Páginas

Fátima: Centenário - Oração Jubilar de Consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Vinde, ó Deus santificador, eterno e omnipotente

Sê alma de Eucaristia! – Se o centro dos teus pensamentos e esperanças está no Sacrário, filho, que abundantes os frutos de santidade e de apostolado! (Forja, 835)


Falava de corrente trinitária de amor pelos homens. E onde poderá alguém aperceber-se melhor dela do que na Missa? Toda a Trindade actua no santo sacrifício do altar. Por isso agrada-me tanto repetir na colecta, na secreta e na oração depois da comunhão aquelas palavras finais: Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, – dirigimo-nos ao Pai – , que conVosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus por todos os séculos dos séculos. Ámen.


Na Santa Missa, a oração ao Pai é constante. O sacerdote é um representante do Sacerdote eterno, Jesus Cristo, que é ao mesmo tempo a Vítima. E a acção do Espírito Santo não é menos inefável nem menos certa. Pela virtude do Espírito Santo, escreve S. João Damasceno, dá-se a conversão do pão no Corpo de Cristo.



Esta acção do Espírito Santo exprime-se claramente, quando o sacerdote invoca a bênção divina sobre a oferenda: Vinde, ó Deus santificador, eterno e omnipotente, e abençoai este sacrifício preparado para o vosso santo nome, o holocausto que dará ao Nome santíssimo de Deus a glória que lhe é devida. A santificação, que imploramos, é atribuída ao Paráclito, que o Pai e o Filho nos enviam. Reconhecemos também essa presença activa do Espírito Santo no sacrifício quando dizemos, pouco antes da comunhão: Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai, com a cooperação do Espírito Santo, com a vossa morte destes a vida ao mundo.... (Cristo que passa, 85)

Evangelho e comentário

Tempo da Quaresma


Evangelho: Lc 6, 36-38

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados. Não condeneis e não sereis condenados. Perdoai e sereis perdoados. Dai e dar-se-vos-á: deitar-vos-ão no regaço uma boa medida, calcada, sacudida, a transbordar. A medida que usardes com os outros será usada também convosco».

Comentário:

Parece que o Senhor não espera de nós outra coisa que actuemos como Ele próprio.

A medida a usar para com os outros terá de ser igual à que Ele próprio usa:

«Uma medida boa, cheia, recalcada e a transbordar».

Generosos a sério, misericordiosos sem medida, perdão sem limites!
Este, no fim e ao cabo, é o “padrão” que nos sugere que usemos no nosso relacionamento com o próximo.

(ama, comentário sobre Lc 6, 36-38, 2015.03.02)



Leitura espiritual

A Cidade Deus
A CIDADE DE DEUS 

Vol. 2

LIVRO X

Nele ensina Agostinho que os anjos bons não querem que se prestem senão a Deus as honras divinas a que se dá o nome de culto de latria e se realiza nos sacrifícios. Logo a seguir discute com Porfirio qual o princípio e o caminho da purificação e da libertação da alma.



CAPÍTULO I

Com o também os platónicos reconhecem, só Deus é que con­cede a verdadeira felicidade tanto aos anjos como homens. Há, porém, necessidade de se averiguar se os anjos, que eles acham que se devem venerar, pretendem sacrifícios só para Deus ou também para si próprios.

É opinião segura de quem quer que seja que use um pouco da razão que todos os homens procuram ser felizes. Mas quem é feliz? E com o é que se torna feliz? Desde que a fraqueza humana põe estas questões, têm elas provocado numerosas e vivas controvérsias nas quais os filósofos gastaram os seus conhecimentos e os seus ócios. Seria longo e desnecessário expô-las e discuti-las. Mas se o leitor se recordar do que dissemos no livro oitavo acerca da escolha dos filósofos com os quais estes assuntos se devem tratar (acerca da beatitude que há-de vir depois da morte), — se lá poderemos chegar prestando culto religioso ao único Deus verdadeiro, autor dos próprios deuses, ou antes a uma multidão de deuses —, não espere esse leitor que sejam aqui repetidas as mesmas coisas, principalmente porque, se acaso as esqueceu, um a segunda leitura poderá auxiliar a sua memória.

Escolhemos os platónicos, sem dúvida os mais ilustres filósofos, porque eles souberam reconhecer que a alma humana, embora imortal e racional ou intelectual, não pode ser bem-aventurada sem a participação da luz desse Deus por quem ela própria e o mundo foram feitos. A firmam eles que tudo o que os homens desejam, isto é, a vida bem-aventurada, ninguém a pode atingir se não se unir pela pureza de um casto amor a esse ser único e excelente que é o Deus imutável.

Mas também eles, cedendo aos vãos erros dos povos, ou, como diz o Apóstolo,

perdendo-se no vazio dos seus pensamentos,
[i]

creram, ou quiseram fazer crer, que era preciso prestar culto a uma multidão de deuses — chegando até alguns deles a pretender que era preciso oferecer mesmo aos demónios as honras divinas das cerimó­nias e dos sacrifícios. Já lhes respondemos largamente.

Por isso, por agora, trata-se de considerar e discutir, na medida em que Deus o permita, estes seres imortais e bem-aventurados estabelecidos nos Tronos Celestes, Dominações, Principados, Potestades, a que eles chamam deuses e a que alguns chamam bons demónios ou, como nós, anjos. Trata-se de saber que espécie de religião e de piedade julgam os que eles reclamam de nós; ou, falando mais claramente, se é para eles próprios ou apenas para o seu e nosso Deus que eles querem de nós a homenagem das cerimónias e dos sacrifícios ou a consagração, por ritos sagrados, de nós próprios ou de alguns dos nossos bens.

E este, de facto, o culto que devemos à divindade ou, mais precisam ente, à deidade. Não encontrando termo latino conveniente para de­signar este culto com um a só palavra, quando for necessário usarei do grego para exprimir o que quero dizer. Na tradução latina da Escritura, apalavra grega é sempre tomada por serviço. Mas o serviço devido aos homens, conforme o preceito do Apóstolo dado aos servos de que devem ser obedientes aos seus senhores, em grego leva geralmente outro nome; mas λατρεία, na linguagem usual dos escritores sagrados, designa sempre, ou tantas vezes que se pode dizer quase sempre, o serviço que respeita ao culto de Deus. Daí,quando se fala de culto não parece que se deve só a Deus pois que se diz que devemos culto também aos homens a quem prestamos honras, quer à sua presença quer à sua memória. E em pregamos esta palavra não apenas em relação aos seres a que nos submetemos com religiosa piedade, mas também em relação ao que está a nós sujeito. Porque desta palavra colere derivam agricolae, coloni, incolae, (agricultores, colonos, íncolas), se chamam coelicolae (ceticolas) os próprios deuses porque habitam no Céu, não porque o cultivam, mas porque, lá residindo, são a bem dizer os seus celestes colonos: são-no, não à maneira dos colonos que devem a sua condição ao solo onde nasceram, obrigados a cultivá-lo sob a autoridade dos proprietários, mas, com o diz um dos mestres da língua latina:

Houve uma cidade antiga habitada por colonos Tírios
[ii].

Chamou-lhes colonos (do verbo colere) porque aí residiam — e não porque exercessem lá a agricultura. E o mesmo sentido que se dá à palavra colónias para se designar as cidades fundadas como que por enxames de população emigrados de cidades maiores. Assim é exacto que, no sentido próprio da palavra, o culto só a Deus é devido; mas como o termo se aplica a outras coisas, não se pode designar em latim por uma só palavra o «culto devido a Deus».

A própria palavra religião (religio) parecia designar de maneira mais precisa, não um culto qualquer, mas o culto de Deus — e é por isso que os nossos traduzem por esta a palavra grega θρησκεία. Todavia, com o em latim corrente — não o das pessoas ignorantes, mas o das mais cultas — se diz que é preciso ter a religião da família, da amizade, de todas as relações sociais, esta palavra não evita o equívoco quando se põe o problema a do culto da deidade. Assim, não podem os dizer com segurança que a religião é apenas o culto de Deus, porque pareceria desviar o termo do seu sentido usual pelo qual se designa o respeito devido ao que aproxima os homens.

Também o termo pietas (piedade), em grego εύσέβεια; no sentido próprio costuma significar «culto de Deus». Todavia, designa também o cumprimento dos deveres para com os parentes. Na linguagem popular em prega-se frequentemente para designar as obras de misericórdia porque, parece-me, é principalmente Deus quem ordena que se cumpram estas obras e testem unha que elas lhe agradam tanto ou mais que os sacrifícios. Esta maneira de falar teve por efeito que ao próprio Deus se chamasse piedoso. Mas os gregos na sua língua nunca lhe chamam ευσεβή, embora o mesmo povo tome ευσέβεια: no sentido de misericórdia. Também em certas passagens das Escrituras, para marcar mais nitidamente a distinção, se preferiu a ευσέβεια — «culto bom», estoutra com posta θεοσέβεια— «culto de Deus»; mas em latim não se pode exprimir nem um nem outro com um a só palavra.

Assim, pois, o termo grego λατρεία traduz-se para latim por servitus (serviço), mas com o sentido de uma homenagem prestada a Deus; o grego θρησκεία por religio (religião), mas com o sentido de um laço que nos une a Deus; e a palavra grega θεοσέβεια por duas palavras latinas Dei cultus (culto de Deu) — o que designa para nós o culto exclusivamente reservado a Deus, ao verdadeiro Deus que tom a «deu­ses» aqueles que o honram.

Quaisquer que sejam, pois, estes seres imortais e bem-aventurados que habitam as moradas celestiais, se eles não nos amam nem querem a nossa felicidade, não temos de os venerar; mas se eles nos amam e nos querem felizes, desejam evidentemente que sejamos com o eles próprios são: acaso será diferente da nossa a fonte da sua felicidade?

(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Rom, 1, 21.
[ii] Vergílio, Eneida, I, 13.

Epístolas de São Paulo – 13

Epístola de São Paulo aos Romanos

II. CULTO DE ACORDO COM O EVANGELHO (12,1-15,13)

Capítulo 12

O culto espiritual

1Por isso, vos exorto, irmãos, pela misericórdia de Deus, a que ofereçais os vossos corpos como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus. Seja este o vosso verdadeiro culto, o espiritual.
2Não vos acomodeis a este mundo. Pelo contrário, deixai-vos transformar, adquirindo uma nova mentalidade, para poderdes discernir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que lhe é agradável, o que é perfeito.

Ao serviço da comunidade

3Assim, em virtude da graça que me foi dada, digo a todos e a cada um de vós que não se sinta acima do que deve sentir-se; mas sinta-se preocupado em ser sensato, de acordo com a medida de fé que Deus distribuiu a cada um. 4É que, como num só corpo, temos muitos membros, mas os membros não têm todos a mesma função, 5assim acontece connosco: os muitos que somos formamos um só corpo em Cristo, mas, individualmente, somos membros que pertencem uns aos outros.
6Temos dons que, consoante a graça que nos foi dada, são diferentes: se é o da profecia, que seja usado em sintonia com a fé; 7se é o do serviço, que seja usado a servir; se um tem o de ensinar, que o use no ensino; 8se outro tem o de exortar, que o use na exortação; quem reparte, faça-o com generosidade; quem preside, faça-o com dedicação; quem pratica a misericórdia, faça-o com alegria.

O amor faz o bem

9Que o vosso amor seja sincero. Detestai o mal e apegai-vos ao bem. 10Sede afectuosos uns para com os outros no amor fraterno; adiantai-vos uns aos outros na estima mútua. 11Não sejais preguiçosos na vossa dedicação; deixai-vos inflamar pelo Espírito; entregai-vos ao serviço do Senhor. 12Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração. 13Partilhai com os santos que passam necessidade; aproveitai todas as ocasiões para serdes hospitaleiros.
14Bendizei os que vos perseguem; bendizei, não amaldiçoeis. 15Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. 16Preocupai-vos em andar de acordo uns com os outros; não vos preocupeis com as grandezas, mas entregai-vos ao que é humilde; não vos julgueis sábios por vós próprios. 17Não pagueis a ninguém o mal com o mal; interessai-vos pelo que é bom diante de todos os homens. 18Tanto quanto for possível e de vós dependa, vivei em paz com todos os homens. 19Não vos vingueis por vós próprios, caríssimos; mas deixai que seja Deus a castigar, pois está escrito:
É a mim que compete punir, Eu é que hei-de retribuir, diz o Senhor.

20Em vez disso, se o teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer; se tem sede, dá-lhe de beber; porque, se fizeres isso, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça. 21Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.

A propósito da ideologia do género

Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

Difunde-se cada vez mais a chamada ideologia do género ou gender. Porém, nem todas as pessoas disso se apercebem e muitos desconhecem o seu alcance social e cultural, que já foi qualificado como verdadeira revolução antropológica. Não se trata apenas de uma simples moda intelectual. Diz respeito antes a um movimento cultural com reflexos na compreensão da família, na esfera política e legislativa, no ensino, na comunicação social e na própria linguagem corrente.

Mas a ideologia do género contrasta frontalmente com o acervo civilizacional já adquirido. Como tal, opõe-se radicalmente à visão bíblica e cristã da pessoa e da sexualidade humanas. Com o intuito de esclarecer as diferenças entre estas duas visões surge este documento. Move-nos o desejo de apresentar a visão mais sólida e mais fundante da pessoa, milenarmente descoberta, valorizada e seguida, e para a qual o humanismo cristão muito contribuiu. Acreditamos que este mesmo humanismo, atualmente, é chamado a dar contributo válido na redescoberta da profundidade e beleza de uma sexualidade humana corretamente entendida.

Trata-se da defesa de um modelo de sexualidade e de família que a sabedoria e a história, não obstante as mutações culturais, nos diferentes contextos sociais e geográficos, consideram apto para exprimir a natureza humana.

1. A pessoa humana, espírito encarnado

Antes de mais, gostaríamos de deixar bem claro que, para o humanismo cristão, não há lugar a dualismos: o desprezo do corpo em nome do espírito ou vice-versa. O corpo sexuado, como todas as criaturas do nosso Deus, é produto bom de um Deus bom e amoroso. Uma segunda verdade a considerar na visão cristã da sexualidade é a da pessoa humana como espírito encarnado e, por isso, sexuado: a diferenciação sexual correspondente ao desígnio divino sobre a criação, em toda a sua beleza e plenitude: «Ele os criou homem e mulher» (Gn 1,27); «Deus, vendo toda sua obra, considerou-a muito boa» (Gn 1,31).

A corporalidade é uma dimensão constitutiva da pessoa, não um seu acessório; a pessoa é um corpo, não tem um corpo; a dignidade do corpo humano é corolário da dignidade da pessoa humana; a comunhão dos corpos deve exprimir a comunhão das pessoas.

Porque a pessoa humana é a totalidade unificada do corpo e da alma, existe necessariamente, como homem ou mulher. Por conseguinte, a dimensão sexuada, a masculinidade ou feminilidade, é constitutiva da pessoa, é o seu modo de ser, não um simples atributo. É a própria pessoa que se exprime através da sexualidade. A pessoa é, assim, chamada ao amor e à comunhão como homem ou como mulher. E a diferença sexual tem um significado no plano da criação: exprime uma abertura recíproca à alteridade e à diferença, as quais, na sua complementaridade, se tornam enriquecedoras e fecundas.


(cont)

Doutrina - 238

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
PRIMEIRA SECÇÃO: «EU CREIO» – «NÓS CREMOS»

CAPÍTULO SEGUNDO: DEUS VEM AO ENCONTRO DO HOMEM

A SAGRADA ESCRITURA

18. Porque é que a Sagrada Escritura ensina a verdade?

Porque o próprio Deus é o autor da Sagrada Escritura: por isso ela é dita inspirada e ensina sem erro aquelas verdades que são necessárias para a nossa salvação. Com efeito, o Espírito Santo inspirou os autores humanos, os quais escreveram aquilo que Ele nos quis ensinar. No entanto, a fé cristã não é «uma religião do Livro», mas da Palavra de Deus, que não é «uma palavra escrita e muda, mas o Verbo Encarnado e vivo» [1].




[1] S. Bernardo de Claraval

Bento XVI – Pensamentos espirituais 136

Busca


Nada como o amor à verdade para impelir a inteligência rumo a horizontes inexplorados.


Discurso à assembleia plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, (10.Fev.06)
(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)


Diálogos apostólicos

Diálogos apostólicos II Parte

Pergunto:

Um bebé já é pecador?

Respondo:

Obviamente ele não cometeu pecados pessoais.

Sucede que o pecado original foi um pecado pessoal no caso de Adão e Eva; mas é uma situação de pecado para os outros homens, que nascemos com uma inclinação para o mal e privados da graça santificante. Esta carência é similar à perda desta graça que se produz com o pecado pessoal. E por isto a essa situação de nascimento se chama também pecado. Mas este pecado original com o qual todos nascemos não é um acto cometido, mas um estado adquirido.

Pequena agenda do cristão

SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?