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22/11/2016

Recorramos ao bom pastor

Tu, pensas, tens muita personalidade: os teus estudos (os teus trabalhos de investigação, as tuas publicações), a tua posição social (os teus apelidos), as tuas actividades políticas (os cargos que ocupas), o teu património..., a tua idade – já não és nenhuma criança!... Precisamente por tudo isso, necessitas, mais do que outros, de um Director para a tua alma. (Caminho, 63)

A santidade da esposa de Cristo sempre se provou – e continua a provar-se actualmente – pela abundância de bons pastores. Mas a fé cristã, que nos ensina a ser simples, não nos leva a ser ingénuos. Há mercenários que se calam e há mercenários que pregam uma doutrina que não é de Cristo. Por isso, se porventura o Senhor permite que fiquemos às escuras, inclusivamente em coisas de pormenor, se sentimos falta de firmeza na fé, recorramos ao bom pastor, àquele que – dando a vida pelos outros – quer ser, na palavra e na conduta, uma alma movida pelo amor – àquele que talvez seja também um pecador, mas que confia sempre no perdão e na misericórdia de Cristo.

Se a vossa consciência vos reprova por alguma falta – embora não vos pareça uma falta grave – se tendes uma dúvida a esse respeito, recorrei ao sacramento da Penitência. Ide ao sacerdote que vos atende, ao que sabe exigir de vós firmeza na fé, delicadeza de alma, verdadeira fortaleza cristã. Na Igreja existe a mais completa liberdade para nos confessarmos com qualquer sacerdote que possua as necessárias licenças eclesiásticas; mas um cristão de vida limpa recorrerá – com liberdade! – àquele que reconhece como bom pastor, que o pode ajudar a erguer a vista para voltar a ver no céu a estrela do Senhor. (Cristo que passa, 34)


Temas para meditar - 676

Pecado


(Quem ofende o Senhor) não se detém num pecado, mas, pelo contrário, é levado a consentir noutros: quem comete pecado é escravo do pecado (Jo 8, 34). ”O pecado que não se extirpa pela penitência, pelo seu próprio peso arrasta a outros pecados”.

(S. tomás de aquinoSobre o duplo preceito da caridade 1)

Evangelho e comentário

Tempo Comum

Evangelho: Lc 21, 5-11

5 Dizendo alguns, a respeito do templo, que estava ornado de belas pedras e de ricas ofertas, Jesus disse: 6 «De tudo isto que vedes, virão dias em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada». 7 Então interrogaram-n'O: «Mestre, quando acontecerão estas coisas, e que sinal haverá de que estão para acontecer?». 8 Ele respondeu: «Vede, não vos deixeis enganar; porque muitos virão em Meu nome, dizendo: Sou eu, está próximo o tempo. Não os sigais. 9 Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; estas coisas devem suceder primeiro, mas não será logo o fim». 10 Depois disse-lhes: «Levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino. 11 Haverá grandes terramotos por várias partes, pestes e fomes; aparecerão coisas espantosas e extraordinários sinais no céu.

Comentário:

Podemos ser levados a perguntar: o que falta ainda para que se manifeste o fim dos tempos?
Quantas perseguições impiedosas, autênticos ‘rios de sangue’ inocente derramado por causa da Palavra e, ainda guerras, cataclismos, tsunamis, terramotos catástrofes vitimando milhares de milhares!
Sim que falta ainda?
Podemos, de facto, fazer estas perguntas mas a interrogação capital, aquela que verdadeiramente importa fazer é: “estou preparado?”
(ama, comentário sobre Lc 21, 5-11, 17.11.2013)






Leitura espiritual


DE MAGISTRO

(DO MESTRE)

CAPÍTULO IV

SE OS SINAIS SE MOSTRAM COM SINAIS

…/2

AGOSTINHO

– E não é assim também para “nome”? Este, pois, significa os nomes de todos os géneros, e “nome” mesmo é de género neutro. Ou, se te perguntasse que parte da oração é nome, não poderias responder-me acertadamente dizendo “nome”?

ADEODATO

– Poderia.

AGOSTINHO

– Portanto, há sinais que, entre as outras coisas que significam, significam também a si mesmos.

ADEODATO

– Há.

AGOSTINHO

– Quando dizemos “coniunctio” (conjunção), julgas que este sinal quadrissílabo possa ser um daqueles?

ADEODATO

– Certamente que não; porque as coisas que significa não são nomes, enquanto ele é um nome.

CAPÍTULO V

SINAIS RECÍPROCOS

AGOSTINHO

– Raciocínio correcto; vejamos agora se é possível encontrar sinais que se signifiquem reciprocamente, tais que, assim como este significa aquele, também aquele signifique este; e não me parece ser o caso entre aquele quadrissílabo “conjunctio” e as coisas que este significa, tais como: “si” (se), “vel” (ou), “nam” (pois), “namque” (e pois), “nisi” (se não), “ergo” (logo), “quoniam” (porque) e outras semelhantes, porque aquela palavra sozinha significa todas estas, mas não há nenhuma entre estas que signifique aquele quadrissílabo.

ADEODATO

– Compreendo, e gostaria de saber quais os sinais que se significam reciprocamente.

AGOSTINHO

– Sabes, então, que, quando dizemos “nome” e “palavra”, dizemos duas palavras?

ADEODATO
– Sei, sim.
AGOSTINHO
– E não sabes que, quando dizemos “nome” e “palavra”, dizemos dois nomes?

ADEODATO

– Também sei.

AGOSTINHO

– Portanto, sabes que tanto o nome pode ser significado com a palavra, quanto a palavra com o nome.

ADEODATO

– Concordo.

AGOSTINHO

– E podes dizer-me, salvo a diversidade de escrita e de pronúncia, em que diferem entre si?

ADEODATO

– Talvez possa, pois parece-me tratar-se do mesmo caso de que falei há pouco. De facto, quando dizemos “palavra”, entendemos tudo o que proferimos com algum significado; assim, todo nome, e ainda o próprio termo “nome”, é uma palavra, mas nem toda palavra é nome, embora
quando dizemos “palavra” entendemos “nome”.

AGOSTINHO

– E se alguém afirmasse e demonstrasse que, assim como cada nome é palavra, também cada palavra é nome, poderias ainda determinar sua diferença, afora o diverso som da sua pronúncia?

ADEODATO

– Creio que não poderia, e julgaria não haver diferença alguma.

AGOSTINHO

– Como? Se tudo o que proferimos, com algum significado, tanto são palavras como nomes e, contudo, por certas razoes, são palavras e, por outras razões são nomes, não haverá entre nome e palavra distinção alguma?

ADEODATO

– Não compreendo como isto se possa dar.

AGOSTINHO – Isto certamente entendes: tudo o que é “colorido” é visível e tudo o que é visível é “colorido”, apesar de estas duas palavras significarem coisas distintas e separadas.

ADEODATO

– Entendo.

AGOSTINHO

– E porventura será difícil admitir que do mesmo modo toda palavra é nome e todo nome é palavra, embora estes dois termos “nome” e “palavra” tenham significado diferente?

ADEODATO

– Percebo que isto pode acontecer, mas espero que me mostres como isto acontece.

AGOSTINHO

– Creio que reparaste que tudo o que nossa voz profere com algum significado fere o ouvido onde é percebido, e daí é enviado à memória para ficar conhecido.

ADEODATO

– Sim, reparo.

AGOSTINHO

– Acontecem, portanto, duas coisas quando falamos algo.

ADEODATO

– Assim é.

AGOSTINHO

– Aceitarias que por uma destas qualidades fosse chamadas palavras (“verba”) de “verberare”: percutir, bater) e pela outra nomes (“nomina”, de “nosco”: conhecer)? E o primeiro termo assim se chamasse por causa do ouvido, e o segundo, por causa do espírito?

ADEODATO

– Concordarei assim que me tiveres demonstrado que podemos, com acerto, chamar nomes a todas as palavras.

AGOSTINHO

– Será fácil, pois creio que aprendeste e recordas que se chama “pronome” aquilo que está em lugar do nome, ainda que denote a coisa com menor intensidade que o nome. parece-me que foi assim que o definiu o gramático que mencionaste: “Pronome é uma parte da oração que, usada no lugar do nome, significa a mesma coisa que este, porém menos plenamente”.

ADEODATO

– Lembro-me e concordo.

AGOSTINHO

– Vemos, portanto, que, de acordo com esta definição, os pronomes se referem só aos nomes, e só podem ser empregues no lugar destes, como quando se diz: este homem, o mesmo rei, a mesma mulher, esse ouro, aquela prata; os termos “este”, “mesmo”, “mesma”, “esse”, “aquela” são pronomes, “homem”, “rei”, “mulher”, “ouro”, “prata” são nomes que, mais plenamente que os mesmos pronomes, significam as coisas.

ADEODATO

– Percebo e estou de acordo.

AGOSTINHO

– Enuncia-me agora algumas conjunções, as que quiseres.

ADEODATO

– “E” (et), “também” (que), “mas” (at), “senão” (atque).

AGOSTINHO

– Tudo o que disseste parece ser nome?

ADEODATO

– De maneira alguma.

AGOSTINHO

– Mas ao menos julgaste que eu falei bem dizendo: “tudo isso”, “tudo o que” disseste?

ADEODATO

– Completamente correcto; e compreendo, quão admiravelmente me demonstraste que enunciei nomes, pois se assim não fosse não se poderia dizer: “tudo isto” (haec omnia), como se poderia dizer com acerto “todas estas palavras” (haec omnia verba). Todavia, se me perguntares a que parte da oração pertence “palavra”, responderei que é um nome. Eis a razão de, a este nome, acrescentares o pronome, para que a tua frase estivesse correcta.

AGOSTINHO

– Sem dúvida estás enganado, embora demonstres certa agudeza. Para desfazer o engano, presta mais atenção ao que vou dizer, posto que eu consiga dizê-lo como quero, pois falar sobre palavras com palavras é tão complicado como entrelaçar os dedos e assim tentar coçá-los, quando apenas quem os mexe pode distinguir os dedos que têm comichão dos que ajudariam a acalmar-lhe o prurido.

ADEODATO

– Eis-me aqui todo ouvidos e atenção, pois a comparação despertou-me profundo interesse.

AGOSTINHO

– As palavras resultam certamente de som e de letras.

ADEODATO

– Assim é, de facto.

AGOSTINHO

– Ora, lançando mão de uma autoridade que nos é caríssima, quando o Apóstolo Paulo diz: “Não havia em Cristo o sim e o não, mas somente havia nele o sim”, não creio que seja o caso de pensar que as três letras que pronunciamos dizendo “sim” (est) existissem em Cristo mas, antes, o que estas três letras significam.

ADEODATO

– Entendo e acompanho-te.

AGOSTINHO

– E compreendes com certeza que não há diferença entre dizer: “se chama virtude” ou “senomeia virtude”.

ADEODATO

– É claro.

AGOSTINHO

– Assim é, pois, igualmente claro não haver diferença se alguém disser: “o que havia nele (em Cristo) se chama “sim” ou se nomeia “sim”.

ADEODATO

– Percebo que aqui também não há diferença.


(Revisão de versão portuguesa por ama

El satanismo aumenta 4

Satanismo

El riesgo de la ouija y el Reiki

Preguntado en Cosmopolitan qué actividades pueden ser peligrosas, el padre Thomas hizo una lista que habrá sorprendido a más de una lectora de dicha revista. Y enumera: “Las personas que usan tablas de la ouija (que es un instrumento de magia, no un juguete), las cartas del tarot, las lecturas de la palma de la mano, meditaciones como el Reiki, el uso del yoga como una forma de poder mediante el cual se evoca a falsas dioses”.

En su opinión, “no es ningún secreto que nuestra sociedad tiene hambre de espiritualidad. El problema es que las personas están buscando en los lugares equivocados”. Otro de los problemas que destacó fue que una parte importante de la sociedad “el cristianismo ya no es relevante por lo que construyen su propia moralidad, su propia manera de vivir”.

(cont)

El padre gary thomas es exorcista de la Diócesis de San José (EEUU)

j. lozano / ReL25 octubre 2016

Jesus Cristo e a Igreja – 134

Celibato eclesiástico: História e fundamentos teológicos

IV. O CELIBATO NA DISCIPLINA DAS IGREJAS ORIENTAIS

A fragmentação do sistema disciplinar no Oriente

…/13

A Legislação do II Concílio Trullano.

…/7

Cân. 26: Decreta que um sacerdote que por ignorância houvesse contraído casamento ilícito tem de se conformar com a sua situação anterior, mas abstendo-se de todo ministério sacerdotal. Esse matrimónio deve ser dissolvido e toda a comunhão com a esposa está proibida.


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Pequena agenda do cristão

TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)





Propósito:
Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?