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05/01/2016

Temas para meditar - 558

Amor-próprio


A soberba tem manifestações em todos os aspectos da vida.
Nas relações com o próximo, o amor-próprio torna-nos susceptíveis, inflexíveis, soberbos, impacientes, exagerados na afirmação do próprio eu e dos direitos próprios, frios, indiferentes, injustos nos nossos juízos e nas nossas palavras.
Deleita-se em falar das acções próprias, as luzes e experiências interiores, das dificuldades, dos sofrimentos, ainda que sem necessidade de o fazer.
Nas práticas de piedade compraz-se em olhar os outros, observá-los e julgá-los; inclina-se a comparar-se e a julgar-se melhor que eles, a ver-lhes defeitos somente e a negar-lhes as boas qualidades, a atribuir-lhes desejos e intenções pouco nobres, chegando inclusive a desejar-lhes o mal.
O amor-próprio (…) faz com que nos sintamos ofendidos quando somos humilhados, insultados ou ignorados, ou não nos vemos considerados, estimados e obsequiados como esperávamos.

(benedickt baur, En la intimidad con Dios, nr. 89, trad ama)


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