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25/05/2016

Santo Rosário - Mistérios da Luz

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MISTÉRIOS DA LUZ ([i])

Segundo Mistério


Bodas de Caná

Este "mistério" evoca dois importantes acontecimentos:

O início da vida pública de Jesus Cristo que pela primeira vez nos apa­rece acompanhado de discípulos o que significa que a Sua missão re­dentora começa por formar o escol, o núcleo central dos Seus seguido­res e a instituição formal do matrimónio.

Com a Sua presença Cristo avaliza a união entre um homem e uma mulher.

Evidentemente que não pudemos esquecer o primeiro milagre público que, de certo modo, vem "coroar" o dito antes.

É uma cena comum, familiar e ao mesmo tempo de sociedade. E Cristo está presente como que a demonstrar que não Se alheia da vida co­mum dos Seus irmãos os homens por mais trivial ou simples que possa ser.

Parece haver como que um "repensar" a resposta que deu à Santíssima Virgem e, de facto, o que se pode concluir é que terá querido de forma clara e iniludível sublinhar o "poder intercessor" da Sua Santíssima Mãe.

Por outro lado, a Santíssima Virgem define de forma lapidar o que, sabe, é o melhor para nós:

«Fazei o que Ele vos disser"!

Assim resume o que realmente deverá ser a nossa postura no caminho da salvação:

Fazer em tudo, a Vontade de Deus!

Nunca estamos entregues a nós mesmos, Jesus Cristo está connosco para nos guiar e conduzir.
E, se acaso, alguma vez não vejamos com suficiente clareza o que fazer bastará perguntar-lhe:

Senhor, agora, nestas circunstâncias, com estas condicionantes que surgiram inopinadamente... que queres que faça?

Sabemos por experiência própria que algumas vezes a vontade de Deus se apresenta como que difusa, pouco clara.

Outras vezes, trava-se uma luta no nosso íntimo entre aquilo que nos apetece fazer e o que sabemos nos convém que façamos.

E, o que nos convém, é sempre actuar com a meridiana certeza que fazemos o melhor que podemos em cada circunstância.

Os desejos, os propósitos têm sempre de estar estreitamente ligados à nossa consciência segura, bem formada que nunca deixará de nos alertar para o desvio, o desleixo, a comodidade.

Temos sempre um último recurso que, aliás é o primeiro:

Pedir à Nossa Mãe do Céu que nos indique e leve por um caminho seguro.

O seu coração de Mãe extremosa não deixará de atender a nossa sú­plica:

Cor Maria Dulcíssimo iter para tuto!

(ama, Malta, Abril de 2016)



[i] São João Paulo II acrescentou estes “Mistérios” a que chamou da Luz – ou Luminosos– ao Rosário de Nossa Senhora.

Não sei, evidentemente, a razão que terá levado o Santo Pontífice a fazê-lo e alguém poderá questionar o que têm a ver com o Rosário Mariano.

Têm tudo a ver porque a vida de Nossa Senhora está tão intimamente unida à do Seu Filho, nosso Salvador, que me parece muito lógico e adequado.

Os Cinco Mistérios levam-nos a considerar, principalmente, a instituição dos sacramentos que Jesus nos quis deixar como preciosos e imprescindíveis meios para obter a Salvação Eterna que nos ganhou na Cruz.

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