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30/07/2015

NUNC COEPI o que pode ver em 30 Jul

O que pode ver em NUNC COEPI em Jul 30

São Josemaria – Textos

AMA - Reflectindo - Olhar e ver

AMA - Comentários ao Evangelho Mt 13 47-53, Amigos de Deus (S. Josemaria), São Josemaria Escrivá

Charles Darwin, Criação, Lamarck, The origin of Species (Charles Darwin)

Defesa da vida, Quinto Mandamento


Agenda Quinta-Feira

Pequena agenda do cristão



Quinta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Temas para meditar - 477

Criação


Darwin e Lamarck quiseram explicar a ascensão das espécies inferiores às superiores pela variabilidade, pela hereditariedade ou pela selecção natural, e isto em virtude de processos puramente mecânicos. Note-se, porém, que, tanto um como outro, admitiam que impostas por Deus à natureza. ("To my mind it accords better with what we know of the laws impressed on the matter by the Creator…")
Quase no fim da sua vida, Darwin podia escrever: "Por maiores que fossem as crises por que passei, não cheguei nunca a negar a existência de Deus". (La Vie et la Correspondence de Charles Darwin, Reinwald, Paris, 1888, vol. I, nr. 354) "A impossibilidade de conceber este grande e maravilhoso universo com os nossos 'eus' conscientes, como obra do acaso, é a meu ver o argumento principal a favor da existência de Deus". (La Vie et la Correspondence de Charles Darwin, Reinwald, Paris, 1888, vol. I, nr. 356)
"Outro motivo da minha crença na existência de Deus (...) é a impossibilidade radical de conceber o universo, prodigioso e imenso, incluindo o homem, com a faculdade de se reportar ao passado e de prover o futuro, como resultado de um destino casual ou de uma neces­sidade cega. Reflectindo nisto, sou forçado a admitir uma Causa Primeira, um Espírito inteligente, sob certos aspectos análogo ao do homem e mereço por isso, que me acreditem, quando eu digo que creio em Deus. Esta conclusão estava fortemente radicada no meu espírito ao escrever a Origem das espécies." 


(charlles darwin, On the Origin of Species, J. Murray, London, 1859, nr. 363, trad ama)

Defesa da vida

O quinto mandamento do Decálogo

3. O respeito pela vida humana

3.4. O suicídio

«Nós somos administradores e não proprietários da vida que Deus nos confiou; não podemos dispor dela» [i].
«O suicídio contraria a inclinação natural do ser humano para conservar e perpetuar a sua vida.
É gravemente contrário ao justo amor de si mesmo. Ofende igualmente o amor do próximo, porque quebra injustamente os laços de solidariedade com as sociedades familiar, nacional e humana, em relação às quais temos obrigações a cumprir.
O suicídio é contrário ao amor do Deus vivo» [ii], [iii].

Preferir a própria morte para salvar a vida de outro não é suicídio, antes pelo contrário, pode constituir um acto de extrema caridade.

(cont)



[i] Catecismo, 2280
[ii] Catecismo, 2281
[iii] No entanto «não se deve desesperar da salvação eterna das pessoas que se suicidaram. Deus pode, por caminhos que só Ele conhece, oferecer-lhes a ocasião de um arrependimento salutar. A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida» (Catecismo, 2283).

Evangelho, comentário, L. Espiritual



Tempo comum XVII Semana

São Pedro Crisólogo – Doutor da Igreja

Evangelho: Mt 13, 47-53

44 «O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que, quando um homem o acha, esconde-o e, cheio de alegria pelo achado, vai e vende tudo o que tem e compra aquele campo. 45 O Reino dos Céus é também semelhante a um negociante que busca pérolas preciosas 46 e, tendo encontrado uma de grande preço, vai, vende tudo o que tem e a compra. 47 «O Reino dos Céus é ainda semelhante a uma rede lançada ao mar, que apanha toda a espécie de peixes. 48 Quando está cheia, os pescadores tiram-na para fora e, sentados na praia, escolhem os bons para cestos e deitam fora os maus. 49 Será assim no fim do mundo: virão os anjos e separarão os maus do meio dos justos, 50 e lançá-los-ão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 51 Compreendestes tudo isto?». Eles responderam: «Sim». 52 Ele disse-lhes: «Por isso todo o escriba instruído nas coisas do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas». 53 Quando Jesus acabou de dizer estas parábolas partiu dali.

Comentário:

«Por isso todo o escriba instruído nas coisas do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas»
Somos, os cristãos, estes 'escribas' de o Senhor fala porque somos instruídos - devemos ser independentemente da nossa capacidade ou inteligência - nas coisas de Deus.

De facto, a nossa 'instrução' nunca pára desde a primeira infância até ao último dia da nossa vida terrena.
Há sempre algo, que já sabemos, a aprofundar e coisas novas a aprender.

Uma sólida formação doutrinal, uma esclarecida mentalidade cristã, este é o nosso dever porque como o 'pai de família que Jesus refere, temos estrita obrigação de distribuir esses 'tesouros' por quantos se cruzam connosco nos caminhos da vida e, é evidente, ninguém pode dar o que não tem.

(ama, meditação sobre Mt 13, 47-53, 2002.08.02)



Leitura espiritual




São Josemaria Escrivá

Amigos de Deus


208
        
Mas se abundam os temerosos e os frívolos, nesta nossa terra muitos homens rectos, impelidos por um nobre ideal - ainda que sem motivo sobrenatural, por filantropia - afrontam toda a espécie de privações e consomem-se generosamente a servir os outros, a ajudá-los nos seus sofrimentos ou nas suas dificuldades.
Sinto-me sempre levado a respeitar, e mesmo a admirar a tenacidade de quem trabalha decididamente por um ideal limpo.
No entanto, considero minha obrigação recordar que tudo o que iniciamos aqui, se é empresa exclusivamente nossa, nasce com o selo da caducidade.
Meditai as palavras da Escritura: contemplei tudo o que as minhas mãos tinham feito e as canseiras que tive ao fazê-lo e vi que tudo era vaidade e vento que passa e que nada havia de proveitoso debaixo do sol.

Esta precariedade não sufoca a esperança.
Pelo contrário, quando reconhecemos a pequenez e a contingência das iniciativas terrenas, o trabalho abre-se à autêntica esperança que eleva toda a actividade humana e a converte em lugar de encontro com Deus.
Essa tarefa é assim iluminada com uma luz perene, que afasta as trevas das desilusões.
Mas se transformarmos os projectos temporais em metas absolutas, suprimindo do horizonte a morada eterna e o fim para que fomos criados - amar e louvar o Senhor e possuí-lo depois no Céu - os intentos mais brilhantes transformam-se em traições e inclusive em instrumento para envilecer as criaturas.
Recordai a sincera e famosa exclamação de Santo Agostinho, que tinha experimentado tantas amarguras enquanto não conhecia Deus e procurava fora d'Ele a felicidade: fizeste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração está inquieto enquanto não descansa em Ti!
Talvez não exista nada mais trágico na vida dos homens do que os enganos padecidos pela corrupção ou pela falsificação da esperança, apresentada com uma perspectiva que não tem como objecto o amor que sacia sem saciar.

A mim, e desejo que a vós suceda o mesmo, a segurança de me sentir - de me saber - filho de Deus enche-me de verdadeira esperança que, por ser virtude sobrenatural, ao ser infundida nas criaturas, se acomoda à nossa natureza e é também virtude muito humana.
Sou feliz com a certeza do Céu que alcançaremos, se permanecermos fiéis até ao fim; com a felicidade que nos chegará, quoniam bonus, porque o meu Deus é bom e é infinita a sua misericórdia. Esta convicção incita-me a compreender que só o que está marcado com o selo de Deus revela o sinal indelével da eternidade e tem um valor imperecível.
Por isso, a esperança não me separa das coisas desta terra, antes me aproxima dessas realidades de um modo novo, cristão, que procura descobrir em tudo a relação da natureza, caída, com Deus Criador e com Deus Redentor.

209
         
Em que esperar

Dado que o mundo oferece muitos bens, apetecíveis para este nosso coração, que reclama felicidade e busca ansiosamente o amor, talvez alguns perguntem: nós, os cristãos, em que devemos esperar? Além disso, queremos semear a paz e a alegria às mãos cheias, não ficamos satisfeitos com a consecução da prosperidade pessoal e procuramos que estejam contentes todos os que nos rodeiam.

Por desgraça, alguns, com uma visão digna mas rasteira, com ideais exclusivamente caducos e fugazes, esquecem que os anelos do cristão se hão-de orientar para cumes mais elevados: infinitos.
O que nos interessa é o próprio Amor de Deus, é gozá-lo plenamente, com um júbilo sem fim.
Temos comprovado, de muitas maneiras, que as coisas da terra hão-de passar para todos, quando este mundo acabar; e já antes, para cada um, com a morte, porque nem as riquezas nem as honras acompanham ninguém ao sepulcro.
Por isso, com as asas da esperança, que anima os nossos corações a levantarem-se para Deus, aprendemos a rezar: in te Domine speravi, non confundar in æternum, espero em Ti, Senhor, para que me dirijas com as tuas mãos agora e em todos os momentos pelos séculos dos séculos.

210
         
O Senhor não nos criou para construirmos aqui uma Cidade definitiva, porque este mundo é o caminho para o outro, que é morada sem pesar.
No entanto, nós, os filhos de Deus, não devemos desligar-nos das actividades terrenas em que Deus nos coloca para as santificarmos, para as impregnarmos da nossa bendita fé, a única que dá verdadeira paz, alegria autêntica às almas e aos diversos ambientes.
Tem sido esta a minha pregação constante desde 1928: urge cristianizar a sociedade; levar a todos os estratos desta nossa humanidade o sentido sobrenatural, de modo que uns e outros nos empenhemos em elevar à ordem da graça a ocupação diária, a profissão ou o ofício.
Desta forma, todas as ocupações humanas se iluminam com uma esperança nova, que transcende o tempo e a caducidade do mundano.

Pelo Baptismo, somos portadores da palavra de Cristo, que serena, que inflama e aquieta as consciências feridas.
E para que o Senhor actue em nós e por nós, temos de lhe dizer que estamos dispostos a lutar em cada dia, ainda que nos vejamos frouxos e inúteis, ainda que sintamos o peso imenso das misérias pessoais e da pobre debilidade pessoal.
Temos de lhe repetir que confiamos n'Ele, na sua ajuda: se é preciso, como Abraão, contra toda a esperança.
Assim trabalharemos com renovado empenho e ensinaremos as pessoas a reagirem com serenidade, livres de ódios, de receios, de ignorância, de incompreensões, de pessimismos, porque Deus tudo pode.

211
        
Onde quer que nos encontremos, esta é a exortação do Senhor: vigiai!
Em face deste apelo de Deus, alimentemos nas nossas consciências os desejos esperançosos de santidade, com obras.
Dá-me, meu filho, o teu coração, sugere-nos o Senhor ao ouvido. Deixa-te de construir castelos com a fantasia, decide-te a abrir a tua alma a Deus, pois exclusivamente no Senhor acharás o fundamento real para a tua esperança e para fazer o bem aos outros.
Quando não lutamos connosco mesmos, quando não rechaçamos terminantemente os inimigos que estão dentro da cidadela interior - o orgulho, a inveja, a concupiscência da carne e dos olhos, a auto-suficiência, a tresloucada avidez da libertinagem - quando não existe essa peleja interior, os mais nobres ideais definham como a flor do feno; ao romper o sol ardente, a erva seca, a flor cai e acaba a sua vistosa formosura.
Depois, pela menor fenda brotarão o desalento e a tristeza, como plantas daninhas e invasoras.

Jesus não se conforma com um assentimento titubeante.
Pretende, tem direito a que caminhemos com inteireza, sem concessões às dificuldades.
Exige passos firmes concretos; pois, de ordinário, os propósitos gerais servem para pouco.
Os propósitos pouco delineados parecem-me entusiasmos falazes que intentam calar as chamadas divinas percebidas pelo coração; fogos fátuos, que não queimam nem dão calor e que desaparecem com a mesma fugacidade com que surgiram.

Por isso, convencer-me-ei de que as tuas intenções de alcançar a meta são sinceras, se te vir caminhar com determinação.
Faz o bem, revendo as tuas atitudes habituais quanto à ocupação de cada instante; pratica a justiça, precisamente nos ambientes que frequentas, ainda que a fadiga te vença; fomenta a felicidade dos que te rodeiam, servindo os outros com alegria no lugar do teu trabalho, com esforço para o acabar com a maior perfeição possível, com a tua compreensão, com o teu sorriso, com a tua atitude cristã.
E tudo por Deus, com o pensamento na sua glória, com o olhar no alto, anelando a Pátria definitiva, pois só esse fim vale a pena.

212
        
Tudo posso

Se não lutas, não me digas que procuras identificar-te mais com Cristo, conhecê-lo, amá-lo.
Quando empreendemos o caminho real de seguir a Cristo, de nos portarmos como filhos de Deus, não se nos oculta o que nos aguarda: a Santa Cruz, que temos de contemplar como o ponto central onde se apoia a nossa esperança de nos unirmos ao Senhor.

Digo-vos desde já que este programa não é uma empresa cómoda; viver da maneira que o Senhor assinala pressupõe esforço. Leio-vos a enumeração do Apóstolo, quando refere as suas peripécias e os seus sofrimentos para cumprir a vontade de Jesus:
Dos judeus recebi cinco vezes quarenta açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas; uma vez apedrejado; três vezes naufraguei; uma noite e um dia estive no abismo do mar. Muitas vezes, em viagens, perigos de rios, perigos de ladrões, perigos dos da minha nação, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no descampado, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e misérias, em muitas vigílias, com fome e com sede, com muitos jejuns, com frio e nudez. Além destas coisas exteriores, pesam sobre mim as ocupações de cada dia pela solicitude de todas as igrejas.

Gosto, nestas conversas com o Senhor, de me cingir à realidade em que se desenvolve a nossa vida, sem inventar teorias, nem sonhar com grandes renúncias, com heroicidades, que habitualmente não acontecem.
Importa que aproveitemos o tempo, que se nos escapa das mãos e que, segundo o critério cristão, é mais do que ouro, porque representa uma antecipação da glória que depois nos será concedida.

Logicamente, na nossa jornada, não toparemos com tais nem com tantas contradições como as que ocorreram na vida de Saulo. Nós descobriremos a baixeza do nosso egoísmo, os golpes da sensualidade, as investidas de um orgulho inútil e ridículo e muitas outras claudicações: tantas, tantas fraquezas.
Descoroçoar?
Não.
Com S. Paulo, repitamos ao Senhor: sinto complacência nas minhas enfermidades, nos ultrajes, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo; pois quando estou fraco, então sou mais forte.

(cont)


Reflectindo - 98

Olhar e ver


…/2

Talvez que o olhar seja das faculdades do homem que requeira mais atenção e hábitos de vigilância principalmente porque nos deparamos constantemente com agressões - autênticas - que inadvertidamente poderemos não evitar.

Não cabe apenas referir os espectáculos, a televisão, o trajar ousado - para dizer um mínimo - de algumas pessoas que, em público, revelam ausência de pudor ou recato, os escaparates de revistas e publicações várias cujas capas têm a expressa intenção de provocar não só a curiosidade mórbida - o que já é mau, como a satisfação de apetites ou desejos relacionados com a sexualidade na sua vertente mais sinistra e suja.

Há também - e cada vez mais - o uso da NET com mensagens, fotografias, vídeos, etc., que muitas vezes aparecem disfarçadas sob capas de inocente informação.

Qual é o objectivo destas mensagens?

O que move as pessoas a enviá-las?

Para o que estamos a considerar isso não interessa.
Temos uma única atitude a tomar: não "abrir" mensagens vindas de desconhecidos, instalar "filtros" no computador de tal forma que, pelo menos, sejam evitadas muitas destas "agressões".

Convém saber que quando se abre uma mensagem destas normalmente ficamos numa lista de pessoas interessadas neste tipo de coisas e a partir desse momento será complicado sair dessas " redes " que espalham porcarias, o mal, por todo o lado.

Tenha-se portanto cuidado!
Pura e simplesmente não se "abra" a mensagem mesmo que, aparentemente, seja inócua.
Se não se sabe de onde vem ou conhece quem a enviou... não interessa!

(ama, Reflexões, 2015.05.28)