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23/01/2017

Dois mil anos de espera do Senhor

Jesus ficou na Hóstia Santa por nós! Para permanecer ao nosso lado, para nos sustentar, para nos guiar. – E amor só se paga com amor. Como poderemos deixar de ir ao Sacrário, todos os dias, ainda que por uns minutos apenas, para Lhe levar a nossa saudação e o nosso amor de filhos e de irmãos? (Sulco, 686)


O nosso Deus decidiu ficar no Sacrário para nos alimentar, para nos fortalecer, para nos divinizar, para dar eficácia ao nosso trabalho e ao nosso esforço. Jesus é simultaneamente o semeador, a semente e o fruto da sementeira: o Pão da vida eterna.

(...) Assim espera o nosso amor, desde há quase dois mil anos. É muito tempo e não é muito tempo; porque, quando há amor, os dias voam.


Vem-me à memória uma encantadora poesia galega, uma das cantigas de Afonso X, o Sábio. É a lenda de um monge que, na sua simplicidade, suplicou a Santa Maria que o deixasse contemplar o céu, ainda que fosse só por um instante. A Virgem acolheu o seu desejo, e o bom monge foi levado ao Paraíso. Quando regressou, não reconhecia nenhum dos moradores do mosteiro: a sua oração, que lhe tinha parecido brevíssima, tinha durado três séculos. Três séculos não são nada, para um coração que ama. Assim compreendo eu esses dois mil anos de espera do Senhor na Eucaristia. É a espera de Deus, que ama os homens, que nos procura, que nos quer tal como somos – limitados, egoístas, inconstantes – mas com capacidade para descobrirmos o seu carinho infinito e para nos entregarmos inteiramente a Ele. (Cristo que passa, 151)

Evangelho e comentário

Tempo comum


Evangelho: Mc 3, 22-30

22 Os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: «Está possesso de Belzebu, e é pelo poder do príncipe dos demónios que expulsa os demónios». 23 Jesus, tendo-os chamado, dizia-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? 24 Se um reino está dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. 25 E se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não pode subsistir. 26 Se, pois, Satanás se levanta contra si mesmo, o seu reino está dividido e não poderá subsistir, antes está para acabar. 27 Ninguém pode entrar na casa dum homem forte, para roubar os seus bens, se primeiro não o amarrar. Então saqueará a sua casa. 28 Na verdade vos digo que serão perdoados aos filhos dos homens todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem; 29 porém, o que blasfemar contra o Espírito Santo, jamais terá perdão; mas será réu de pecado eterno» .30 Jesus falou assim por terem dito: «Está possesso dum espírito imundo».

Comentário:

Este trecho do Evangelho parece não merecer nenhum comentário… que há a dizer a propósito?

De facto, o discurso de Jesus Cristo é de tal forma lógico e concreto que não oferecerá a menor dúvida a quem está de boa-fé e tem intenção recta.

Aos outros… que lhes pode interessar simples argumentação humana quando não têm em devida conta as palavras Divinas?

(ama, comentário sobre Mc 3, 22-30, 2014.01.27)





Leitura espiritual


Leitura espiritual


A Cidade de Deus 

Vol. 1

LIVRO IV

CAPÍTULO XVIII

Como é que distinguem a Felicidade da Fortuna os que as con­sideram como deusas?

Vejamos: a Felicidade também é uma deusa? Recebeu um templo, mereceu um altar, são-lhe oferecidos sacrifícios apropriados. Pois então só a ela adorem! Efectivamente, que é que de bom poderia faltar onde ela estivesse? Mas que quer dizer: Que a Fortuna é, também ela, considerada e venerada como uma deusa? Será a Felicidade uma coisa e a Fortuna outra? A Fortuna, essa, pode ser má; mas a Felicidade, se for má, já não será Felicidade. Sem dúvida que devemos considerar os deuses de um e outro sexo (se é que têm sexo) todos bons. Di-lo Platão, dizem-no outros filósofos e ilustres chefes de Estado e de povos. Mas então como é que a deusa Fortuna é ora boa ora má? Acaso será que, quando é má, deixa de ser deusa e se converte de repente num demónio maligno? Quantas são então estas deusas? Tantas, com certeza, quantos os homens afortunados, isto é, de boa fortuna. Mas, como são muitos simultaneamente, isto é, ao mesmo tempo, os de má fortuna, se ela é sempre a mesma, então é ela boa e má — boa para uns e má para outros? Será sempre boa a que é deusa? Então confunde-se com a Felicidade. Porque se empregam então diferentes nomes? Tal é de admitir, pois é costume ter uma só coisa dois nomes. Mas para quê templos distintos, altares distintos e e distinto culto? Há uma razão, dizem: é que a felicidade é a que os bons conseguem pelos seus méritos adquiridos; mas a fortuna, a que se chama boa, acontece fortuitamente, sem consideração pelos seus méritos, a todos os homens — bons e maus. Por isso é que se chama Fortuna. Mas, como pode ser boa a que, sem discernimento, favorece bons e maus? Para que venerar então a que é de tal modo cega que cai ao acaso sobre qualquer um — preterindo o mais das vezes os seus adoradores e favorecendo os que a desprezam? O u então, se os seus adoradores conseguem que por ela sejam notados e amados, será que ela então se deixará guiar pelos méritos e não favorece ao acaso? Em que é que fica então aquela definição da Fortuna? Donde resulta ter ela tirado o nome de acontecimentos fortuitos? Se ela é, na verdade, fortuna — não interessa adorá-la. Mas se discerne os seus adoradores para os favorecer, então já não é fortuna. E se Júpiter a enviar para onde lhe apetecer? Então, adore-se só a ele, pois não pode a Fortuna resistir-lhe quando ele lhe ordena que vá para onde lhe apetecer. Ou então, que lhe prestem culto os maus que não querem adquirir méritos pelos quais possam tom ar propícia a deusa Felicidade.

CAPÍTULO XIX

A Fortuna feminina.

Atribuem realmente tamanha importância àquela pretensa deusa a que chamam Fortuna, que, segundo uma tradição histórica, a estátua consagrada pelas mulheres e chamada Fortuna feminina teria falado não apenas uma vez, mas duas e declarado que as mulheres tinham feito esta consagração em conformidade com os ritos. Se este facto é verdadeiro, não temos de que nos admirar. Efectivamente, não é difícil aos malignos demónios enganarem-nos, mesmo desta maneira. E melhor aqui deveriam notar os seus artifícios e manhas, porque a deusa que falou é aquela que intervém ao acaso e não a que vem recompensar os méritos. A Fortuna foi loquaz e a Felicidade muda — para quê senão para que os homens não tratem de viver com rectidão desde que esteja assegurada a Fortuna que os tomará afortunados sem o menor mérito? Mas, se na realidade a Fortuna fala — então que não seja a feminina, mas antes a masculina a falar, para que não se julgue que foi a loquacidade das mulheres que lhe consagraram a estátua quem inventou um tão grande prodígio.

CAPÍTULO XX

A Virtude e a Fé que os pagãos louvaram com templos e culto, deixando de lado outros bens que da mesma forma deviam ser venerados, se é que está certo que lhes atribuam a divindade.

Fizeram também da Virtude uma deusa. Se ela, na verdade, fosse deusa, devia ser preferida a muitas outras. Mas, porque na realidade deusa não é, mas é antes um dom de Deus, deve ser pedida Àquele que é o único que a pode dar — e toda a turba dos falsos deuses se dissipará. Mas, porque é que a Fé, também ela, é tida por uma deusa e recebeu, ela também, um templo e um altar? Quem quer que seja que a aceite assisadamente é de si próprio que faz uma morada para ela. Mas, como sabem eles o que é a fé, cujo primeiro e máximo dever consiste em crer no verdadeiro Deus? Porque é que a Virtude não há-de bastar? A Fé não estará nela incluída? Mesmo eles entenderam que na verdade a Virtude se deve distribuir por quatro espécies — prudên­cia, justiça, força, temperança. E como cada uma destas tem as suas espécies, a Fé liga-se à Justiça e mantém o primeiro lugar entre nós, que sabemos o que quer dizer o justo vive da fé [i].

Surpreendem-me, porém, estes ávidos duma multidão de deuses: pois se a fé é uma deusa porque é que lhes infligem a injúria de porem de parte a tantas outras deusas às quais podiam, de forma semelhante, dedicar templos e altares? Porque é que a temperança não mereceu ser considerada como deusa, já que foi em nome dela que muitos romanos de alta categoria conseguiram uma não pequena glória? Finalmente, porque não é uma deusa a fortaleza — ela que assistiu a Múcio quando expôs a mão às chamas, ela que assistiu a Cúrcio quando se atirou, pela pátria, a um precipício, ela que assistiu aos Décios, pais e filhos, quando a favor do exército fizeram voto de si mesmos? Se, porém, em todos eles era de verdadeira fortaleza que se tratava, não é isso que está agora em causa.

Porque é que a prudência, porque é que a sabedoria nenhum dos lugares dos deuses mereceram? Será porque são todas veneradas sob o nome genérico da própria Virtude? Nesse caso, bem podia ser adorado um só Deus, do qual julgam que todos os outros são partes. Mas a Fé e a Pudicícia estão incluídas numa única virtude e, todavia, mereceram altares à parte em templos próprios.

CAPÍTULO XXI

Os que não compreendem que haja um só Deus, deveriam con­tentar-se pelo menos com a Virtude e a Felicidade.

Não foi a verdade, mas sim a vaidade que criou estas deusas; o que elas são, na realidade, são dons do verdadeiro Deus e não deusas. Aliás, onde estão a Virtude e a Felicidade para quê procurar outra coisa? Que bem, de facto, basta àqueles a quem não bastam a Virtude e a Felicidade? É que a Virtude abarca tudo o que se deve fazer e a Felicidade tudo o que se deve desejar. Se Júpiter era adorado para que no-las dispensasse, (porque, se a extensão e a duração do Império são algo de bom, pertencem à Felicidade) como é que se não compreendeu que a Virtude e a Felicidade são dons de Deus e não deusas? Se, porém, se consideram deusas, pelo menos que deixassem de procurar essa tamanha multidão de deuses. Atendam às funções de todos os deuses e deusas, tais como lhes apraz imaginá-los segundo a sua fantasia e, se puderem, vejam se encontram algum bem que os deuses possam dispensar a um homem que já possua a virtude, a um homem que possua já a felicidade. Que ensinamento se deveria pedir a Mercúrio ou a Minerva quando a Virtude já em si os contém a todos? Efectivamente, a virtude foi definida pelos antigos como a própria arte de viver honesta e correctamente (ars ipsa bene recteque vivendi virtus). Pelo facto de «virtude» em grego se chamar ápex·}), os Latinos acharam por bem traduzi-la com o nome de «arte». Mas, se a virtude não pode estar presente senão nos dotados de engenho, — que necessidade havia do deus-pai Cácio (Catius) para tom ar os homens Sagazes (cati) isto é, argutos, uma vez que a Felicidade podia conceder-lhes esta qualidade? É que, na verdade, nascer dotado de engenho é um favor da Felicidade; e daí, embora a deusa Felicidade não possa ser adorada por alguém que ainda não nasceu para dela obter este favor, esta deusa poderá conceder aos pais seus adoradores que deles nasçam filhos dotados de engenho. Que necessidade têm as parturientes de invocar Lucina, quando, se a Felicidade estiver presente, elas derem à luz com facilidade filhos bem dotados? Que necessidade há de recomendar à deusa Ope os que estão a nascer; ao deus Vaticano os que dão vagidos; à deusa Cunina os deitados no berço; à deusa Rumina os lactantes; ao deus Estalitino os que começam a erguer-se (stantes); à deusa Adeona os que começam a andar (adeuntes); à deusa Abeona os que se afastam (abeuntes); à deusa Mente para que tenham boa inteligência (mens), ao deus Vo­lumno e à deusa Volumna para que queiram (volo) o bem; aos deuses nupciais para que façam um bom casamento; aos deuses campestres, principalmente à deusa Fructesea, para que colham abundantes frutos; a Marte e a Bellona para que combatam (belligero) valentemente; à deusa Vitória para que vençam; ao deus Honor para que recebam honras; à deusa Pecúnia para que sejam ricos (pecuniosi), ao deus Esculano (Aesculanus) e a seu filho Argentino para que tenham moedas de bronze (aes) e de prata (argentum)? É que puseram Esculano por pai de Argentino por a moeda de bronze se ter começado a usar antes da de prata. Admiro-me, porém, por Argentino não ter gerado Aunno, já que a moeda de ouro (aurea) se lhe seguiu. Se tivessem este deus, tê-lo-iam preferido ao seu pai Argentino e ao avô Esculano, como preferiram Júpiter a Saturno.

Que necessidade havia então de adorar e invocar tamanha multidão de deuses para se obterem os bens da alma e do corpo e os bens exteriores, (e nem sequer a todos recordei, nem mesmo eles foram capazes de atribuir a todos os bens humanos classificados restrita e separadamente, deuses restritos e separados), quando por si só a deusa Felicidade era capaz de conceder todos esses bens com grande e fácil vantagem, sem que se tivesse de procurar um outro deus não somente para os conseguir mas também para afastar os males? Porque é que, na verdade, se teria de invocar a deusa Fessónia para aliviar os cansados (fessi), a deusa Pelónia para repelir (pellere) os inimigos, o médico Apolo ou Esculápio para curar os enfermos, ou ambos em conjunto quando grave fosse o perigo? Não se teria invocado o deus Espiniense para arrancar dos campos os espinhos (spina), nem a deusa Robiga para nos preservar da alforra (robiga). Bastaria a presença e a protecção da Felicidade para prevenir ou afastar facilmente estes males. Finalmente, já que tratamos destas duas deusas, Virtude e Felicidade — se a felicidade é a recompensa da virtude, não é uma deusa, mas um dom de Deus; mas se é uma deusa, porque é que se não diz que ela confere a própria virtude, quando na verdade a aquisição da virtude é também uma grande felicidade?


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Habacuc, II, 4.

Diálogos apostólicos

Diálogos apostólicos II Parte
28 - [1]

Mas o que realmente está na “base” da Doutrina Social da Igreja?

Respondo:

De uma forma muito breve, diria que “na base” está o amor.
Amor entre os homens de todas as raças e origens independentemente da posição que ocupem na sociedade.
O amor tem diante de si um vasto campo de trabalho e a Igreja, nesse campo, quer estar presente também com a sua doutrina social, que diz respeito ao homem todo e se destina a todos os homens.
Tantos irmãos necessitados estão à espera de ajuda, tantos oprimidos esperam por justiça, tantos desempregados à espera de trabalho, tantos povos esperam por respeito:

«Como é possível que ainda haja, no nosso tempo, quem morra de fome, quem esteja condenado ao analfabetismo, quem viva privado dos cuidados médicos mais elementares, quem não tenha uma casa onde abrigar-se?
E o cenário da pobreza poderá ampliar-se indefinidamente, se às antigas pobrezas acrescentarmos as novas que frequentemente atingem mesmo os ambientes e categorias dotadas de recursos económicos, mas sujeitos ao desespero da falta de sentido, à tentação da droga, à solidão na velhice ou na doença, à marginalização ou à discriminação social. [...]
E como ficar indiferentes face às perspectivas de um desequilíbrio ecológico que torna inabitáveis e hostis ao homem vastas áreas do planeta?
Ou em face dos problemas da paz, frequentemente ameaçada com o íncubo de guerras catastróficas?
Ou frente ao vilipêndio dos direitos humanos fundamentais de tantas pessoas, especialmente das crianças?» [i].



[1] Nota: Normalmente, estes “Diálogos apostólicos”, são publicados sob a forma de resumos e excertos de conversas semanais. Hoje, porém, dado o assunto, pareceu-me de interesse publicar quase na íntegra.




[i] João Paulo II, Carta apost. Novo millennio ineunte, 50-51: AAS 93 (2001) 303-304.

Actos dos Apóstolos

Actos dos Apóstolos

III. MISSÕES DE PAULO [i]

Capítulo 13

1.ª Viagem Missionária: [ii]

Paulo e Barnabé dirigem-se aos pagãos

44No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra do Senhor. 45A presença da multidão encheu os judeus de inveja, e responderam com blasfémias ao que Paulo dizia. 46Então, desassombradamente, Paulo e Barnabé afirmaram:

«Era primeiramente a vós que a palavra de Deus devia ser anunciada. Visto que a repelis e vós próprios vos julgais indignos da vida eterna, voltamo-nos para os pagãos, 47pois assim nos ordenou o Senhor:

Estabeleci-te como luz dos povos,
para levares a salvação
até aos confins da Terra.»

48Ao ouvirem isto, os pagãos encheram-se de alegria e glorificavam a palavra do Senhor; e todos os que estavam destinados à vida eterna abraçaram a fé. 49Assim, a palavra do Senhor divulgava-se por toda aquela região. 50Mas os judeus incitaram as senhoras devotas mais distintas e os de maior categoria da cidade, desencadeando uma perseguição contra Paulo e Barnabé, e expulsaram-nos do seu território. 51Estes, sacudindo contra eles o pó dos pés, foram para Icónio. 52Quanto aos discípulos, estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.



[i] (13,1-28,31)
[ii] 13,1-14,28

Bento XVI – Pensamentos espirituais 129

A esperança

A fé, a esperança e a caridade caminham juntas.

Em termos práticos, a esperança manifesta-se nas virtudes da paciência, que não esmorece na prática do bem, mesmo em face de um aparente insucesso, e da humildade, que aceita o mistério de Deus e confia nele, mesmo na escuridão.


Encíclica Deus Caritas Est, n.a 39, (Fevereiro de 2006)

(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)

Segredos para envelhecer - 2

Envelhecer mal

Dentre todas as maneiras de envelhecer mal (o egoísta, o avarento, o autoritário, o desconfiado etc.), a pior de todas é não querer envelhecer, não admitir a idade e ficar preso a uma falsa juventude, tentando aparentar dez ou vinte anos a menos que vão sendo cumpridos em rigoroso segredo.

Esta forma de envelhecer condena à escravidão e viver uma vida estéril e custosa, de esforço e sacrifício para conseguir uma figura enganadora durante alguns poucos anos.

O tempo revelará a evolução inexorável rumo à realidade da velhice encoberta.

Por outro lado, esta personalidade um tanto narcisista não impede que o indivíduo seja bom com sua família e seus amigos.

O seu erro repercute essencialmente sobre si mesmo: ele não é feliz.

Fonte: LA FAMILIA

(tradução por ama)

Pequena agenda do cristão



SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?