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04/05/2017

Temas para meditar - 706


Filho pródigo


Assim é o estilo de Jesus, que veio dar cumprimento, não destruir.

No nosso comentário podemos procurar fazer valer certos elementos não expostos directamente na parábola. 

Podemos, por exemplo, supor que o pai tenha tomado conhecimento do que se passava com o filho mais novo pelos seus servidores, sabendo assim que ele quase morria à fome, que estava sem abrigo e que andava completamente perdido. 

Suponhamos que, querendo poupar o filho de tal sorte e de tal humilhação, o pai tenha deci­dido enviar um seu servidor, às claras ou em segredo, com uma bolsa de dinheiro, o que lhe permitiria levar "uma vida normal, ou ainda o regresso à vida desregrada". Seria este tipo de ajuda que o pai poderia proporcionar repetidas vezes, capaz de provocar o regresso do filho? 

Tudo parece indicar que não. 

Quer isto dizer que, ao amar o filho, o pai não deveria protegê-lo das consequências do mal que o próprio filho desencadeara. 

Pelo contrário, o seu coração paternal devia arcar com o sofrimento infli­gido pelo filho.


tadeus dajczer Meditações sobre a Fé Paulus 4ª Ed. pg. 86

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