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03/02/2017

Reflectindo - 221

Amor

É natural, acho, que escreva repetidamente sobre este tema.

Não que tenha algo novo a dizer que seja como que uma “descoberta recente”, mas porque a verdade é que o amor verdadeiro está em constante evolução, renovando-se e ganhando volume, profundidade e dimensão cada vez maiores.

Ou seja, o amor não é estático, final, definitivo - pobre de quem pensa assim a respeito do amor - e o seu exemplo é o amor de Deus que é imenso, total, sem condições.

Amar como Deus?

Quem dera, mas não é possível igualar o amor humano ao amor divino.

Mas pode e deve-se tentar, degrau a degrau, pouco a pouco, num esforço contínuo feito de progressos e passos atrás.

O amor assim é e permanece vivo, vibrante enformado toda a nossa vida.

Quando chegar o derradeiro momento, mesmo que o Senhor não encontre em nós actos e obras de grande monta ou mérito, nem prática de virtudes excepcionais, se encontrar só o amor, estaremos salvos.


(ama, reflexões, 2016.10.21)


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