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01/08/2017

Querer a todos, compreender, desculpar

O amor às almas, por Deus, faz-nos querer a todos, compreender, desculpar, perdoar... Devemos ter um amor que cubra a multidão das deficiências das misérias humanas. Devemos ter uma caridade maravilhosa, "veritatem facientes in caritate", defendendo a verdade, sem ferir. (Forja, 559)

Se vos examinardes com valentia na presença de Deus, vós, tal como eu, sentir-vos-eis diariamente carregados de muitos erros. Quando lutamos por arrancá-los com a ajuda divina, carecem de verdadeira importância e podem ser superados, embora pareça que nunca conseguimos desarraigá-los totalmente. Além disso, independentemente dessas fraquezas, tu contribuirás para remediar as grandes deficiências dos outros, sempre que te empenhares em corresponder à graça de Deus. Reconhecendo-te tão fraco como eles – capaz de todos os erros e de todos os horrores – serás mais compreensivo, mais delicado e, ao mesmo tempo, mais exigente, para que todos nos decidamos a amar a Deus com o coração inteiro.

Nós, os cristãos, os filhos de Deus, temos de prestar assistência aos outros, pondo em prática honradamente o que aqueles hipócritas retorcidamente elogiavam ao Mestre: Não olhas à condição das pessoas. Isto é, havemos de rejeitar por completo a acepção de pessoas – interessam-nos todas as almas! – embora, logicamente, devamos começar por ocupar-nos daquelas que, por esta ou aquela circunstância, e até só por motivos aparentemente humanos, Deus colocou ao nosso lado. (Amigos de Deus, 162)


Evangelho e comentário

Tempo Comum

Santo Afonso Maria de Ligório – Doutor da Igreja

Evangelho: Mt 5, 13-19

13 «Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se corromper, com que se há-de salgar? Não serve para mais nada, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; 15 nem se acende a candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas sim em cima do candelabro, e assim alumia a todos os que estão em casa. 16 Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai, que está no Céu.» 17 «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição. 18 Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra, não passará um só jota ou um só ápice da Lei, sem que tudo se cumpra. 19 Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu. Mas aquele que os praticar e ensinar, esse será grande no Reino do Céu.

Comentário:

O Senhor usa a imagem do sal como um exemplo gráfico da valia, importância e indispensabilidade do papel dos cristãos na vida da sociedade.

O sal, como sabemos, é – foi sempre – um elemento essencial à vida humana de tal forma que chegou a constituir autêntica moeda de troca de grande valor e as populações percorriam enormes distâncias para conseguir tão precioso bem.

Assim os cristãos são, de facto, indispensáveis na sociedade não só porque levam com eles o “tempero” das atitudes e acções, mas, sobretudo porque condimentam com o seu exemplo de vida o desregramento e abulia de muitos.


(AMA, comentário sobre Mt 5, 13-19, 20.04.02.2017) 

































Reflexão para férias

No Verão, muitos partem para outros locais em busca de descanso e recuperação.

Ainda bem!

O pior e que, alguns, “deixam Cristo em casa”, isto é, também a prática da fé fica de férias.

Não pode ser!

Um cristão tem de dar o exemplo - sempre - e, considerar, que talvez as férias sejam uma ocasião soberana para o fazer e, também, apostolado a sério, consistente.

‘A que Missa vão no Domingo?’

Esta, uma pergunta apostólica que urge fazer e, claro, ter a informação pronta para dar:

‘As missas no Domingo, são em tal parte e a tais horas.

Eu vou esta, porque não vamos juntos?’


Hoy el reto del Amor es cuidar tus palabras

CUIDA TU PALABRA Y APUESTA POR EL AMOR

Ayer tuvimos un sacerdote con nosotras, el padre Álvaro. Presidió la Eucaristía y después nos dio una charla para introducirnos en la Semana Santa.

Resulta que él ha traducido un libro que trata sobre el buen ladrón. La verdad es que yo no pensaba que se pudiera decir tantas cosas de ese personaje bíblico del que se conservan sólo un par de frases.

De todo lo que nos habló el padre, lo que más me impresionó fue lo siguiente:

Jesús, clavado ya en la cruz, dijo: "Padre, perdónales, porque no saben lo que hacen" (Lucas 23,34). ¡Fue después de estas palabras cuando el buen ladrón habló a Cristo! Es impresionante ver cómo esa frase de Jesús le abrió el corazón a un bandido. ¡Con qué cariño diría Jesús estas palabras, con qué serenidad! Sin odio ni rencor contra los que le estaban matando. Estas palabras pronunciadas por el Señor son las que hicieron que el corazón del buen ladrón se abriera a la gracia y acogiera a Jesús como su Salvador.

El perdón tiene un poder transformador en quien lo da, en quien lo recibe y en quienes les rodean.

¿Tú crees en el poder del perdón?

Ahora, en la oración, le decía al Señor que es impresionante cuántas palabras al cabo del día decimos que no construyen, que juzgan al hermano, al compañero de trabajo; palabras que crean malestar, palabras de resentimiento o palabras de duda. En cambio, una palabra de perdón cambió una vida, unas palabras de amor cambian una vida, genera vida dentro de ti.

Hoy el reto del amor es cuidar tus palabras: si lo que vas a decir no es desde el amor, es mejor que no lo digas, porque, si te dejas llevar por la razón, por el resentimiento, por el odio... te aseguro que te quedarás mal tú y el que te escucha. En cambio, si apuestas por el amor, tus palabras transmitirán paz, alegría, ilusión; y todos desearán estar a tu lado. Hoy cuida tus palabras y apuesta por el amor.

VIVE DE CRISTO

Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?





Fátima: Centenário - Vida de Maria - 43



Centenário das aparições da Santíssima 

Virgem em Fátima


A adoração dos magos



A VOZ DOS PADRES

«A Providência misericordiosa de Deus, tendo decidido vir no fim dos tempos para socorrer o mundo que perecia, determinou antecipadamente em Cristo a salvação de todos os povos (...). A manifestação desta inefável misericórdia faz-se, amadíssimos, quando Herodes detinha o poder real sobre os judeus. Tinha terminado a legítima sucessão dos reis, não existia já a autoridade dos sacerdotes, um estranho ostentava o domínio soberano. Por isso, a vinda do verdadeiro Rei encontrava-se apoiada pelas palavras desta profecia: o ceptro não se afastará de Judá, nem o bastão de comando do meio dos seus pés, até que o tributo lhe seja trazido e os povos lhe obedeçam (Gn 49, 10). Tratava-se destes povos numa descendência inumerável que tinha sido prometida noutro tempo ao santo patriarca Abraão, descendência que seria gerada não por uma semente carnal, mas pela fecundidade da fé; descendência comparada à multidão de estrelas, para que o pai de todas as nações esperasse uma posteridade não terrena, mas celestial (...).

Instruídos por estes mistérios da graça divina, amadíssimos, celebremos, pois, com uma sábia alegria o dia das nossas primícias e o começo da vocação dos pagãos. Sejamos agradecidos a Deus misericordioso, que, segundo as palavras do Apóstolo, nos fez dignos de participar da herança dos santos na luz. Ele nos livrou do poder das trevas e nos transferiu para o reino de Seu muito amado Filho[i]. Com efeito, como antes Isaías tinha anunciado, o povo que andava nas trevas viu uma grande luz, e uma luz brilhou para os que habitavam um país tenebroso[ii]. Por isso, ele próprio diz ao Senhor: agora vais convocar um povo desconhecido; um povo que não te conhecia acorrerá a ti[iii]. Abraão viu esse dia e regozijou-se [iv] quando teve conhecimento que os seus filhos segundo a fé seriam abençoados na sua descendência, isto é, em Cristo, e entreviu na fé que seria futuro pai de todos os povos [v]».

São Leão Magno (séc. V). Homilia na solenidade da Epifania, 3.




[i] Col 1, 12-13
[ii] Is 9, 1
[iii] Ibid., 55, 5
[iv] cf. Jo 8, 56
[v] cf. Rm 4, 18