homem [iii];
portanto, irmãos, deixemo-nos iluminar. Que todos sejamos participantes do seu
resplendor; que ninguém, encobrindo o seu resplendor, permaneça na noite, mas
que todos, resplandecentes e iluminados, vamos ao seu encontro para receber,
juntamente com o velho Simeão, aquela Luz clara e sempiterna. E todos,
participando da alegria do ancião, entoemos um cântico de acção de graças ao
Pai da luz, que nos enviou a Luz verdadeira, eliminou as trevas e nos fez a
todos resplandecentes.
Também nós vimos por Ele o
teu Salvador, que apresentaste diante de todos os povos [iv], a
quem manifestaste para glória do novo Israel e sem dilação fomos libertados do
antigo pecado, do mesmo modo que Simeão, uma vez que tendo visto Cristo, foi
libertado das ataduras da vida presente.
Também nós abraçámos a
Cristo com a fé que nos vem de Belém; fomos constituídos Povo de Deus, os que
antes éramos gentios; vimos com os nossos olhos Deus feito carne e, aceite nos
braços do nosso espírito a presença visível de Deus, somos o novo Israel».
São
Sofrónio de Jerusalém (séc. VII), Discurso III na Apresentação do Senhor.