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17/11/2015

NUNC COEPI o que pode ver em 20 de Nov

Publicações em Nov 20

São Josemaria – Textos

Beato Álvaro del Portillo, Escritos sobre el sacerdocio Beato Álvaro del Portillo), Fortaleza, Temas para meditar - Santidade, Virtudes

AMA - Comentários ao Evangelho Lc 19 45-48, Leit. Espiritual (Resumos da Fé cristã - Tema 10)

AT - Salmos – 20

Leitura espiritual


Agenda Sexta-Feira

NUNC COEPI o que pode ver em 17 de Nov

Publicações em Nov 17

São Josemaria – Textos

AMA - Comentários ao Evangelho Lc 19 1-10, Francisco Faus, Leitura espiritual - A Paciência

História de uma alma (Stª Teresinha do Menino Jesus), Stª Teresinha do Menino Jesus, Temas para meditar - Justiça, Virtudes

AT - Salmos – 17

Bento XVI - Pensamentos espirituais

São Tomás de Aquino – Suma Teológica, Suma Teológica - Tratado da Vida de Cristo - Quest 36 - Art 7

Leitura espiritual


Agenda Terça-Feira

Sobre leitura espiritual - 4

Como fazer a leitura espiritual?

d) Escolha bem, em cada momento, o livro de leitura espiritual. Para isso, é muito útil pedir conselho a uma pessoa de critério que conheça a sua alma e as lutas da sua vida. Em todo o caso, sempre que possível, procure ler um livro que vá ao encontro das suas necessidades espirituais daquela temporada.

e) Uma vez definido o livro, leia-o devagar, pausadamente, em sequência, e do começo ao fim (lendo, relendo, reflectindo, rezando). Quem borboleteia nas leituras, “debicando” por curiosidade pedacinhos de vários livros ao mesmo tempo, sem completar nenhum, tira pouco proveito e permanece superficial na sua vida interior.


(cont)

Antigo testamento / Salmos

Salmo 17



1 Ouve, Senhor, a minha justa queixa; atenta para o meu clamor. Dá ouvidos à minha oração, que não vem de lábios falsos.
2 Venha de ti a sentença em meu favor; vejam os teus olhos onde está a justiça!
3 Provas o meu coração e de noite me examinas; tu me sondas e nada encontras; decidi que a minha boca não pecará
como fazem os homens.
4 Pela palavra dos teus lábios eu evitei os caminhos do violento.
5 Meus passos seguem firmes nas tuas veredas; os meus pés não escorregaram.
6 Eu clamo a ti, ó Deus, pois tu me respondes; inclina para mim os teus ouvidos e ouve a minha oração.
7 Mostra a maravilha do teu amor, tu, que com a tua mão direita salvas os que em ti buscam proteção contra aqueles que os ameaçam.
8 Protege-me como à menina dos teus olhos; esconde-me à sombra das tuas asas,
9 Dos ímpios que me atacam com violência, dos inimigos mortais que me cercam.
10 Eles fecham o coração insensível e com a boca falam com arrogância.
11 Eles me seguem os passos e já me cercam; seus olhos estão atentos, prontos para derrubar-me.
12 São como um leão ávido pela presa, como um leão forte agachado na emboscada.
13 Levanta-te, Senhor! Confronta-os! Derruba-os! Com a tua espada livra-me dos ímpios.
14 Com a tua mão, Senhor, livra-me de homens assim, de homens deste mundo, cuja recompensa está nesta vida. Enche-lhes o ventre de tudo o que lhes reservaste; sejam os seus filhos saciados, e o que sobrar fique para os seus pequeninos.
15 Quanto a mim, feita a justiça, verei a tua face; quando despertar, ficarei satisfeito ao ver a tua semelhança.


Tratado da vida de Cristo 51

Questão 36: Da manifestação de Cristo nascido
Art. 7 — Se a estrela, que apareceu aos Magos era uma das estrelas do céu.

O sétimo discute-se assim. — Parece que a estrela que apareceu aos Magos era uma das estrelas do céu. 

1. — Pois, diz Agostinho: Enquanto um Deus pende dos peitos maternos e sofre ser envolvido em panos vis, de repente brilhou no céu uma nova estrela. Logo, foi uma estrela do céu a que apareceu aos Magos.

2. — Demais. — Agostinho diz: Aos pastores, os anjos; aos Magos, uma estrela revelou o Cristo. A ambos fala a língua dos céus por ter-se calado a língua dos Profetas. Ora, os anjos que apareceram aos Pastores foram verdadeiramente anjos do céu. Logo, também a estrela dos Magos foi verdadeiramente uma estrela do céu.

3. Demais. — As estrelas que aparecem, não no céu, mas no ar, chamam-se cometas; e essas não anunciam natividade dos reis, mas antes são o prenúncio da sua morte. Ora, a referida estrela anunciava a natividade do Rei; donde o perguntarem os Magos: Onde está o rei dos Judeus, que é nascido? Porque nós vimos no Oriente a sua estrela.

Mas, em contrário, Agostinho diz: Essa estrela não era daquelas que, desde o início do mundo, guardam a lei do seu curso que o Criador lhes traçou; mas, uma nova estrela que apareceu por ocasião do parto da Virgem.

Como diz Crisóstomo, por muitas razões é manifesto que a estrela aparecida aos Magos não foi nenhuma das estrelas do céu. Primeiro, porque nenhuma dessas estrelas descreve tal trajectória. E, essa dirigia-se do setentrião para o meio dia; pois, a Judeia está ao sul da Pérsia, donde os Magos vieram. - Segundo, por causa do tempo. Pois, aparecia não só de noite, mas também ao meio dia. O que as estrelas não podem e nem mesmo a lua. - Terceiro, porque ora aparecia e ora se ocultava. Assim, quando entraram em Jerusalém, ocultou-se; e depois, quando deixaram Herodes, mostrou-se de novo. - Quarto, porque não tinha movimento contínuo; mas, quando os Magos deviam caminhar, caminhava; e quando deviam parar, parava como acontecia com a coluna de nuvem no deserto. - Quinto, porque indicou o lugar do parto da Virgem, não permanecendo no alto, mas descendo até ele. Assim, diz o Evangelho: A estrela que tinham visto no Oriente apareceu-lhes, indo diante deles, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino. Donde se conclui que as palavras dos Magos - Vimos no Oriente a sua estrela - não se devem entender como significando, que a eles, vivendo no Oriente, apareceu-lhes uma estrela na terra de Judá; mas, que o viram no Oriente, e ela os precedeu até a Judeia; embora alguns ponham isto em dúvida. Pois, não poderia indicar distintamente uma casa, se não estivesse vizinha da terra. Ora, como o Santo Doutor acrescenta, isso não é próprio de nenhuma estrela, mas, de algum poder racional. Donde se conclui que essa estrela era um poder invisível transformado em tal aparição.

Por isso, alguns opinam que assim como o Espírito Santo desceu em forma de pomba sobre o Senhor baptizado, assim apareceu aos Magos em forma de estrela. - Mas outros pensam que o Anjo que apareceu aos Pastores em forma humana apareceu aos Magos em forma de estrela. - Parece mais provável porém que essa foi estrela criada de novo, não no céu, mas no ar vizinho à terra, que se movia segundo a vontade divina. Donde o diz Leão Papa: Aos três Magos apareceu na região do Oriente uma estrela de nova claridade, que, mais refulgente e mais bela que as outras, atraía a si os olhos e os pensamentos dos que a contemplavam; de modo que logo advertiam não ser vão o que tão insólito lhes parecia.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — O céu, na Sagrada Escritura, é às vezes chamado ar como naquele lugar: As aves do céu e os peixes do mar.

RESPOSTA À SEGUNDA. — Os anjos do céu tem por ofício descer até nós, mandados em algum ministério. Ora, as estrelas do céu não mudam de lugar. Logo, a comparação não colhe.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Assim como a estrela dos Magos não seguiu o curso das estrelas do céu, assim também os cometas, que não aparecem de dia, não mudam o seu curso habitual. - E contudo essa estrela desempenhava de certo modo a função dos cometas. Pois, o reino celeste de Cristo esmigalhará e consumirá a todos os reinos e ele mesmo subsistirá para sempre no dizer da Escritura.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



Deus não perde batalhas

Se tiveres caído, levanta-te com mais esperança! Só o amor-próprio não entende que o erro, quando se rectifica, ajuda a conhecer-nos e a humilhar-nos. (Sulco, 724)

Para a frente, aconteça o que acontecer! Bem agarrado ao braço do Senhor, considera que Deus não perde batalhas. Se, por qualquer motivo, te afastas d'Ele, reage com a humildade de começar e de recomeçar; de fazer de filho pródigo todos os dias, inclusive repetidamente nas vinte e quatro horas do dia; de reconciliar o teu coração contrito na Confissão, verdadeiro milagre do Amor de Deus. Neste Sacramento maravilhoso, o Senhor limpa a tua alma e inunda-te de alegria e de força para não desanimares na tua luta e para voltares de novo sem cansaço a Deus, mesmo quando tudo te pareça obscuro. Além disso, a Mãe de Deus, que é também nossa Mãe, protege-te com a sua solicitude maternal e dá-te confiança no teu caminhar.

A sagrada Escritura adverte que até o justo cai sete vezes. Sempre que leio estas palavras, a minha alma estremece com um forte abalo de amor e de dor. Uma vez mais, vem o Senhor ao nosso encontro, com essa advertência divina, para nos falar da sua misericórdia, da sua ternura, da sua clemência, que nunca acabam. Estai seguros: Deus não quer as nossas misérias, mas não as desconhece e conta precisamente com essas debilidades para que nos façamos santos. (...)


Prostro-me diante de Deus e exponho-lhe claramente a minha situação. Logo tenho a segurança da sua assistência e oiço no fundo do meu coração o que ele me repete devagar: meus es tu! Sabia – e sei – como és; para a frente! (Amigos de Deus, nn. 214–215)

Evangelho, comentário, L. espiritual



Tempo comum XXXIII Semana


Evangelho: Lc 19, 1-10

1 Tendo entrado em Jericó, atravessava a cidade. 2 Eis que um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e rico, 3 procurava conhecer de vista Jesus, mas não podia por causa da multidão, porque era pequeno de estatura. 4 Correndo adiante, subiu a um sicómoro para O ver, porque havia de passar por ali. 5 Quando chegou Jesus àquele lugar, levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, porque convém que Eu fique hoje em tua casa». 6 Ele desceu a toda a pressa, e recebeu-O alegremente. 7 Vendo isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa de um homem pecador». 8 Entretanto, Zaqueu, de pé diante do Senhor, disse-Lhe: «Eis, Senhor, que dou aos pobres metade dos meus bens e, naquilo em que tiver defraudado alguém, restituir-lhe-ei o quádruplo». 9 Jesus disse-lhe: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão. 10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido».

Comentário:

No mesmo mês de Novembro a Liturgia oferece-nos outra vez este trecho do Evangelho de São Lucas. Não o faz pela beleza do escrito – que indubitavelmente tem – mas para que se grave bem em nós a bondade que o Senhor usa para com aqueles que O procuram e não desistem de o fazer sejam quais forem os obstáculos que possam querer impedi-lo.

O que pode começar por simples curiosidade transformar-se-á numa mudança radical da própria vida e, sobretudo, do comportamento pessoal.

O Senhor, cuja generosidade não conhece limites, retribui sempre com extrema largueza o pouco ou muito que queiramos oferecer-lhe.

(ama, comentário sobre Lc 19, 1-10, 2013.11.19)



Leitura espiritual



A PACIÊNCIA
…/9

‘Mais de uma vez – acrescenta a filha – tenho esclarecido em público que eu não seria o que hoje sou, se não tivesse recebido a educação que meus pais me deram, se não tivesse tido o seu exemplo em face de tantas contrariedades e situações difíceis – entre elas a morte de dois filhos – por que Deus permitiu que passassem’ [i]

Essa perspectiva de tantos anos de entrega constante e amorosa dos pais iluminou aos olhos dessa mulher as suas próprias raízes.
Entendeu-se melhor a si mesma, projectando as suas lembranças sobre o fundo luminoso da dedicação paciente, contínua, calada, carinhosa de seus pais cristãos.

OS FRUTOS DOURADOS DA PACIÊNCIA

Ao captar mais lucidamente a riqueza do exemplo dos pais, Maria Antónia pôde compreender também uma dimensão preciosa da virtude da paciência, de que agora nos vamos ocupar: a da fidelidade persistente, que é feita de amor generoso e constante; uma paciência que não se cansa do sacrifício, que não tem pressa em cobrar resultados, que não desanima quando os esforços parecem baldados e os frutos ainda não se vêm.
Esta era a paciência que brilhava, com seu halo doce e envolvente, na recordação dos pais.

Todos nós temos experiência de quanto custa persistir nos esforços ou atitudes que exigem sacrifícios continuados e não trazem compensações imediatas.
Não é fácil lutar, manter-se firme no empenho, e ver que tudo demora a realizar-se, a concluir-se, a chegar.

A nossa paciência é testada sempre que temos de aguardar, esperar, voltar, tentar uma e outra vez: desde a interminável espera num consultório dentário até o desgosto do casal de namorados que precisa adiar de novo a data do casamento, porque não têm condições de financiar o apartamento.
Com razão diz Hildebrand que “a impaciência se relaciona sempre com o tempo. [ii]
Mas todo aquele que quiser conseguir alguma coisa de real valor na vida, não terá outro remédio senão armar-se de paciência e esperar. Demora-se, necessariamente, a ser um profissional experiente; demora-se a amadurecer por dentro até corrigir pelo menos alguns dos defeitos pessoais; demora-se a suavizar arestas no casamento e, aos poucos, ir-se ajustando à base de mútuos perdões e sorridentes renúncias; demora-se a criar um bom ambiente familiar; demora a vida inteira a autêntica formação dos filhos.

‘Aprendi a esperar – dizia Mons. Escrivá –; não é pouca ciência’.
Mas é importante termos muito presente que esse “esperar” não significa “aguardar” passivamente.
Consiste, como estamos vendo, em persistir fiel e confiadamente no cumprimento da nossa missão, do nosso dever – do dever religioso, moral, familiar, profissional... –, durante todo o tempo que for preciso, com aquela convicção que animava Santa Teresa: “A paciência tudo alcança”.

A essa paciente espera se refere o Apóstolo São Tiago, quando nos põe diante dos olhos a imagem do lavrador: Tende, pois, paciência, meus irmãos [...]. Vede o lavrador: ele aguarda o precioso fruto da terra e tem paciência até receber a chuva do outono e a da primavera. Tende também vós paciência e fortalecei os vossos corações [iii].

Não é verdade que estas palavras nos lembram muitas coisas pessoais?
Os frutos dourados da vida só se conseguem com uma luta constante, unida a uma paciência fiel.
Mas quanto custa seguir o conselho do Apóstolo!
Muitas vezes já fomos como aquela criança a quem a mãe tinha oferecido uma planta que, com o tempo, iria dar flores.
“Mas, quando os botões surgiram, não sabíamos esperar que abrissem. Colaborávamos no seu desabrochar triturando-as, separando talvez as pétalas, para que a floração fosse mais rápida. Nódoas escuras apareciam então, e as flores estiolavam, murchavam...” [iv]
Quantas coisas, na vida, não estiolam por cansaços impacientes que nos levam a desistir!
Na vida familiar, os exemplos são gritantes.
Talvez hoje seja mais necessário do que nunca recordar aos casais que a felicidade que procuram, sem saber bem como achá-la, nunca a conseguirão como fruto do egoísmo defendido de qualquer incómodo, mas como fruto do amor fielmente paciente, do amor cristão.
E da mesma coisa deveriam lembrar-se todos os que começaram alguma vez, movidos por um alegre impulso da graça, a esforçar-se decididamente por viver o ideal e as virtudes cristãs.
A maior ameaça contra esse bom propósito, mais do que nas fraquezas e nas reincidências no erro, encontra-se no cansaço, na sensação de que “não adianta continuar”, ou de que “custa demais conseguir”, ou seja, na falta de paciência para ir avançando aos poucos, à força de começar e recomeçar.

Nós gostamos de que as coisas nos sejam dadas logo. Deus sabe que as almas e as coisas precisam ter as suas estações.
Temos que aprender, por isso, a ser bons semeadores, que esperam a colheita sem pressas inquietas e perseveram sem desânimos exaustos.

Semear é duro.
É enterrar o grão e nada ver. Isso exige fé e desprendimento.
Eu dou a semente do meu esforço, do meu empenho, do meu sacrifício, da minha oração, e espero, vigilante, até que dê o seu fruto, enquanto continuo, solícito, a zelar pelo campo: rego, limpo, podo, adubo, protejo...
Só com essa paciência activa é que um dia virá o fruto: o fruto da fé, amadurecida a partir da persistência na oração, nos sacramentos, na formação; o fruto dos valores cristãos finalmente arraigados nos filhos; o fruto das virtudes pessoais que desabrocham e se firmam; os frutos do apostolado.

Todos nós já exclamamos mais de uma vez: ‘Que paciência!’, ao admirarmos obras humanas magníficas, que só se explicam por uma longa aplicação, por um trabalho meticuloso, prolongado e imensamente paciente.
É assim que louvamos, por exemplo, os bordados delicadíssimos e artísticos de uma enorme toalha de mesa feita à mão.
É assim também que admiramos o trabalho da vida inteira de um pesquisador, que foi coligindo, exaustivamente, um incrível acervo de dados sobre uma matéria até então ainda não estudada.
– ´Que paciência!’, dizemos.
Pois bem, uma paciência igual, pelo menos, e um esmero e uma tenacidade análogos, são os que Deus nos pede para cultivarmos em nós e à nossa volta a vida e as virtudes cristãs.

A paciência produz a virtude comprovada, diz São Paulo [v].
E São Tiago repisa o mesmo ensinamento ao escrever:
É preciso que a paciência efectue a sua obra, a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma [vi].
Pela vossa paciência possuireis as vossas almas, havia já dito Jesus [vii].

É muito sugestivo o facto de que, nesses três textos, como em tantos outros da Bíblia, a mesma palavra que significa paciência inclua também o sentido de perseverança, de persistência fiel.

(cont.)

FRANCISCO FAUS, [viii] A PACIÊNCIA, 2ª edição, QUADRANTE, São Paulo 1998

(Revisão da versão portuguesa por ama)




[i] maria antónia virgili, Jornal El Norte de Castilla, Valladolid, 16.05.1992.
[ii] dietrich von hildebrand, A nossa transformação em Cristo, Aster, Lisboa, 1960, pág. 204.

[iii] Ti 5, 7-8
[iv] Romano Guardini, O Deus vivo, Aster, Lisboa, s/d, pág. 71.
[v] Rom 5, 4
[vi] Ti 1, 4
[vii] Lc 21, 19
[viii] Francisco Faus é licenciado em Direito pela Universidade de Barcelona e Doutor em Direito Canónico pela Universidade de São Tomás de Aquino de Roma. Ordenado sacerdote em 1955, reside em São Paulo, onde exerce uma intensa atividade de atenção espiritual entre estudantes universitários e profissionais. Autor de diversas obras literárias, algumas delas premiadas, já publicou na colecção Temas Cristãos, entre outros, os títulos O valor das dificuldades, O homem bom, Lágrimas de Cristo, lágrimas dos homens, Maria, a mãe de Jesus, A voz da consciência e A paz na família.

Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Temas para meditar - 537

Justiça

Que doce alegria a de pensar que o Senhor é justo, isto é, que conta com as nossas debilidades, que conhece perfeitamente a fragilidade da nossa natureza!

Por quê, pois, temer?

O bom Deus, infinitamente justo, que Se dignou perdoar com tanta misericórdia as culpas do filho pródigo, não será também justo comigo que estou sempre junto d'Ele.


(Stª teresinha do menino jesus, História de uma alma, cap. 8)

Bento XVI – Pensamentos espirituais - 78

Verdadeiro progresso


O progresso técnico, se bem que neces­sário, não é tudo; progresso verdadeiro é ape­nas aquele que salvaguarda integralmente a dignidade do ser humano e permite a cada povo partilhar os seus próprios recursos, ma­teriais e espirituais, em benefício de todos.

Discurso à 33-s Conferência da FAO, (24.Nov.05)


 (in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)