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14/05/2017

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Maria está ao pé de ti

Não estás só. – Aceita com alegria a tribulação. – É verdade, pobre menino, que não sentes na tua mão a mão de tua Mãe. – Mas... não tens visto as mães da terra, de braços estendidos, seguir os seus pequenos quando se aventuram, receosos, a dar os primeiros passos sem a ajuda de ninguém? – Não estás só; Maria está ao pé de ti. (Caminho, 900)

Dá alegria verificar que a devoção à Virgem está sempre viva, despertando nas almas cristãs um impulso sobrenatural para se comportarem como domestici Dei, como membros da família de Deus.

Nestes dias, vendo como tantos cristãos exprimem dos mais diversos modos o seu carinho à Virgem Santa Maria, também vós certamente vos sentis mais dentro da Igreja, mais irmãos de todos esses vossos irmãos.

É uma espécie de reunião de família, como quando os irmãos que a vida separou voltam a encontrar-se junto da Mãe, por ocasião de alguma festa. Ainda que alguma vez tenham discutido uns com os outros e se tenham tratado mal, naquele dia não; naquele dia sentem-se unidos, reencontram-se unidos, reencontram-se todos no afecto comum.


Maria, na verdade, edifica continuamente a Igreja, reúne-a, mantém-na coesa. É difícil ter autêntica devoção à Virgem sem nos sentirmos mais vinculados aos outros membros do Corpo Místico e também mais unidos à sua cabeça visível, o Papa. Por isso me agrada repetir: Omnes cum Petro ad Iesum per Mariam! – todos, com Pedro, a Jesus, por Maria! (Cristo que passa, 139)

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa


Evangelho: Jo 14, 1-12

1Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. 2Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar? 3E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também. 4E, para onde Eu vou, vós sabeis o caminho.» 5Disse-lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?» 6Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim. 7Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vê-lo.» 8Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!» 9Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, ‘mostra-nos o Pai’? 10Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras. 11Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai,

Comentário:

Esta afirmação de Jesus:

«Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.»

É o lema, o motivo, a essência da nossa vida de cristãos.

De facto, não há outro caminho porque, sou este é o verdadeiro já que é a Verdade - que é Cristo – que o indica;

Bem como a vida verdadeira é a que Ele próprio nos outorgou com a Sua Morte e Paixão na Cruz, redimindo-nos para sempre, e com a Sua Ressurreição gloriosa convertendo-nos em filhos de Deus.

Que outra vida terá tal grandeza?

(AMA, comentário sobre Jo 14, 1-12, 05.01.2017)






Fátima: Centenário - Música


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

Louvando a Santíssima Virgem - Fáfá de Belém




Neste mês de Maio a ti excelsa Mãe de Deus e nossa Mãe, te repetiremos sem cessar:

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mullieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus.

Santa Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecatoribus, nunc et in hora mortis nostra. Ámen.










Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS 

Vol. 2

LIVRO XIII

CAPÍTULO XXIV

…/2

Por isso, quando o Senhor soprou dizendo:

Recebei o Espírito Santo.[i]

quis assim dar a entender que o Espírito Santo não é apenas o Espírito do Pai, mas também o Espírito de seu Filho único. Realmente, o mesmo Espírito é Espírito do Pai e Espírito do Filho, formando-se com ele a Trindade — Pai, Filho e Espírito Santo — que não é uma criatura, mas o Criador. Este sopro corporal saído de uma boca de carne, não é de facto nem a substância nem a natureza do Espírito Santo, mas antes, como já disse, um sinal destinado a fazer compreender que o Espírito Santo é comum ao Pai e ao Filho, porque não tem um cada um, mas ambos um só Espírito. Mas este Espírito sempre foi denominado nas Sagradas Escrituras com a palavra grega πνεύμα. Foi assim que Jesus lhe chamou na passagem que o designou pelo sopro da sua boca humana, ao confessá-lo aos seus discípulos. E em nenhum a passagem das divinas palavras o vejo nomeado de outra maneira. Mas onde se lê:

Deus modelou o homem no pó tirado da terra e soprou ou «inspirou» na sua face um espírito de vida,[ii]

o grego não diz πνεύμα, como costuma chamar-se ao Espírito Santo, mas πνοήν aplicado mais vezes à criatura do que ao Criador. Daí preferirem chamar-lhe alguns latinos, para marcarem as diferenças de sentido, não Spiritus, mas flatus (sopro). E mesmo esta a palavra grega que se encontra na passagem de Isaías em que Deus diz:

Eu fiz o sopro todo. [iii]

para significar sem dúvida toda a alma. Assim, a palavra grega πνοή foi traduzida para latim ora por flatus (sopro) ou por spiritus (espírito), ora por inspiratio (inspiração) ou aspiratio (aspiração), mesmo quando se trata de Deus. Mas a palavra πνεύμα traduz-se sempre por Spiritus quer se trate do homem (do qual diz o Apóstolo

Qual dos homens sabe o que é o homem a não ser o espírito do homem que nele está?[iv]

quer se trate de animal (como está escrito no livro de
Salomão:

Quem sabe se o espírito do homem sobe alto até ao céu e se o espírito do animal desce baixo até à terra,[v]

quer se trate desse espírito corpóreo que também se chama vento (ventus) (porque é ao vento que o Salmo se aplica ao cantar:

O fogo, o granizo, a neve, o gelo, o vento da tempestade,[vi]

quer finalmente se trate, não já da criatura, mas do Criador, como aquilo de que o Senhor falou no Evangelho:

Recebei o Espírito Santo,

ao designá-lo com o o sopro da boca do seu corpo — e quando diz:

Ide, baptizai todos os povos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. [vii]

onde está assinalada, da forma mais perfeita e mais evidente, a própria Trindade — e nestas palavras:

Deus é Espírito [viii]

e em muitas outras passagens das Sagradas Escrituras. Em todos estes testemunhos das Escrituras lemos não flatus mas spiritus. Também, quando está escrito inspiravit (inspirou) ou, para falar com mais propriedade, «insuflavit (insuflou) na sua fronte um espírito de vida», — nem mesmo assim seríamos obrigados a entender por tal palavra o Espírito Criador que na Trindade se chama propriamente Espírito Santo, já que a palavra grega como disse, é manifesto que se costuma aplicar tanto à criatura como ao Criador.

Mas ao dizer «espírito», replicam, a Escritura não acrescentaria «de vida» se não quisesse designar o Espírito Santo; e ao dizer «o homem tornou-se alma», não teria acrescentado «vivente» se não quisesse significar esta vida da alma que lhe é divinamente comunicada pelo dom do Espírito Santo. Porque se a alma vive, continuam, duma vida que lhe é própria, que necessidade há de acrescentar «vivente» senão para designar a vida que lhe é dada pelo Espírito Santo? Que mais é isto senão tratar de defender com demasiada diligência conjecturas humanas e examinar com negligência as Sagradas Escrituras? Sem ir mais longe — custaria muito ler um pouco mais à frente, no mesmo livro:

Produza a terra a alma vivente [ix]

quando foram criados todos os animais terrestres? E a seguir, passados alguns capítulos — custaria muito trabalho tom ar atenção ao que está escrito nesse mesmo livro:

Tudo o que tinha espirito de vida e todo o ser que habitava na terra morreu [x]

para dizer que todos os seres que viviam sobre a terra morreram no dilúvio? Se, portanto, nós encontramos uma alma vivente e um espírito de vida mesmo nos animais, segundo a linguagem habitual da Sagrada escritura, se na dita passagem em que está escrito:

Tudo o que tinha espírito de vida,[xi]

o grego não traz πνεύμα, mas πνοήν porque não diremos nós: que necessidade havia de acrescentar vivente uma vez que a alma não pode viver se não vive? O u que necessidade há de acrescentar de vida à palavra espírito? Mas compreendem os que, pelas palavras alma vivente e espírito de vida, a Escritura falou à sua m aneira para designar os animais, isto é, os viventes corporais dotados, graças à alma de um princípio evidente de sensibilidade corporal. Mas na formação do homem esquecemo-nos de que a Escritura conserva a sua maneira habitual de falar. Ela quer-nos sugerir dessa forma que — tendo recebido uma alma racional, não produzida da terra e da água com o as carnes, mas criada pelo sopro de Deus — o homem não deixou de ser feito para viver num corpo animal graças à alma que nele vive, à maneira dos outros animais dos quais disse:

Produza a terra a alma vivente.

Deles disse também que eles possuem o espírito de vida, mas o grego exprimindo com tal nom e, evidentemente, não o Espírito Santo, mas a alma deles.


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Jo XX, 22.
[ii] Gen., II, 7.
[iii] Isaias, LVII, 16.
[iv] I Corint., II, 11.
[v] Ecles., II, 21.
[vi] Salmo CXLVIII, 8.
[vii] Mt. XXVIII, 19.
[viii] Jo IV, 24.
[ix] Gen., I, 24.
[x] Gen., II, 27.
[xi] Gen., VII, 26.

Doutrina – 299


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO PRIMEIRO CREIO EM DEUS PAI

A queda

78. Depois do primeiro pecado, o que fez Deus?

Após o primeiro pecado, o mundo foi inundado por pecados, mas Deus não abandonou o homem ao poder da morte.
Pelo contrário, pré-anunciou de modo misterioso – no «Proto-evangelho» [i] – que o mal seria vencido e o homem levantado da queda. É o primeiro anúncio do Messias redentor.
Por isso a queda será mesmo chamada feliz culpa, porque «mereceu um tal e tão grande Redentor» [ii].




[i] Gn 3,15
[ii] Liturgia da Vigília pascal

Epístolas de São Paulo – 75

2ª Carta aos Tessalonicenses - cap 3

1Quanto ao resto, irmãos, orai por nós para que a palavra do Se-nhor avance e seja glorificada como o é entre vós, 2e para que se-jamos libertados dos homens perversos e malvados, pois nem todos têm fé. 3Mas fiel é o Senhor que vos confirmará e vos protegerá do mal. 4A respeito de vós, temos confiança no Senhor em que já fa-zeis e continuareis a fazer o que vos ordenamos. 5O Senhor dirija os vossos corações para o amor de Deus e para a constância de Cristo.

III. VIDA DESORDENADA E INACTIVA (3,6-15)

Contra a ociosidade

- 6Ordenamo-vos, irmãos, no nome do Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo o irmão que leva uma vida desordenada e oposta à tradição que de nós recebestes. 7Com efeito, vós próprios sabeis como deveis imitar-nos, pois não vivemos desordenadamente entre vós, 8nem comemos o pão de graça à custa de alguém, mas com esforço e canseira, trabalhámos noite e dia, para não sermos um peso para nenhum de vós. 9Não é que não tivéssemos esse direito, mas foi para nos apresentarmos a nós mesmos como modelo, para que nos imitásseis. 10Na verdade, quando ainda estávamos convosco, era isto que vos ordenávamos: se alguém não quer trabalhar também não coma. 11Ora constou-nos que alguns vivem no meio de vós desordenadamente, não se ocupando de nada, mas vagueando preocupados. 12A estes tais ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo a que ganhem o pão que comem, com um trabalho tranquilo. 13Da vossa parte, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. 14Se alguém não obedecer à nossa palavra comunicada nesta Carta, a esse assinalai-o, não tenhais contacto com ele para que se envergonhe. 15Não o considereis, todavia, como um inimigo, mas repreendei-o como a um irmão.

Saudação final


- 16O Senhor da paz, Ele próprio, vos dê a paz, sempre e em todos os lugares. O Senhor esteja com todos vós. 17A saudação é do meu punho, de Paulo. É este o sinal em todas as Cartas. É assim que eu escrevo. 18A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós.

Tratado da vida de Cristo 160

Questão 53: Da ressurreição de Cristo

Art. 4 — Se Cristo foi à causa da sua ressurreição.

O quarto discute-se assim. — Parece que Cristo não foi a causa da sua ressurreição.

1. — Pois, quem é ressuscitado por outro não é a causa da sua ressurreição. Ora, Cristo foi ressuscitado por outro, segundo o Evangelho: Ao qual Deus ressuscitou, soltas as dores do inferno. E o Apóstolo: Aquele que ressuscitou dos mortos a Jesus Cristo também dará vida aos vossos corpos mortais, etc. Logo, Cristo não é a causa da sua ressurreição.

2. Demais. — Quem pede uma causa a outro não dizemos que a merece nem que dela é causa. Ora, Cristo com a sua Paixão mereceu a ressurreição; assim, como diz Agostinho, as humilhações da Paixão mereceram a glória da ressurreição. E também ele pediu ao Pai que lhe concedesse a ressurreição, segundo a Escritura: Tu, pois, Senhor, tem compaixão de mim e ressuscita-me. Logo, Cristo não foi a causa da sua ressurreição.

3. Demais. — Como prova Damasceno, quem ressuscita não é a alma, mas o corpo ferido pela morte. Ora, o corpo não pode unir a si a alma, mais nobre que ele. Logo, o que em Cristo ressuscitou não podia ser a causa da sua ressurreição.

Mas, em contrário, o Senhor diz: Ninguém tira de mim a minha alma, mas eu de mim mesmo a ponho e tenho o poder de a reassumir. Ora, ressuscitar não é senão assumir de novo a alma. Logo, parece que Cristo ressuscitou por virtude própria.

Como dissemos, pela morte não ficou separada a divindade nem da alma nem do corpo de Cristo. Ora, tanto a alma de Cristo morto, como o seu corpo podem ser considerados a dupla luz: em razão da divindade e em razão da própria natureza criada. - Segundo, pois, a virtude da divindade que lhe estava unida tanto o corpo reassumiu a alma, que depusera, como a culpa reassumiu o corpo, que demitira. E tal o diz o Apóstolo, de Cristo: Ainda que foi crucificado por enfermidade, vive, todavia, pelo poder de Deus. - Se, porém, considerarmos o corpo e a alma de Cristo morto, quanto à virtude da natureza criada, então não podiam ser reunidos um à outra, mas era mister que fosse Cristo ressuscitado por Deus.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — O mesmo é a virtude divina que a obra do Pai e do Filho. Donde, Cristo ressuscitou tanto pela virtude divina do Pai, como pela sua própria.

RESPOSTA À SEGUNDA. — Cristo, orando, pediu e mereceu a sua ressurreição, enquanto homem, mas não como Deus.

RESPOSTA À TERCEIRA. — O corpo, pela sua natureza criada, não tem maior poder que a alma de Cristo; mais poderoso é que ela, porém, por virtude divina. Mas a alma, por sua vez, pela divindade que lhe estava unida, tem maior poder que o corpo na sua natureza criada. E assim, segundo a virtude divina, o corpo e a alma se reassumiram mutuamente, mas não segundo a virtude da natureza criada. 

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



Pequena agenda do cristão


DOMINGO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?