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09/05/2016

VISITA DA IMAGEM PEREGRINA À PARÓQUIA DA MARINHA GRANDE

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Todo o dia choveu!
À noite, quando chegava a hora de receber a Imagem Peregrina de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, o céu aquietou-se, afastou a chuva e as nuvens, e algumas estrelas brilharam no firmamento.
Sabemos todos que é uma imagem, mas a serenidade do momento, transmite-nos uma emoção terna e amorosa, por vezes acompanhada de lágrimas de gratidão, e conseguimos perceber então a presença da Mãe do Céu, derramando amor, e lembrando-nos continuamente: «Fazei tudo o que Ele vos disser!»
A procissão, ao longo da cidade da Marinha Grande, é uma “avenida” de gente, que reza, canta e se une à volta da Mãe de Deus e nossa Mãe, que vem visitar os seus filhos.
Na igreja, repleta de fiéis, canta-se o Akathistos, Hino em honra da Virgem, Mãe de Deus, de uma beleza indescritível, não só a melodia, mas também o texto, com imagens escritas de rara beleza.
A interpretação é primorosa e conduz-nos a meio caminho entre o Céu e a Terra!
O nosso Bispo, D. António Marto, presente desde o primeiro momento, despede-se de nós algo emocionado e sobretudo grato a Deus e à Virgem Maria, por aqueles momentos sublimes, lembrando-nos que a Mãe nos prometeu que o seu Imaculado Coração triunfará!
Depois uma noite inteira de oração.
No tempo que nos foi distribuído, ao Alpha, aos Jovens, aos Escuteiros, é exposto o Santíssimo Sacramento, porque é esse sempre o maior desígnio da Mãe: Mostrar-nos o seu Filho, conduzir-nos ao seu Filho, entregar-nos ao seu Filho, interceder por nós junto do seu Filho!
E que bem Ela o faz, “desaparecendo” na sua humildade imensa, para que Jesus Cristo, o seu Filho eterno, nos abrace no seu infinito amor.
Ia jurar que ontem à noite, na igreja e em Igreja, ouvi Jesus dizer a sua Mãe:
Mãe, vai abraçando e beijando desse lado todos e cada um, enquanto Eu o faço deste lado. Depois trocamos, para que nenhum, hoje e sempre, deixe de se sentir amado, por Mim e por Ti!
E hoje de manhã a surpresa de uma igreja cheia de gente para cantar as Laudes, fervorosamente, seguidas de uma despedida emocionada, que é sempre um “até já”, ou melhor, um “ficar, partindo”!
E no fim de tudo, apenas e só estas palavras vêm ao meu coração: Obrigado meu Deus, obrigado Jesus, obrigado Mãe!

Marinha Grande, 8 de Maio de 2016
Joaquim Mexia Alves
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