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19/11/2015

NUNC COEPI o que pode ver em 19 de Nov

Publicações em Nov 19

São Josemaria – Textos

AMA (Reflectindo - Aprender a dizer não)

AMA - Comentários ao Evangelho Lc 19 41-44, Leit. Espiritual (Resumos da Fé cristão - Tema 10)

AT - Salmos – 19


Agenda Quinta-Feira

Antigo testamento / Salmos

Salmo 19



1 Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos.
2 Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite.
3 Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz.
4 Mas a sua voz ressoa por toda a terra e as suas palavras até os confins do mundo. Nos céus ele armou uma tenda para o sol, que é como um noivo que sai de seu aposento e se lança em sua carreira com a alegria de um herói.
5 Sai de uma extremidade dos céus e faz o seu trajecto até a outra; nada escapa ao seu calor.
6 A lei do Senhor é perfeita e revigora a alma. Os testemunhos do Senhor são dignos de confiança e tornam sábios os inexperientes.
7 Os preceitos do Senhor são justos e dão alegria ao coração. Os mandamentos do Senhor são límpidos e trazem luz aos olhos.
8 O temor do Senhor é puro e dura para sempre. As ordenanças do Senhor são verdadeiras, são todas elas justas.
9 São mais desejáveis do que o ouro, do que muito ouro puro; são mais doces do que o mel, do que as gotas do favo.
10 Por elas o teu servo é advertido; há grande recompensa em obedecer-lhes.
11 Quem pode discernir os próprios erros? Absolve-me dos que desconheço!
12 Também guarda o teu servo dos pecados intencionais; que eles não me dominem! Então serei íntegro, inocente de grande transgressão.

13 Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador!

Deves ter uma intensa devoção à nossa Mãe

Invoca a Santíssima Virgem; não deixes de pedir-lhe que se mostre sempre tua Mãe – "monstra te esse Matrem!" – e que te alcance, com a graça do seu Filho, clareza de boa doutrina na inteligência e amor e pureza no coração, com o fim de saberes ir até Deus e levar-lhe muitas almas. (Forja, 986)


Deves ter uma intensa devoção à nossa Mãe. Ela sabe corresponder com finura aos obséquios que Lhe fizermos. Além disso, se rezares o Terço todos os dias com espírito de fé e de amor, Nossa Senhora encarregar-se-á de te levar muito longe pelo caminho do seu Filho. (Sulco, 691)


Sem o auxílio da nossa Mãe, como havemos de aguentar-nos na luta diária? – Procuras essa ajuda constantemente? (Sulco, 692)


O amor à nossa Mãe será sopro que transforme em lume vivo as brasas de virtude que estão ocultas sob o rescaldo da tua tibieza. (Caminho, 492)


Ama a Senhora. E Ela te obterá graça abundante para venceres nesta luta quotidiana. – E de nada servirão ao maldito essa coisas perversas, que sobem e sobem, fervendo dentro de ti, até quererem sufocar, com a sua podridão bem cheirosa, os grandes ideais, os mandamentos sublimes que o próprio Cristo pôs no teu coração. – "Serviam!" – Servirei! (Caminho, 493)


A Jesus sempre se vai e se "torna a ir" por Maria. (Caminho, 495)


Evangelho, comentário, L. espiritual



Tempo comum XXXIII Semana


Evangelho: Lc 19, 41-44

41 Quando chegou perto, ao ver a cidade, chorou sobre ela, dizendo: 42 «Se ao menos neste dia que te é dado, tu também conhecesses o que te pode trazer a paz!... Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. 43 Porque virão para ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão, te apertarão por todos os lados, 44 te deitarão por terra a ti e aos teus filhos que estão dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada».

Comentário:

A humanidade do Senhor mais uma vez fica bem patente aos olhos de todos.
Como qualquer ser humano é sensível às tragédias – o que chamamos tragédias – que afectam a humanidade.

Mas Jesus chora principalmente porque esse mal é fruto do comportamento dos homens e, Ele, que respeita a liberdade de cada um nada poderá fazer para o evitar.

(ama, Comentário sobre Lc 19, 41-44, 201510.22)

Leitura espiritual



RESUMOS DA FÉ CRISTÃ

TEMA 10. A Paixão e Morte na Cruz

Jesus morreu pelos nossos pecados [i] para nos libertar deles e nos resgatar para a vida divina.
1. O sentido geral da Cruz de Cristo.
1.1. Algumas premissas:

O mistério da Cruz enquadra-se na linha geral do projecto de Deus e da vinda de Jesus ao mundo.
O sentido da criação é dado pela sua finalidade sobrenatural, que consiste na união com Deus.
No entanto, o pecado alterou profundamente a ordem da criação: o homem deixou de ver o mundo como uma obra cheia de bondade e converteu-o numa realidade equívoca.
Pôs a sua esperança nas criaturas e fixou como meta falsos fins terrenos.

A vinda de Jesus Cristo ao mundo tem como finalidade reimplantar no mundo o projecto de Deus e conduzi-lo eficazmente ao seu destino de união com Ele.
Para isso, Jesus, verdadeira Cabeça do género humano [ii], assumiu toda a realidade humana degradada pelo pecado, fê-la sua, e ofereceu-a filialmente ao Pai.
Deste modo, Jesus restituiu a cada relação e situação humana o seu verdadeiro sentido na dependência de Deus Pai.

Este sentido ou fim, da vinda de Jesus realiza-se com a sua vida inteira, com cada um dos seus mistérios nos quais Jesus glorifica plenamente o Pai.
Cada acontecimento e cada etapa da vida de Cristo têm uma finalidade específica em ordem a este objectivo salvador [iii].

1.2. Aplicação ao mistério da Cruz:

A finalidade própria do mistério da Cruz é tirar o pecado do mundo [iv], algo completamente necessário para que se possa realizar a união filial com Deus.
Esta união é, como dissemos, o objectivo último do plano de Deus[v].

Jesus retira o pecado do mundo carregando-o sobre os seus ombros e anulando-o na justiça do seu coração santo [vi].
Nisto consiste essencialmente o mistério da Cruz:

a)   Carregou com os nossos pecados.
Indica-o, em primeiro lugar, a história da sua paixão e morte relatada nos Evangelhos.
Estes factos, sendo a história do Filho de Deus encarnado e não de um homem qualquer, mais ou menos santo, têm um valor e uma eficácia universais que abarcam toda a raça humana.
Neles vemos que Jesus foi entregue pelo Pai nas mãos dos pecadores [vii] e que Ele próprio permitiu voluntariamente que a sua maldade (deles) determinasse em tudo a Sua sorte.

Como diz Isaías ao apresentar a impressionante figura de Jesus [viii]: «era maltratado e ele sofria e não abria a boca; era como um cordeiro levado ao matadouro, e como ovelha muda nas mãos do tosquiador e não abriu a boca» [ix].

Cordeiro sem mancha, aceitou livremente os sofrimentos físicos e morais impostos pela injustiça dos pecadores, e nela, assumiu todos os pecados dos homens, toda a ofensa a Deus.
Cada agravo humano é, de algum modo, causa da morte de Cristo.
Dizemos, neste sentido, que Jesus “carregou” com os nossos pecados no Gólgota  [x].

b) Eliminou o pecado com a sua entrega.
Mas Cristo não se limitou a carregar os nossos pecados, mas também os “destruiu”, eliminou-os.
Pois levou os sofrimentos na justiça filial, na união obediente e amorosa para com o seu Pai Deus e na justiça inocente, de quem ama o pecador, embora este não o mereça: de quem procura perdoar as ofensas por amor [xi].
Ofereceu ao Pai os seus sofrimentos e a sua morte em nosso favor, para nosso perdão: «nas suas chagas fomos curados»[xii].

Fruto da Cruz é, portanto, a eliminação do pecado.
Desse fruto se apropria o homem através dos sacramentos (sobretudo da Confissão sacramental) e se apropriará definitivamente depois desta vida, se foi fiel a Deus.
Da Cruz procede a possibilidade para todos os homens de viverem afastados do pecado e de integrarem os sofrimentos e a morte no próprio caminho para a santidade.

Deus quis salvar o mundo pelo caminho da Cruz, mas não porque ame a dor ou o sofrimento, pois Deus só ama o bem e fazer o bem. Não quis a Cruz com uma vontade incondicional, como quer, por exemplo, que existam as criaturas, mas qui-la praeviso peccato, no pressuposto do pecado.
Há cruz porque existe o pecado, mas também porque existe o Amor. A Cruz é fruto do amor de Deus face ao pecado dos homens.

Deus quis enviar o seu Filho ao mundo para que realizasse a salvação dos homens com o sacrifício da sua própria vida, e isto diz, em primeiro lugar, muito do próprio Deus.

(cont)





[i] cf. Rm 4, 25
[ii] É nossa Cabeça, porque é o Filho de Deus e porque se fez solidário connosco em tudo excepto no pecado (cf. Heb 4,15)
[iii] A infância de Jesus, a sua vida de trabalho, o seu baptismo no Jordão, a sua pregação…, tudo contribui para a Redenção dos homens. Referindo-se à vida de Cristo em Nazaré, dizia São Josemaria: «Esses anos ocultos do Senhor não são coisa sem significado, nem uma simples preparação dos anos que viriam depois, os da sua vida pública. Desde 1928 compreendi claramente que Deus deseja que os cristãos tomem exemplo de toda a vida do Senhor. Entendi especialmente a sua vida escondida, a sua vida de trabalho corrente no meio dos homens: o Senhor quer que muitas almas encontrem o seu caminho nos anos de vida calada e sem brilho», Cristo que Passa, 20.
[iv] cf. Jo 1,29
[v] cf. Rm 8,28-30
[vi] Cf. Cl 1,19-22; 2, 13-15; Rm 8, 1-4; Ef 2, 14-18; Heb 9, 26.
[vii] cf. Mt 26,45
[viii] Os quatro poemas dedicados ao misterioso “Servo de Yahvé” constituem uma esplêndida profecia no Antigo Testamento da Paixão de Cristo ( Is 42,1-9; 49,1-9; 50,4-9; 52,13-53,12).
[ix] Is , 53,7
[x] cf. 1 Pe 2,24
[xi] cf. Lc 22,42; 23,34
[xii] Is 53,5

Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Reflectindo - 130

Aprender a dizer não


Certamente haverá quem de forma habitual responda NÃO a qualquer pedido que lhe seja feito, muitas vezes até sem sequer se deter a analisar se o que lhe é pedido é exequível ou até fácil de satisfazer. 

São pessoas com coração de pedra imune a qualquer necessidade do seu semelhante.


(cont)