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Que sejais, espiritualmente, muito
crianças! Quanto mais, melhor. Di-lo a experiência deste sacerdote que teve de
se levantar muitas vezes, ao longo destes trinta e seis anos (que longos e ao
mesmo tempo, que curtos me parecem!) em que tem procurado cumprir uma Vontade
precisa de Deus. Houve uma coisa que sempre me ajudou: ser sempre criança e
meter-me continuamente no regaço de minha Mãe e no Coração de Cristo, meu
Senhor.
As grandes quedas, as que causam
destroços sérios na alma, e às vezes com resultados quase irremediáveis,
procedem sempre da soberba de nos crermos adultos, auto-suficientes. Nesses
casos, torna-se predominante na pessoa uma espécie de incapacidade de pedir
ajuda a quem a pode dar: não só a Deus, mas também ao amigo ou ao sacerdote. E
aquela pobre alma, isolada na sua desgraça, afunda-se na desorientação e no
descaminho. (Amigos de Deus, 147)
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