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20/01/2016

SOBRE O PERDÃO – 8

2 – O perdão e Deus

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O perdão de Deus é uma constante que apenas precisa do nosso arrependimento e propósito de emenda para ser alcançado, para ser efectivo.
E o perdão de Deus é sim uma reconciliação, ou seja, a relação com Deus é restabelecida exactamente como antes, porque Deus nos ama com amor infinito.

Algumas pessoas dizem que se confessam directamente a Deus, ou seja, não precisam de uma sacerdote para se confessarem.
Realmente ninguém pede perdão a quem ofende servindo-se de um intermediário, ou seja, ninguém manda outra pessoa pedir perdão por uma ofensa que fizemos àquele que ofendemos.
O perdão e o pedir perdão é algo que é feito cara a cara, não pode ter intermediários.
Pode quando muito haver alguém que prepare o caminho para se chegar ao ofendido e pedir perdão, mas esse pedido de perdão é sempre pessoal, intimo e presencial.

Ora, as pessoas que afirmam confessar-se directamente a Deus, pretendem ver no sacerdote um intermediário entre nós e Deus e tal não corresponde de modo nenhum à realidade do Sacramento, à realidade do que Jesus Cristo quis e instituiu.
Se o sacerdote fosse um simples intermediário entre nós e Deus, então, depois de ouvir os nossos pecados e o nosso pedido de perdão, teria que ir “consultar” em oração, digamos assim, o que Deus tinha para lhe dizer sobre o nosso pedido de perdão e se Deus estaria disposto a perdoar os nossos pecados.
Mas não é isso que o sacerdote faz!


(cont)

(joaquim mexia alves, Conferência sobre o perdão na Vigararia da Marinha Grande)

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