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23/08/2017

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Mt 20, 1-16

1 Tendo acabado todos estes discursos, Jesus disse aos discípulos: 2 «Como sabeis, a Páscoa é daqui a dois dias, e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado.» 3 Então, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo reuniram-se no palácio do Sumo Sacerdote, que se chamava Caifás, 4 e deliberaram prender Jesus, à traição, e matá-lo. 5 Diziam, porém: «Que não seja durante a festa, para não haver alvoroço entre o povo.» 6 Jesus encontrava-se em Betânia, em casa de Simão, o leproso. 7 Enquanto estava à mesa, aproximou-se dele uma mulher, que trazia um frasco de alabastro com um perfume de alto preço e derramou-lho sobre a cabeça. 8 Ao verem isto, os discípulos ficaram indignados e disseram: «Para quê este desperdício? 9 Podia vender-se por bom preço e dar-se o dinheiro aos pobres.» 10 Jesus apercebeu-se de tudo e disse: «Porque afligis esta mulher? Ela praticou uma boa acção para comigo. 11 Pobres, sempre os tereis convosco; mas a mim nem sempre me tereis. 12 Derramando este perfume sobre o meu corpo, ela preparou a minha sepultura. 13 Em verdade vos digo: Em qualquer parte do mundo onde este Evangelho for anunciado, há-de também narrar-se, em sua memória, o que ela acaba de fazer.» 14 Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15 e disse-lhes: «Quanto me dareis, se eu vo-lo entregar?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. 16 E, a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.

Comentário:


Há um outro episódio semelhante que se passa com Maria irmã de Marta talvez se trate do mesmo, mas, seja como for, o que desejo ressaltar é a atitude desta mulher que, com a sensibilidade feminina bem evidente, faz o que o seu coração lhe dita como forma de prestar uma homenagem a Jesus e, ao mesmo tempo, demonstrar publicamente o seu amor e veneração pelo Mestre.

Nós, cristãos de hoje, talvez sejamos um pouco “comedidos” nas nossas demonstrações de carinho e ternura pelo Senhor e… compreende-se, mas, há pelo menos uma ocasião em que publicamente o devemos fazer e que é, exactamente, quando O recebemos na Comunhão Eucarística.

Edificaremos os outros com a nossa atitude de recolhimento em acção de graças por tão grande bem acabado de receber.

(AMA, comentário sobre Mt 20, 1-16, 16.05.2017)


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