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O trabalho acompanha necessariamente a
vida do homem sobre a terra. Com ele nascem o esforço, a fadiga, o cansaço, as
manifestações de dor e de luta que fazem parte da nossa existência humana
actual e que são sinais da realidade do pecado e da necessidade da redenção.
Mas o trabalho, em si mesmo, não é uma pena nem uma maldição ou castigo: os que
assim falam não leram bem a Sagrada Escritura.
É a hora de nós, os cristãos, dizermos
bem alto que o trabalho é um dom de Deus e que não tem nenhum sentido dividir
os homens em diversas categorias segundo os tipos de trabalho, considerando
umas tarefas mais nobres do que outras. O trabalho, todo o trabalho, é testemunho
da dignidade do homem, do seu domínio sobre a criação. É um meio de
desenvolvimento da personalidade. É um vínculo de união com os outros seres;
fonte de recursos para sustentar a família; meio de contribuir para o
melhoramento da sociedade em que se vive e para o progresso de toda a
Humanidade.
Para um cristão, essas perspectivas
alargam-se e ampliam-se, porque o trabalho aparece como participação na obra
criadora de Deus que, ao criar o homem, o abençoou dizendo-lhe: Procriai e
multiplicai-vos e enchei a terra e subjugai-a, e dominai sobre todo o animal
que se mova à superfície da terra. (Cristo que passa, 47)
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