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13/09/2016

Evangelho e comentário


Tempo Comum

São João Crisóstomo – Doutor da Igreja [i]

Evangelho: Lc 7, 11-17

Naquele tempo, dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim; iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva. Vinha com ela muita gente da cidade. Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: «Não chores». Jesus aproximou-Se e tocou no caixão; e os que o transportavam pararam. Disse Jesus: «Jovem, Eu te ordeno: levanta-te». O morto sentou-se e começou a falar; e Jesus entregou-o à sua mãe. Todos se encheram de temor e davam glória a Deus, dizendo: «Apareceu no meio de nós um grande profeta; Deus visitou o seu povo». E a fama deste acontecimento espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões vizinhas.

Comentário:

Não houve um pedido, uma solicitação e, no entanto, Jesus não pode mais que deixar o Seu Coração misericordioso Lhe dita.

Ver a pobre Mãe chorar a morte do filho único foi esse “toque”, essa moção interior que O levou a fazer o que, só Ele, poderia fazer: restituir, vivo, à mãe o filho que ia a enterrar.

O acontecimento extraordinário teve a repercussão que o Evangelista relata mas, sem dúvida alguma, para a mãe deve ter sido uma alegria imensa e as lágrimas de dor ter-se-ão convertido em lágrimas de alegria e agradecimento indiscritíveis.

(ama, comentário sobre Lc 7, 11-17, 04.07.2016)










[i] São João, bispo de Constantinopla e doutor da Igreja, que, nascido em Antioquia e ordenado sacerdote, mereceu pela sua eloquência sublime ser chamado Crisóstomo e, eleito bispo desta sede, se revelou como grande pastor da Igreja e mestre da fé. Condenado pelos seus inimigos ao exílio, foi daí chamado de novo à sua sede por decreto do papa Inocêncio I e, durante a viagem de regresso, sofrendo muitos maus tratos dos soldados que o acompanhavam, entregou a sua alma a Deus no dia catorze de Setembro, em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia.

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