Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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13/02/2017
Fátima: Centenário
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Maria, Rainha da Paz
Maria, Regina pacis, Rainha da Paz, porque tiveste fé e acreditaste que se
cumpriria o anúncio do Anjo, ajuda-nos a aumentar a Fé, a sermos firmes na
Esperança, a aprofundar o Amor. Porque é isso que quer hoje de nós o teu Filho,
ao mostrar-nos o seu Sacratíssimo Coração. (Cristo que passa, 170).
Característica evidente de um homem de
Deus, de uma mulher de Deus, é a paz na alma: tem "a paz" e dá
"a paz" às pessoas com quem convive. (Forja, 649).
Não é lícito escudar-se em razões
aparentemente piedosas para espoliar os outros do que lhes pertence: Se alguém
diz: "Eu amo a Deus" mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Mas também
se engana a si mesmo quem regateia ao Senhor o amor e a reverência – a adoração
– que lhe são devidos como Criador e nosso Pai; a quem se nega a obedecer aos
seus mandamentos com a falsa desculpa de que algum deles é incompatível com o
serviço dos homens claramente adverte S. João que nisto conhecemos que amamos
os filhos de Deus: Se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque o
amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos; e os seus mandamentos não
são pesados. (Amigos de Deus, n. 166)
Evangelho e comentário
Evangelho:
Mc 8, 11-13
11 Apareceram
os fariseus, e começaram a discutir com Ele, pedindo-Lhe, para O tentarem, um
sinal do céu. 12 Porém, Jesus, suspirando profundamente, disse:
«Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não
será dado sinal algum». 13 Depois, deixando-os, entrou novamente na
barca e passou à outra margem.
Comentário:
Um sinal do céu?
Mas o que é um sinal do céu?
Não será o o próprio céu e tudo quanto nele e sob ele
existe?
Não vemos a obra de Deus a Criação extraordinária de
beleza, ordem, complexidade magistral?
Então?
(ama, comentário sobre Mc 8, 11-13, 20159.02.16)
Leitura espiritual
Vol. 1
LIVRO
VI
CAPÍTULO IX
Atribuições de cada um dos
deuses.
Quê?
Estas atribuições dos deuses, repartidas de maneira tão mesquinha e tão
minuciosa, por ser preciso invocar cada um deles conforme a tarefa que lhe é própria,
e acerca das quais já falámos bastante sem, porém, termos esgotado o assunto, —
não estarão mais de harmonia com as palhaçadas dos histriões do que com a
majestade dos deuses? Se alguém desse, duas amas a uma criança, uma encarregada
de apenas a fazer comer e a outra apenas de a fazer beber, tal como se atribui
às deusas Éduca e Pótina, seria certamente tido por um louco a brincar às
comédias em sua casa. Pretende-se que o nome de Libero está relacionado com liberamentum (livramento), porque com a ajuda
dele são os machos, na cópula, libertados do sémen emitido, e o mesmo faz
Libera, a quem chamam também Vénus, às mulheres, porque também elas, conforme
pretendem, expulsam o seu sémen. E por isso que nos seus templos se oferecem a
Libero os órgãos sexuais do homem e a Libera os da mulher. A isto acrescentam
que a Libero são consagradas as mulheres e o vinho, porque provocam a volúpia.
Era assim que eram celebradas as Bacanais, num arrebatamento de loucura. O
próprio Varrão confessa que, se não estivessem possuídas de delírio, as
bacantes não seriam capazes de se entregarem a tais excessos. Mais tarde,
porém, estas coisas desagradaram ao Senado, que, mais judicioso, as mandou
suprimir. Talvez então se tenha acabado por reconhecer quanto podem sobre a alma
humana esses espíritos imundos quando são tomados por deuses. Com certeza que
estas coisas não se passariam nos teatros: nestes, as pessoas divertem-se, mas
não deliram, se bem que ter deuses que se deleitam com semelhantes diversões se
assemelha ao delírio.
Entre
o homem religioso e o homem supersticioso descobre Varrão esta diferença: o
supersticioso tem medo dos deuses, ao passo que o religioso, os venera como
pais e não os teme como inimigos, pois que, na sua opinião, todos os deuses são
tão bons que se sentem mais inclinados a perdoar os culpados do que a
prejudicar os inocentes. Mas também nos recorda que à mulher que dá à luz se
destinam três deuses à sua guarda, para impedir que o deus Silvano venha
atormentá-la durante a noite; e como símbolo destes guardiões, três homens
fazem rondas nocturnas à volta da casa, batendo nos umbrais, primeiro com um
machado e depois com um pilão, acabando por limpá-la com uma vassoura —
tríplice símbolo da agricultura, destinado a vedar ao deus Silvano qualquer acesso.
Mas que é que com isto se quer dizer? A explicação é que nem as árvores se
cortam e se podam sem o ferro, nem a farinha se prepara sem o pilão, e sem a
vassoura não se juntam os grãos num monte. Foi destes três objectos que três
deuses tomaram o nome: Intercidona, do gume do machado (intercisio), Pilumnum, do pilão (pilum), Deverra, da vassoura (deverro
= varrer). É com estes deuses custódios que se defende a prole das investidas
do deus Silvano. Com certeza que de nada valeria contra a crueldade de um deus
nocivo a custódia dos bons, se não se juntassem muitos contra um e se a este
deus rústico, terrífico e inculto (pois que é da selva) não se opusessem os
emblemas da cultura que lhe são contrários. É então esta a inocência dos
deuses? E esta a concórdia dos deuses? Isto é que são as divindades protectoras
da cidade, mais dignas de troça do que as palhaçadas dos teatros?
Que
o deus Jugatino intervenha na união do homem com a mulher — vá que não vá! Mas
é preciso levar a noiva a casa — e lá temos o deus Domiducus; para lá a
instalar, está o deus Domitius; para a fazer estar com o seu marido, junta-se a
deusa Mantuma. Para quê buscar mais? Tenha-se em consideração o pudor humano!
Seja a concupiscência da carne e do sangue a levar a cabo o resto no recato do
pudor. Para quê encher o quarto com uma caterva de deuses quando se retiram os
paraninfos? [i] E
enchem o quarto, não para que o conhecimento da sua presença constitua uma
garantia maior do pudor, mas para que a mulher, débil em razão do sexo,
aterrada pela novidade, graças ao concurso deles perca a virgindade sem
dificuldade: realmente, lá estão presentes a deusa Virginense, o deus-pai
Súbigo, a deusa-mãe Prema, a deusa Pertunda e ainda Vénus e Priapo! Que vem a
ser isto? Se era absolutamente necessário que os deuses ajudassem o varão em
apuros, não bastaria um ou uma? Não bastaria apenas Vénus, pois que, diz-se,
ela assim se chama porque sem violência (vis)
nunca a mulher poderá deixar de ser virgem? Se nos homens há pudor que falta
aos deuses, os esposos que acreditam na presença de tantos deuses de ambos os
sexos, todos atentos ao acto conjugal, — não se sentirão possuídos de tal
vergonha que o ardor do acto se vai apagando e vai aumentando a resistência da
vergonha? Se, para desatar o cinto da donzela, lá está a deusa Virginense; se
lá está o deus Súbigo para a submeter ao varão; se, para a obrigar, uma vez
entregue, a deixar-se desflorar sem resistência, está lá a deusa Prema — que
faz lá a deusa Pertunda? Que tenha vergonha! que se vá embora! que deixe ao
marido alguma coisa para fazer! É altamente indecoroso que seja outro a cumprir
uma tarefa que, como o seu nome indica, só a ele pertence. Talvez seja tolerada
por se tratar de uma deusa e não de um deus. Porque, se visse que se tratava de
um deus masculino, que se chamaria então Pertundo, o marido, para salvar a
honra da mulher, contra ele chamaria por mais socorros do que a parturiente
contra Silvano. Mas que estava para aqui a dizer, se há um outro bem macho —
Priapo — sobre cujo enormíssimo e tão repugnante membro obrigam os
recém-casados a sentarem-se, conforme é costume honestíssimo e religiosíssimo
das matronas?
Que
tentem ainda, com toda a subtileza de que são capazes, distinguir a teologia
civil da teologia fabulosa, as cidades do teatro, os templos da cena, os ritos
dos pontífices dos cantos dos poetas, como se distingue o honesto do torpe, o
verdadeiro do falso, o grave do frívolo, o sério do jocoso, o apetecível do
desprezível! Compreendemos como se comportam: sabem que a teologia do teatro e
da fábula provém da teologia civil e que esta se reflecte nos cantos dos poetas
como num espelho. Por isso, depois da exposição desta, que não se atrevem a
condenar, censuram e recriminam a sua imagem com mais liberdade para que os
leitores mais esclarecidos desprezem, ao mesmo tempo, o rosto e a imagem.
Todavia, os próprios deuses, vendo-se nesta imagem como se se vissem num
espelho, amam-se de tal forma que é no espelho e na imagem que melhor se vê
quem são e o que são eles. Por isso obrigam também os seus adoradores, com
ordens terríveis, a dedicarem-lhes as imundícias da teologia fabulosa, a
concederem-lhes um lugar nas solenidades e a terem-nos por coisas divinas. E
assim se declaram, com maior evidência, como os mais imundos dos espíritos; e
fizeram com que esta teologia do teatro, abjecta e reprovada, se tomasse parte
constitutiva da selecta e recomendável teologia urbana. Desta forma, todo este
conjunto é torpe e enganoso, cheio de deuses imaginários, achando-se uma das
suas partes nos livros dos sacerdotes e a outra no canto dos poetas. Se contém
ainda outras partes, isso é outra questão. Por agora, parece-me que deixei
suficientemente demonstrado que, seguindo a divisão de Varrão, a teologia da
cidade e a do teatro se reduzem à mesma teologia civil. Consequentemente, como
ambas rivalizam em vilania, absurdo, indignidade, falsidade — longe esteja do
homem religioso esperar a vida eterna quer duma quer doutra.
Finalmente,
o próprio Varrão começa a sua recensão e enumeração dos deuses a partir da concepção
do homem, pondo Jano à frente da série; prossegue a série até à morte do homem
decrépito; e fecha a lista dos deuses, afectos ao homem, com a deusa Nénia, que
se canta nas exéquias dos velhos.
Começa
depois a mostrar os outros deuses, afectos, já não ao homem, mas às coisas que
este utiliza, tais como o alimento, o vestuário e tudo o que a esta vida é
necessário, acabando por revelar qual é a tarefa de cada um e o que é que a
cada um se pode pedir. Em toda esta diligente enumeração, não apresentou nem
nomeou deus algum a quem se possa pedir a vida eterna, única por causa da qual
somos cristãos.
Quem
será tão tacanho, que não compreenda que, — expondo e explicando com tanto
cuidado a teologia civil, mostrando a sua semelhança com a indigna e infame
teologia fabulosa, ensinando com bastante clareza que esta teologia fabulosa
mais não é que uma parte da outra, este homem se propôs infiltrar nos espíritos
humanos apenas a teologia natural que diz provir dos filósofos? Com tal
subtileza reprova a teologia fabulosa, sem se atrever a criticar a civil,
embora esta se mostre repreensível com a sua simples apresentação, e afasta,
desta maneira, duma e doutra, o juízo dos atilados, que não resta senão a
escolha da natural.
Disto
tratarei mais demoradamente, na ocasião oportuna, com a ajuda de Deus.
CAPÍTULO X
Da liberdade de espirito de
Séneca, que critica a teologia civil com mais veemência do que Varrão criticou
a teologia fabulosa.
A
liberdade que a Varrão faltou para criticar a teologia civil tão abertamente
como a cénica, apesar de tão semelhantes, não faltou, pelo menos em parte, a
Aneu Séneca, que, segundo certos indícios, brilhou nos tempos dos Apóstolos:
mas, se a teve nos seus escritos, faltou-lhe, porém, na vida.
No
seu livro contra as superstições (De
superstitione), atacou esta teologia urbana muito mais ampla e
vigorosamente do que Varrão a dos teatros e das fábulas. Efectivamente, quando
se refere aos ídolos, diz:
Presta-se
culto a seres sagrados, imortais, invioláveis, representados na mais vil e
inerte matéria; dá-se-lhes a forma de homens, de feras, de peixes, algumas
vezes um duplo sexo e com diversos corpos; chamam deuses a estes entes que, se
se tomassem vivos e nos aparecessem de surpresa, seriam tomados por monstros [ii].
Um
pouco mais à frente, ao elogiar a teologia natural, depois de ter classificado
as opiniões de alguns filósofos, põe a si mesmo a seguinte questão:
Alguém
me dirá ao chegar a este ponto: tenho que acreditar que o Céu e a Terra são
deuses, que uns habitam acima e outros abaixo da lua? Poderei eu estar de
acordo com Platão ou com o peripatético Estratão, dos quais um concebe deus sem
corpo e o outro concebe-o sem alma?
E
responde:
Então,
quais te parecem mais verdadeiros — os sonhos de T. Tácio ou os de Rómulo ou os
de Tulo Hostílio? Tácio fez de Chacina uma deusa, Rómulo tomou Pico e o
Tiberino em deuses, Hostílio transformou em deuses o Pavor e o Palor — as mais
sombrias afecções do homem, das quais uma resulta de um abalo do espírito
atemorizado e a outra de um abalo do corpo — não uma enfermidade, mas uma falta
de cor. Será que vais acreditar nestas divindades e pô-las no céu?
A
liberdade com que Séneca escreveu acerca de ritos tão cruamente obscenos! Diz
ele:
Um
amputa os seus próprios orgãos viris; outro corta os biceps dos braços. Como é
que temerão a cólera dos deuses os que assim os aplacam? Não se deve prestar
qualquer espécie de culto a deuses que querem uma coisa destas! Tão grande é a
loucura de uma alma perturbada e como que lançada fora de si, que ela pretende
aplacar os deuses comportando-se como o não fariam os homens mais temíveis e
cuja crueldade passou à história fabulosa. Tiranos houve que despedaçaram os
membros das suas vítimas, mas a ninguém ordenaram que despedaçassem os deles
próprios. Alguns desgraçados foram castrados para satisfazerem a vergonhosa
lascívia dos reis, mas ninguém se mutilou com as suas próprias mãos às ordens
do seu senhor para deixar de ser homem. Golpeiam-se nos templos, oferecem em
súplica as suas feridas e o seu sangue. Se a alguém fosse dada a oportunidade
de observar os que assim procedem e sofrem, veria coisas tão repugnantes para
as pessoas decentes, tão indignas dos homens livres, tão longe dos sãos
espíritos, que ninguém duvidaria de estar no meio de loucos se fossem poucos.
No caso, a multidão dos insensatos toma-se garantia da sua sanidade mental.
Quanto
ao que se passa no próprio Capitólio, que ele menciona a seguir e reprova (com
que coragem!) — quem poderia acreditar que essas cenas não são realizadas senão
por farsantes ou por loucos? Primeiro, põe a ridículo os mistérios do Egipto,
as lágrimas que derramam sobre Osíris perdido e a grande alegria que
manifestam, logo a seguir, ao encontrarem-no — quando, afinal, tanto a sua
perda como o seu encontro são puras ficções; todavia exprimem uma dor e uma
alegria sincera da parte daqueles que nada perderam nem acharam. Depois,
observa:
Porém
esta loucura tem uma duração limitada. Ser louco uma vez por ano suporta-se.
Mas sobe ao Capitólio: corarás de vergonha ao veres a generalizada demência que
frenesi toma como um dever. Um apresenta nomes a Júpiter, outro anuncia-lhe as
horas; um é o seu massagista (litor), outro é o seu perfumista que com o
ridículo movimento de braços imita a acção do perfumista. Há as que arranjam os
cabelos de Juno e de Minerva (mantendo-se de pé, afastadas do templo e do
ídolo, mexem os dedos como os cabeleireiros). H á as que seguram no espelho. Há
as que pedem o patrocínio dos deuses nos seus pleitos e há os que lhes
apresentam memoriais escritos e os informam das suas causas. Um hábil chefe de
histriões, velho já decrépito, representa todos os dias uma farsa no Capitólio,
como se os deuses sentissem prazer em contemplarem um actor a quem os homens já
não ligam importância. Ali cai toda a casta de artífices para trabalharem para
os deuses imortais.
E
um pouco mais à frente acrescenta:
Todavia,
estes (serviços prestados a um deus), por muito inúteis que sejam, não são
vergonhosos nem infames. Algumas, que se julgam amadas por Júpiter, instalam-se
no Capitólio — mas não ficam amedrontadas nem mesmo com o olhar de Juno o qual,
a crer nos poetas, é irritadíssimo.
Esta
liberdade não a teve Varrão; apenas se atreveu a criticar a teologia poética;
na teologia civil — que Séneca demoliu —, nem ousou tocar. Mas, verdade se
diga, os templos, onde estes factos se passam, são piores do que os teatros,
onde eles se simulam. Por isso, nas cerimónias da teologia civil, a parte que
Séneca reserva ao sábio não é a adesão dum coração sinceramente religioso, mas
a celebração exterior. Efectivamente, diz ele:
O
sábio tudo isto observará como coisa ordenada pela lá e não como coisa grata
aos deuses.
E,
um pouco à frente, acrescenta:
Que
significam esses casamentos que celebramos entre os deuses e até, com desprezo
da religião, entre irmãos e irmãs? Juntamos Pelona a Marte, Vénus a Vulcano,
Salácia a Neptuno. Todavia deixamos algumas solteiras, como se lhes faltasse
algum requesito; apesar de haver algumas viúvas como Papulónia ou Fúlgora e a
deusa Rumina. Não me admiro de que para elas tenha faltado pretendente. Toda
esta obscura turbamulta de deuses que uma longa superstição foi engrossando no
decurso de tão longos séculos, adoramo-la nós, lembrando-nos, porém, de que
este culto assenta mais no costume do que na verdade.
Por
conseguinte, nem as leis nem os costumes estabeleceram na teologia civil o que
é que seria agradável aos deuses ou interessaria a este assunto. Todavia, este
Séneca, libertado pela filosofia, como convinha a um ilustre por assim melhor
se lhe captar o sentido. senador do Povo Romano, honrava o que censurava,
praticava o que reprovava, adorava o que condenava. Quer dizer, a filosofia
tinha-lhe ensinado alguma coisa de grande: não ser supersticioso no mundo; mas
as leis da cidade e as tradições humanas obrigaram-no, sem descer ao papel de
histrião representando ficções no palco, a imitar esse papel no templo — pelo
que é tanto mais digno de censura quanto mais, praticando esses ritos sem
sinceridade, assim procedia para que o povo pensasse que era com sinceridade
que procedia; o próprio comediante, ao representar, pretende divertir e não
enganar com as suas mentiras.
(cont)
(Revisão da versão portuguesa por ama)
Diálogos apostólicos
O
PECADO ORIGINAL – 2
Pergunto:
Como
aconteceu?
Respondo:
O diabo tentou a mulher para que desconfiasse de Deus, depois
fomentou o seu orgulho, e finalmente a induziu-a a que desobedecesse ao mandato
divino. Depois a mulher fez o mesmo com o seu marido. Está narrado no início do Antigo Testamento.
Bento XVI – Pensamentos espirituais 132
Onde Deus não está, também o
Homem deixa de ser respeitado.
O Homem, imagem de Deus, só pode estar protegido
por uma dignidade inviolável se o esplendor de Deus brilhar no seu rosto.
Homilia
na Jornada pela Vida, (5.Fev.06)
(in
“Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)
«El "transgenerismo" es una histeria de masas similar a la pseudociencia de los años ochenta»
El
doctor Corradi denuncia el daño irreparable que pueden sufrir muchas personas
sacrificadas en su individualidad a los intereses políticos del lobby LGTB.
Bajo
el título El "transgenerismo" es una histeria de masas similar a la
pseudociencia de los años 80, la revista The Federalist publicó un artículo del
doctor Richard B. Corradi, profesor de Psiquiatría en la Facultad de Medicina
de la Case Western Reserve University de Cleveland (Ohio, Estados Unidos), donde
presenta la agenda del lobby LGTB como ayuna de base científica y orientada a
crear una identidad colectiva mediante la victimización, en detrimento de la
ayuda que necesitan las personas afectadas por un trastorno de la identidad de
género. Por su interés lo traducimos para ReL:
El
"transgenerismo" es una histeria de masas similar a la pseudociencia
de los años 80
Consideremos
el notable fenómeno del transgenerismo. Un trastorno de identidad de género que
afecta a un minúsculo número de estadounidenses se ha convertido en un objeto
de controversia culturalmente polarizador. Su influencia –captando la atención
pública y exigiendo cambios sociales- ha sido extraordinaria, desproporcionada
en relación al número de personas insatisfechas con su género.
Mientras
que la izquierda política ha hecho suya totalmente la agenda transgénero como
un “derecho civil” al que sólo se oponen los intolerantes y las personas llenas
de odio, mucha gente ve el movimiento como un ataque concertado contra los usos
y costumbres tradicionales, un asalto indisimulable a las normas, las
costumbres y la moralidad convencionales.
El
fenómeno transgénero es claramente la punta de lanza del movimiento LGBT, al
que ha dado un fuerte impulso la decisión del Tribunal Supremo sobre el
matrimonio entre personas del mismo sexo, que incluye en la definición de
libertad el derecho de la gente a “definir y expresar su identidad”. Para el
movimiento LGBT, esto incluye literalmente el derecho a decidir sobre el propio
género, a exigir el derecho a un género alternativo (dado que el género es
maleable, hay otras opciones además de hombre o mujer), a que la sociedad
reconozca esa opción como un derecho civil, y en última instancia a ser
aceptado como una forma de vida normal.
Sin
embargo, vender el transgenerismo como una forma de vida normal puede ser
difícil. Mientras que las personas sin prejuicios pueden estar de acuerdo en
que los gays o las personas con confusión de género no deberían padecer
discriminación, en general la gente no parece dispuesta a aceptar el género
como un simple artificio social ni a asumir que la gente pueda tener el género
que elija. Estas controversias, que constituyen el fundamento conceptual del
transgenerismo, chocan con la realidad: la diferencia biológica entre los
sexos.
Mujeres
y hombres, XX y XY: según qué espermatozoide penetre en el óvulo, el nuevo ser
humano resultante será una cosa u otra. Es la realidad biológica. Imagen:
TutorVista.
El
contagio de un engaño de masas
El
transgenerismo rechaza las leyes naturales de la biología y trastoca la
naturaleza humana. La fundamentación filosófica del movimiento lo define como
un engaño popular similar a la moda de las personalidades múltiples y la
histeria de los “abusos en rituales satánicos” y la “memoria recobrada” de
abusos infantiles que se difundió en los años 80 y 90. Estas dos últimas
implicaban extrañas acusaciones de abuso de niños y resultaron en la
persecución y vida arruinada de los falsamente acusados.
Esos
engaños populares se caracterizan por una falsa creencia que no se apoya en
ninguna evidencia científica o empírica y tienen una capacidad de contagio que
supera al pensamiento racional e incluso al sentido común. Esta tendencia
demasiado humana a abandonar el juicio crítico individual y seguir la corriente
de la masa lo facilitan enormemente los medios de comunicación social. Lo más
importante, sin embargo, es que recibe el imprimatur de los “expertos”. Quienes
realmente deberían saber más se apuntan a la histeria. Así como los
“profesionales de la salud mental” de hace una generación apoyaban los engaños
sobre abuso infantil, e incluso participaban en la persecución de los
injustamente acusados, del mismo modo han alimentado el fuego del engaño
transgénero.
El
movimiento transgénero recibió un gran impulso cuando la APA (The American
Psychiatric Association) revisó su edición de 2013 del Diagnostic and
Statistical Manual of Psychiatric Disorders (DMS-5), y eliminó el “trastorno de
identidad de género” de la lista de “trastornos” psiquiátricos,
reclasificándolo como “disforia de género”. Más que validar científicamente la
agenda transgénero, la actuación de la APA fue una llamativa dimisión de la
responsabilidad personal en beneficio de la corrección política.
A
diferencia de las enfermedades médicas, los trastornos psiquiátricos carecen de
marcadores biológicos diagnósticos: no hay datos físicos ni tests de
laboratorio ni estudios de imágenes. Los diagnósticos psiquiátricos consisten
en la comprobación de listas de síntomas determinados por el consenso
científico. No debe sorprender que ese proceso sea exquisitamente reactivo a
los vientos culturales y políticos dominantes. Ante la ausencia de marcadores
biológicos que definan las enfermedades, son infinidad las enfermedades
mentales y emocionales que pueden denominarse trastornos psiquiátricos. Puede
ser muy beneficioso para un movimiento activista movido por un interés
cualquiera apuntarse el éxito de legitimar su causa como un trastorno mental, y
también para una industria farmacéutica inclinada a recurrir a los fármacos
psicotrópicos para tratar cualquier nueva enfermedad mental.
Así
definía el DSM, manual diagnóstico de referencia en Psiquiatría, el trastorno
de identidad sexual. En 2013 fue redenominado como "disforia de
género", asumiendo el concepto no científico de "género
asignado".
Activismo
científico + Relativismo = Insensatez
Sin
embargo, el proceso trabaja en ambas direcciones. Los “trastornos”
psiquiátricos van y vienen en respuesta a modas e intereses concretos. Para el
movimiento de liberación sexual, la ventaja política consiste en eliminar
trastornos ofensivos. En 1973 consiguieron que la APA, simplemente por votación
de sus miembros, quitase la homosexualidad de su listado de trastornos.
Posteriormente,
el movimiento se fusionó con el relativismo postmoderno, donde no hay valores
universales o trascendentes, sólo convenciones sociales y culturales. La
doctrina, aplicada al género, afirma que el género –sexo masculino o femenino-
es meramente una construcción social, no un hecho biológico, y está sujeto a
cambios según el deseo de cada cual. Las personas pueden ser del género que
elijan como “género alternativo” o incluso quedarse fuera de todo el entramado
de género.
Ésa
fue la agenda que la APA asumió cuando quitó el “trastorno de identidad de
género” del DSM-5. Sin embargo, más que simplemente eliminar el concepto de
identidad de género, que oficialmente ya no es un trastorno, creó una nueva
“clase diagnóstica” llamada “disforia de género”. Esto llevó aún más lejos el
asalto al sentido común, pues ahora los psiquiatras, supuestos expertos en
distinguir entre la fantasía y la realidad, ponen su sello de aprobación a la
histeria transgénero.
Sólo
los niños prelógicos y los adultos psicóticos creen en el pensamiento mágico,
eso de que “basta con desearlo”. Sin embargo, la “disforia de género” queda
caracterizada como una “incongruencia de género”: el sentimiento de
insatisfacción con el género “asignado” al nacimiento, y el deseo de tener otro
género, convierten a uno en una persona diferente. Reclamar la verdadera
(“deseada”) identidad de género puede precisar cirugía de reasignación de sexo,
un tratamiento aprobado por la APA para la “nueva clase diagnóstica” de la
disforia de género. El tortuoso vocabulario del DSM fabricado para catalogar el
posible espectro de variaciones de género produciría risa si no fuese tan
trágico.
El
rechazo al diagnóstico impide el necesario tratamiento
La
tragedia, por supuesto, es que la gente que sufre por problemas de identidad no
recibe la ayuda que necesita. La anorexia nerviosa es otro trastorno
caracterizado por una distorsión de la imagen corporal. Sin embargo, en
contraste con los transgénero (a quienes se ayuda representando un engaño a
base de hormonas y “reasignación de sexo”), a las personas con una percepción
enfermiza e irreal de sí mismas como obesas o gordas no se les impone una dieta
de reducción de peso. Al revés: se diagnostica la anorexia como un trastorno
psiquiátrico y se la trata apropiadamente con psicoterapia.
El
doctor Corradi compara la diferencia de trato que recibe el trastorno de
identidad de género con respecto a la anorexia, siendo ambas percepciones
distorsionadas sobre uno mismo.
La
anorexia y la “disforia de género” están entre las muchas manifestaciones de
conflicto psicológico que pueden suceder durante las “crisis de identidad” de
la adolescencia, un momento importante en el desarrollo en la formación de la
identidad. Es una época de rápidos cambios físicos y fuertes deseos sexuales.
La confusión de género –el deseo de ser del sexo opuesto, o incluso de no tener
ningún sexo (sin-género)– pueden ser simplemente una pausa temporal del joven
mientras resuelve el conflicto entre la certeza y la seguridad de los vínculos
parentales y las atractivas pero temibles urgencias de la autonomía y la
sexualidad adultas.
El
ascetismo –la renuncia a la sexualidad y a los placeres sensuales en general,
convirtiéndose de hecho en asexuales y antihedonistas- es otro parapeto que
usan los jóvenes. Es llamativamente similar a la disforia de género en su
propósito de conseguir un alivio temporal en la confusión sobre la propia
sexualidad emergente y la ansiedad por las exigencias de la edad adulta.
La
gran mayoría de esos mecanismos de defensa son transitorios, y útiles cuando
las tormentas de la adolescencia son más intensas, pero ya no son necesarios
cuando surge una percepción estable de uno mismo. (El más común es, quizá, la
idealización adolescente de los famosos. Que muchas de esas figuras populares
sean andróginas ilustra la naturaleza de estas identificaciones como una
respuesta ante el conflicto sexual y de género.) Muy pocos jóvenes que hacen
dietas severas se vuelven anoréxicos. No muchos adolescentes ascéticos se
convierten en monjes de clausura. Por el contrario, jóvenes insatisfechos con
su género reciben hormonas e incluso son sometidos a cirugía de reasignación de
sexo. Un conflicto temporal del desarrollo es sometido a tratamientos en
ocasiones irreversibles y que trastocan tu vida.
Reforzar
el engaño hiere a las personas
Aún
más lamentable es la utilización de estos “tratamientos” en niños
preadolescentes cuyo pensamiento prelógico difumina los límites entre la
fantasía y la realidad. Los padres jóvenes preocupados por sus hijos necesitan
el consejo de quienes conocen el desarrollo infantil normal. Por desgracia, a
veces es difícil conseguir un buen consejo. Temerosos de ser vistos como
“anticuados”, “ignorantes” o “intolerantes”, quienes debería saber más no están
dispuestos a confiar en su propio sentido común y en la sabiduría de
generaciones.
Si
una niña de cuatro años, temerosa de ser sustituida en el afecto de sus padres
por un nuevo hermanito, proclama que es un chico, sus sensatos padres no
comienzan a tratarla como si fuera un chico. No asumen que es transgénero. Por
el contrario, la abrazan y le aseguran que ella es su preciosa hijita a quien
tanto quieren. Los padres que permiten a los niños preadolescentes elegir si quieren
ser chicos o chicas han dimitido de su papel como adultos racionales, y son
ellos quienes necesitan ir al psiquiatra.
Sin
duda, formar una identidad personal estable es un asunto complicado. En algunas
personas se prolonga y nunca llegan a conseguirlo. Aunque la adolescencia y la
edad adulta joven pueden ser una época fundamental para construir la propia
identidad personal, ésta se ve sometida durante el ciclo vital a retos
inevitables, así como a factores estresantes específicos de cada uno.
Stefonknee
Wolscht, padre de 7 hijos, consiguió ser adoptado como niña de 6 años. El
doctor Corradi señala el daño que se hace utilizando a personas que necesitan
un tratamiento individualizado como parte indiferenciada de una causa política.
La
edad madura es un momento desafiante para muchas personas. Los hombres y
mujeres de edad mediana que se sienten insatisfechos con sus vidas pueden
representar fantasías románticas irreales en un intento de rehacerse a sí
mismos. A menudo esto conduce a la tragedia del divorcio y a la destrucción
familiar. El movimiento transgénero ha animado la más irreal fantasía
imaginable: que cambiando de sexo uno puede resolver lo que es siempre una
insatisfacción multidimensional con uno mismo.
Por
qué algunas personas quieren creer que son transgénero
Las
características que definen la identidad personal son los elementos nucleares
de la personalidad. Las personas con una imagen de sí mismas crónicamente
inestable, baja autoestima y una enfermiza visión de sí mismas están pobremente
equipados para lidiar con el estrés de la vida cotidiana. Este grupo constituye
la mayor parte de quienes, autoidentificados como transgénero, se someten a un
régimen de cambio de sexo total con tratamiento de hormonas y cirugía de
“reasignación de sexo”.
Sin
embargo, la mayor parte de quienes sufren de trastornos comunes de personalidad
no focalizan en la insatisfacción de género la causa de su disfunción global y
no consideran el cambio de sexo como un remedio. ¿Por qué entonces unas cuantas
personas con un trastorno de identidad complejo y multidimensional deciden que
su problema consiste en que se les ha “asignado” el sexo equivocado? La
respuesta reside tanto en la naturaleza del trastorno de personalidad mismo,
como en las poderosas influencias sociales, culturales y políticas.
Aportando
líderes activistas y una causa “noble”, el movimiento LBGT ha conseguido un
éxito enorme explotando las vulnerabilidades psicológicas de las personas que
carecen de un sentido coherente de sí mismas. Alimentado con el éxito de la
decisión del Tribunal Supremo sobre el matrimonio entre personas del mismo
sexo, el movimiento ha adquirido un aura de imbatibilidad.
El
éxito de la cruzada por los derechos transgénero, basada como está en el engaño
cultural de negar la diferencia biológica entre los sexos, podría sugerir que
no hay límites para un movimiento que tiene como objetivo redefinir la cultura
estadounidense y sus instituciones. Unirse a una fuerza tan poderosa puede ser
una experiencia emocionante para alguien cuya identidad se define en buena
medida por las personas y las causas con las que se identifica.
El
transgenerismo es una política de identidad
El
movimiento transgénero ha hecho un uso inteligente de la poderosa fuerza de la
identidad política. Es evidente que la identidad personal, el sentimiento
global que uno tiene de sí mismo, no consiste en el género más que en la raza,
la etnia, la religión o la clase. Esas son, sin embargo, las categorías sobre
las que se construye la identidad política. Para ser políticamente eficaces,
las políticas de identidad tienen que aglutinar personas en grupos que borran
las identidades y características personales. En las identidades políticas no
hay individuos, solo masas amorfas de gente con una propiedad común y
definitoria que pueda explotarse para un propósito político.
Ese
proceso explota las diferencias entre la gente (culturales, sociales, étnicas,
religiosas, etc.) para fabricarse un electorado con los agraviados, los
marginados y aquellos a quienes se conduce a creer que son marginados. Se les
asegura que un grupo de interés compensará sus reclamaciones: normalmente, un
partido político que se beneficia electoralmente de activarlos como grupo de
víctimas. Por definición, los victimizados tienen que tener victimizadores, a
quienes la comunidad de los agraviados denigra como opresores.
Esta
amarga fórmula de polarización sitúa a los “transgénero” como un conjunto
amorfo de personas odiosamente oprimidas. No se distingue entre los grupos
enormemente dispares de “disforia de género”. Como hemos descrito, abarcan
desde expresiones transitorias de “incongruencia” de género que tienen lugar en
el proceso de desarrollo normal, a los problemas más profundamente arraigados
de identidad personal que son sintomáticos de trastornos de la personalidad.
Irónicamente,
a los individuos se les roba su identidad personal y se les convierte en
miembros anónimos de la comunidad de identidad de género: los “transgénero”. En
vez del asesoramiento individual y la psicoterapia personalizada que deberían
recibir quienes alcanzan un determinado nivel de angustia, el remedio es “de
talla única”. Una persona transgénero puede convertirse en cualquier género que
desee, o no tener ningún género. Pueden denominarse a sí mismos con cualquier
nombre que elijan, tomar hormonas y “reasignar” su sexo quirúrgicamente. Todo
esto, con el apoyo crédulo de personas e instituciones que han sucumbido al
contagio del delirio cultural.
A
los individuos se les arranca su identidad personal en la medida en que se
convierten en peones de la amplia agenda LGBT. Como han conseguido ganar poder
judicial y político, los objetivos LGBT no parecen contentarse con menos que
con una total aceptación pública de cualquier variedad de expresión sexual que
elijan, y tolerancia cero para el disidente. El transgenerismo es la vanguardia
de la actual ofensiva. La amarga lucha social que ha suscitado indica lo lejos que
llegará el movimiento para destruir a la oposición.
Demonizar
a la oposición
¿Quiénes
son la oposición? Fieles a la política de identidades, la caracterizan como una
multitud de intolerantes llenos de odio que niegan a los transgénero sus
derechos humanos básicos. No puede haber otra explicación si alguien cree que
el transgenerismo desafía tanto la razón como las leyes de la biología.
Los
demonizados, por supuesto, son quienes tienen una fe religiosa. Buena parte del
mundo occidental ha sido secularizado y convertido en anti-religioso, pero
todavía queda en Estados Unidos una capa fuerte de creencia religiosa. A pesar
de estar fundamentados en un sistema de valores judeocristiano que tiene
milenios, los partidarios de un código de moralidad sexual que difiera de la
agenda LGBT de liberación sexual son vistos como el último bastión de la
oposición. Consecuentemente, la expresión de creencias religiosas sinceramente
creídas es atacada como incitadora al odio e intolerante. Los creyentes son
objeto de burla como catetos y paletos poco sofisticados, aferrándose
desesperadamente a sus armas y a su religión mientras resisten al triunfo
inevitable de la modernidad racional.
Los
grandes medios de comunicación progresistas figuran a la cabeza de las
instituciones que caminan de la mano con las tácticas divisorias de las
políticas de identidad. Los aduladores relatos de anécdotas y los testimonios
individuales de personas que se han practicado cirugía de cambio de sexo
aparecen en reportajes de medios serviles que apoyan y animan la agenda
transgénero. Se elogia especialmente a los famosos transgénero, y se cumple a
rajatabla la norma de aplicar a cada cual el pronombre de género que prefiera.
Cualquier
oposición religiosa o moral al movimiento es caracterizada como incitadora al
odio y discriminatoria. En ningún lado se refleja el testimonio de desilusión y
depresión de quienes han lamentado haberse operado. Al prescindir de evidencias
clínicas e investigaciones convincentes que apoyan la idea (de sentido común)
de que la cirugía no es el tratamiento adecuado para un trastorno psicológico,
la profesión psiquiátrica es ciertamente más culpable (aunque uno se pregunta
qué fue de los reportajes responsables y de la honrosa tradición del periodismo
de investigación).
La
Larga Marcha a través de las instituciones
A la
vez que los medios de comunicación, la izquierda política ha abrazado
calurosamente la finalidad evidente del movimiento LGBT de rehacer el tejido
social y las tradiciones culturales de la vida estadounidense y reconstruir la
sociedad para satisfacer sus demandas. No parece haber límite en los esfuerzos
por silenciar a los disidentes. Los creyentes religiosos están siendo
demonizados, y muchos temen que incluso la libertad del púlpito resulte
amenazada. No se duda en utilizar los tribunales para imponer la voluntad de
una exigua minoría sobre la población general, incluso al extremo de cambiar
las costumbres de toda la nación sobre el uso del cuarto de baño.
Los
problemas de una parte ínfima de la sociedad norteamericana, convertidos en
bandera política por el lobby LGBT asumida como propia por la Administración
Obama, han polarizado a la sociedad, al transformarse en imposiciones legales
incluso en escuelas. "¡Intolerante!" es el insulto que recibe la niña
en esta caricatura de la situación.
Las
objeciones de la mayoría, incluso si se basan en la privacidad o en proteger a
los niños de la exposición prematura a cuestiones sexuales, son sencillamente
ignoradas. Muchas de nuestras instituciones académicas de élite se emplean a
fondo en alterar nuestro lenguaje elemental, promocionando el uso de los
numerosos neologismos inventados para etiquetar las nuevas variedades de
género.
La
decisión del gobierno federal de permitir a las personas transgénero participar
abiertamente en los Ejércitos, a las mujeres servir en tareas de combate, y con
el tiempo tener unos militares totalmente integrados sexualmente, ilustra hasta
qué punto ha triunfado la corrección política. Que hombres y mujeres en el
intenso e íntimo contacto que implica el servicio militar pueda convertirse en
una fuerza de combate altamente eficaz, en un grupo formado no por hombres y
mujeres sino por soldados genéricos, probaría que el género es simplemente una
creación. También refutaría las leyes de la naturaleza humana. El delirio
consiste precisamente en creer que el hombre y la mujer no se comportarán según
su biología.
Está
por ver qué efecto tendrá en nuestra sociedad y en sus instituciones,
incluyendo las militares, el delirio transgénero. Por el contrario, la
influencia destructiva de las políticas de identidad es inmediata y muy
personal para los transgénero. Como miembros sin rostro de un grupo de político
con intereses específicos, no sólo se les está robando su distinción como
individuos sino también su oportunidad de recibir un tratamiento eficaz.
Las
vicisitudes de la vida –conflictos del desarrollo, factores estresantes en el
ciclo vital, trastornos de personalidad–, que en ellos se expresan en forma de
insatisfacción o confusión de género, son los mismos que pueden desafiar el
sentimiento de seguridad en uno mismo que pueda tener cualquiera y causarle
estrés emocional. De hecho, ese estrés es lo que con mayor frecuencia hace que
la gente acuda a la consulta del psiquiatra y a los psicólogos clínicos. La
gente etiquetada como “transgénero” o “disforia de género” no merecen menos
asesoramiento psicológico individual ni menos consejo personalizado o
psicoterapia.
Según
enseña la historia, los delirios populares contagiosos que niegan el sentido
común y la realidad siguen su curso hasta morir. Ese será probablemente el
destino de la causa transgénero. Pero antes de que se derrumbe por su propio
peso, mucha gente sufrirá un daño irreparable.
ReL20 enero 2017, Traducción de Carmelo López-Arias.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?