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09/05/2015

O que pode ver em NUNC COEPI em 09 de Maio


Que a tua vida não seja uma vida estéril
São Josemaria – Textos
AMA - Meditações de Maio – 2015
A beleza de ser cristão (Ernesto Juliá), AMA - Comentários ao Evangelho Jo 15 18-21, Ernesto Juliá Diaz
Suma Teológica - Tratado do Verbo Encarnado - Quest 26- Art 1, São Tomás de Aquino
A Virgem Nossa Senhora (Federico Suarez), Federico Suarez, Humildade
Agenda Sábado

Que a tua vida não seja uma vida estéril

Que a tua vida não seja uma vida estéril. – Sê útil. – Deixa rasto. – Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor. Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. – E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração. (Caminho, 1)

Se cedesses à tentação de perguntar a ti mesmo: quem me manda a mim meter-me nisto? teria de responder-te: manda-to, pede-to o próprio Cristo. A messe é grande e os operários são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe. Não digas, comodamente: eu para isto não sirvo; para isto já há outros; não estou feito para isto... Não. Para isto não há outros. Se tu pudesses falar assim, todos podiam dizer a mesma coisa. O pedido de Cristo dirige-se a todos e cada um dos cristãos. Ninguém está dispensado: nem por razões de idade, nem de saúde, nem de ocupação. Não há desculpas de nenhum género. Ou produzimos frutos de apostolado ou a nossa fé será estéril.


Além disso, quem disse que para falar de Cristo, para difundir a sua doutrina, era preciso fazer coisas especiais, fora do comum? Faz a tua vida normal; trabalha onde estás a trabalhar, procurando cumprir os deveres do teu estado, acabar bem o que é próprio da tua profissão ou do teu ofício, superando-te, melhorando-te dia-a-dia. Sê leal, compreensivo com os outros e exigente contigo mesmo. Sê mortificado e alegre. Será esse o teu apostolado. E, sem saberes porquê, tendo perfeita consciência das tuas misérias, os que te rodeiam virão ter contigo e, numa conversa natural, simples – à saída do trabalho, numa reunião familiar, no autocarro, ao dar um passeio, em qualquer parte – falareis de inquietações que em todas as almas existem, embora às vezes alguns não queiram dar por isso. Mas cada vez as perceberão melhor, desde que comecem a procurar Deus a sério. (Amigos de Deus, 272–273)

Pequena agenda do cristão


SÁBADO


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?


Evangelho, comentário L. Espiritual (A beleza de ser cristão)



Semana V da Páscoa

Evangelho: Jo 15 18-21

18 «Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, Me aborreceu a Mim. 19 Se fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, antes Eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos aborrece. 20 Lembrai-vos da palavra que Eu vos disse: Não é o servo maior do que o senhor. Se eles Me perseguiram a Mim, também vos hão-de perseguir a vós; se guardaram a Minha palavra, também hão-de guardar a vossa. 21 Mas tudo isto vos farão por causa do Meu nome, porque não conhecem Aquele que Me enviou.

Comentário:

A “herança” que Jesus Cristo deixa aos Seus discípulos parece – e de facto é – bastante pesada.

Mas o discípulo não é maior que o Mestre e, por isso quando tenta, com todas as suas forças, imitá-lo tem de esperar ser tratado como Ele o foi e, também, vir a ganhar o que Ele prometeu a quem o seguisse sem condições: a vitória final, a conquista definitiva do Reino de Deus, a Salvação Eterna.

(ama, comentário sobre Jo 15, 18-21, 2014.05.24)


Leitura espiritual


a beleza de ser cristão

PRIMEIRA PARTE



XI. OS DONS DO ESPÍRITO SANTO

…/25
O cristão sob a acção do Dom de Temor de Deus, toma como próprias todas as ofensas que nós os homens fazemos a Deus e oferece-se por elas em reparação redentora.
Movido pela acção do Dom, desperta na sua alma o anseio de amar a Deus pelos que O não amam, como uma Mãe que deseja amar a Deus pelos seus filhos que se afastam dele.
E, no amor, encontra a fortaleza necessária para se abandonar na Cruz com Cristo, sem sequer considerar a união definitiva com Cristo na Ressurreição que já se iniciou na sua própria alma.

Sem fazer expressa referência ao Dom de Temor de Deus, São Paulo deixa bem manifesto a acção do Espírito Santo no sentido que vimos assinalando, entre outros, nestes dois textos:

«Levamos sempre nos nossos corpos por todos os lugares o morrer de Jesus, a fim de que também a vida de Jesus se manifeste no nosso corpo.»[i]

«Porque se nos fizemos uma mesma coisa com Ele por uma morte semelhante à Sua, também o seremos por uma ressurreição semelhante.»[ii]

Em resumo, podemos dizer que o Dom de Temor de Deus não se reduz a um certo medo a Deus nem a um temor de O ofender.
Tampouco esgota o seu significado num certo aninhar-se ante a majestade de Deus nem se identifica com a pena de não corresponder às Suas graças nem de não O amar como gostaríamos de o fazer.

Sendo o Dom de Temor, como já recordámos, « o princípio da sabedoria» e sendo a sabedoria a união da nossa mente com a inteligência divina, o «Temor de Deus» requer como primeiro fundamento o adentrar-se no insondável mistério do coração de Deus, bem conscientes que « nem o olho viu nem o ouvido ouviu nem veio à mente do homem o que Deus preparou para os que O amam.»[iii]

        Uma vez imerso no coração de Deus, descobre-se que amar com Deus e em Deus é sempre amar em «Temor de Deus».
        Deus ama com «temor» de não poder dar-nos todo o amor que deseja dar-nos.
Esse «temor» engendra a «pena» da falta de gozo das criaturas ao não receber o amor de Deus.
Partilhar com Deus essa «pena» é viver o «temor de Deus» na perspectiva e na dimensão que uma criatura pode em verdade fazê-lo.

Definitivamente, o «temor de Deus» é «viver» com Deus o «peso» do seu Amor aos homens.

Concluímos este capítulo, assinalando que o facto de relacionar cada Dom com uma das três virtudes teologais, a Fé, a Esperança, a Caridade, verdadeiros mananciais que alimentam a vida cristã, não é obstáculo para dizer, sem medo de enganar-nos, que cada um dos Dons e os sete no seu conjunto, participam activamente no actuar de cada uma das virtudes e na totalidade das acções do crente.

Como já assinalámos, recordamos uma vez mais que as virtudes e os Dons são como canais pelos quais transcorre a acção da Graça santificante vivendo em nós e sempre sob o influxo imediato do Espírito Santo, quem, com fé, convence o mundo – o homem - «no referente ao pecado» ao permitir-lhe conhecer o amor de Deus e reconhecer o seu próprio pecado; com a Esperança, convence o mundo – o homem - «no referente ao juízo, porque o príncipe deste mundo (o pecado) «já está condenado», e abre-se ao homem a perspectiva da vida eterna; com a Caridade, convence o mundo «no referente à justiça», a tornar possível que descubra o perdão de Deus e o Seu Coração infinitamente misericordioso.

A contrassenha, a chave do universo é o amor: «Deus é amor».

O amor de Deus está latente em todos e cada um dos lugares do mundo.

O homem chegará a descobrir as leis que regulam as forças do Universo, conseguirão penetrar nos mistérios da criação no macro e no micro universo.

Jamais poderá amar como Deus ama.

Bento XVI escreve:
«A fé, que leva a tomar consciência do amor de Deus revelado no coração de Jesus trespassado na cruz, suscita por sua vez o amor:
O amor é uma luz – no fundo a única – que ilumina constantemente um mundo obscuro e nos dá a força para viver e actuar.
O amor é possível e nós podemos pô-lo em prática porque fomos criados à imagem de Deus.
Viver o amor e assim levar a cruz de Deus ao mundo: a isto queria convidar com esta Encíclica».[iv]


XII perspectiva da Redenção


        Impõe-se agora uma pequena paragem nas nossas considerações.

        Estudámos a Criação, a primeira relação de Deus Pai com o homem: a Criação; relação que nem se apagou nem ficou absorvida pelo pecado nem pela Redenção.

Assinalámos depois a realidade da Redenção, fruto da Encarnação, segunda relação de Deus Filho com o homem.
E a nova vida do homem, que se converte em «cristão» ao receber a Redenção, por obra da Graça nele.

O desenvolvimento da Redenção comporta a terceira relação de Deus Espírito Santo com o homem.

Por acção dos Dons do Espírito Santo, desenvolvendo as virtudes da Fé, da Esperança e da Caridade, tem lugar a santificação: o crescimento da Graça nas potências do ser humano que vai tornado possível ao ser humano chegar a dizer com São Paulo:

«Vivo, mas já não sou eu quem vive, mas Cristo que vive em mim.»[v]

Antes de continuar na tentativa de descobrir e na medida possível compreender os sinais certos da conversão do cristão em santo – que encontraremos no viver dos Mandamentos com o espírito das Bem-Aventuranças e no crescimentos do Frutos do Espírito Santo na alma do cristão – parece oportuno reflectir brevemente sobre o conteúdo da Redenção, ainda que com o perigo de voltar a coisas já ditas.
Fazemo-lo na esperança de que essas afirmações adquiram uma nova luz ao ser apresentadas numa nova perspectiva.

Sim, desde o começo da pregação apostólica, foi muito importante que cada convertido a Cristo descobrisse a grandeza e a beleza de ser cristão, nestes tempos, essa conveniência tornou-se peremptória e assim será até ao fim da história do homem.

Dividimos este resumo em duas partes:

a)   A Redenção que Cristo nos oferece (redenção objectiva).
b)   A Redenção aceite pelo homem (redenção subjectiva).

A)       a redenção que cristo nos oferece

A Redenção de Cristo é a vitória definitiva sobre o pecado sobre a morte, fruto da Encarnação do Filho de Deus e da plena disponibilidade da liberdade do Filho de Deus em serviço do homens que culmina no mistério pascal com a Paixão, Morte gloriosa Ressurreição.
É um facto que se cumpre uma vez no tempo, se integra na história do homem e continua vivo em Cristo ressuscitado.

Como acontece com a Ressurreição, a Redenção é um acontecimento histórico, humano e divino, que teve lugar mais expressamente no Calvário e durante toda a vida na terra de Jesus Cristo e que é, ao mesmo tempo, vivido na sua plenitude divina-humana no seio da Trindade Beatíssima, ao ser Jesus Cristo «perfeito Deus e perfeito homem».

A Redenção ocorrida num preciso instante do transcorrer do tempo na história d humanidade, é, ao mesmo tempo e desde a sua origem, uma realidade permanente.
Sai fora do ciclo vida-morte que preside e rege o viver humano.
E assim podemos dizer que a «Redenção de Cristo não é um acontecimento cumprido uma vez e que já pertence à história, mas uma realidade permanente.
É força e vida, eterna regeneração e reconciliação».

Cristo ressuscitado, todavia, passa apenas quarenta dias na terra antes de ascender definitivamente ao Céu em corpo e alma.
A Ascensão de Cristo significa o seu afastamento dos avatares da terra, da sorte do homem na sua história?
Leva consigo que a obra redentora iniciada com a Encarnação do Filho de Deus já está concluída?

A resposta a estas perguntas é Não.

Se o Filho de Deus ao encarnar-se, no seio da Virgem Maria, se diz que, de um certo modo, quis ao mesmo tempo unir-se a cada um de nós e continuar vivendo em cada ser humano até ao fim dos tempos, de forma semelhante podemos dizer que Cristo, realizada a redenção do mundo e a Criação libertada do pecado, deseja redimir cada homem, libertar cada um dos seus irmãos os homens da escravidão do pecado e da morte, abrindo-lhe as portas da vida eterna.


(cont)

ernesto juliá, La belleza de ser cristiano, trad. ama)




[i] 2 Cor 4, 10
[ii] Rom 6, 5
[iii] 1 Cor 2, 9
[iv] Bento XVI, Deus caritas est, n. 39
[v] Ga 2, 20

Tratado do verbo encarnado 153

Questão 26: Da denominação dada a Cristo, de medianeiro entre Deus e os homens

Em seguida devemos tratar da denominação dada a Cristo, de medianeiro entre Deus e os homens.

E nesta questão discutem-se dois artigos:

Art. 1 — Se é próprio de Cristo ser o medianeiro entre Deus e os homens.
Art. 2 — Se Cristo enquanto homem é o mediador entre Deus e os homens.

Art. 1 — Se é próprio de Cristo ser o medianeiro entre Deus e os homens.

O primeiro discute-se assim. — Parece que não é próprio de Cristo ser o medianeiro entre Deus e os homens.

1. — Pois, assim como o sacerdote, assim também o profeta é mediador entre Deus e os homens, segundo a Escritura: Eu fui o que intervim como mediador entre o Senhor e vós, naquele tempo. Ora, ser sacerdote e profeta não convém a Cristo. Logo, nem ser medianeiro.

2. Demais. — O que convém aos anjos bons e maus não pode ser considerado próprio de Cristo. Ora, ser medianeiro entre Deus e os homens convém aos anjos bons, como diz Dionísio. E convém também aos anjos maus, isto é, aos demónios, que tem certa comunidade com Deus, pela sua imortalidade; e alguma outra com os homens, a saber, um espírito passível e, por consequência, sujeito à dor, como está claro em Agostinho. Logo, ser o medianeiro entre Deus e os homens não é próprio de Cristo.

3. Demais. — Ao ofício do medianeiro pertence aproximar aqueles entre os quais se interpõe. Ora, o Espírito Santo, no dizer do Apóstolo, intercede por nós a Deus com gemidos inexplicáveis. Logo, o Espírito Santo é o medianeiro entre Deus e os homens. O que, portanto, não é próprio de Cristo.

Mas, em contrário, o Apóstolo: Só há um mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo homem.

É ofício próprio do mediador unir aqueles entre os quais se interpôs; pois os extremos unem-se no meio. Ora, unir os homens a Deus, de modo perfeito, convém a Cristo, por meio de quem os homens se reconciliaram com Deus, segundo o Apóstolo: Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo. Logo, só Cristo é o perfeito medianeiro entre Deus e os homens, por ter reconciliado o género humano com Deus, pela sua morte. E por isso, depois de o Apóstolo ter dito – Mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo homem – acrescenta: Que se deu a si mesmo para redenção de todos. Mas nada impede alguns outros serem, de algum modo, considerados mediadores entre Deus e os homens; isto é, se cooperam para a união dos homens com Deus, por via de preparação ou de ministério.

DONDE A REPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — Os profetas e os sacerdotes da lei antiga foram chamados mediadores entre Deus e os homens, por via de preparação e de ministério; isto é, enquanto prenunciavam e prefiguravam o verdadeiro e perfeito mediador entre Deus e os homens. Ao passo que os sacerdotes do Novo Testamento podem chamar-se mediadores entre Deus e os homens, enquanto ministros do verdadeiro mediador, ministrando aos homens, em nome dele, os sacramentos da salvação.

RESPOSTA À SEGUNDA. — Os anjos bons, como diz Agostinho, não podem chamar-se com propriedade mediadores entre Deus e os homens. Pois, tendo de comum com Deus a beatitude e a imortalidade, mas não as tendo em comum com os homens miseráveis e mortais, como não hão-de antes, estar afastados dos homens e unidos com Deus, do que serem constituídos medianeiros entre ambos? E Dionísio também diz que são medianeiros, porque, segundo o grau da natureza, foram constituídos inferiores a Deus e superiores aos homens, E exercem o ofício de mediador, não principal e perfeitamente, mas ministerial e dispositivamente. Por isso, o Evangelho diz, que chegaram os anjos e o serviam isto é, a Cristo. — Quanto aos demónios, eles têm de comum com Deus a imortalidade e, com os homens, a miséria. E entre um ser imortal e outro sujeito a misérias, o demónio interpõe-se como mediador, a fim de impedir o homem de chegar à imortalidade feliz, fazendo cair na miséria imortal. Por isso, é um mau medianeiro, que separa os amigos. Quanto a Cristo, tinha de comum com Deus a beatitude, e com os homens, a mortalidade. Por isso, interpôs-se como mediador para que, depois de passada a sua mortalidade, os fizesse, de mortos, imortais, o que demonstrou pela sua ressurreição; e para que, de miseráveis, os tornasse felizes, nunca deixou de ter a felicidade. Donde o ser ele o bom mediador, que reconcilia os inimigos.

RESPOSTA À TERCEIRA. — O Espírito Santo, sendo em tudo igual a Deus, não pode chamar-se mediador entre Deus e os homens; mas só Cristo, que, embora pela divindade seja igual ao Pai, contudo, pela humanidade é menor que o Pai, como se disse. Por isso, àquilo do Apóstolo — Cristo é mediador — diz a Glosa: Não o Pai nem o Espírito Santo. Mas dizemos que o Espírito Santo intercede por nós, por nos fazer orar.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



Meditações de Maio 9

Salve Rainha

Mãe de misericórdia
Vida e doçura
Esperança nossa
A vós bradamos
Degredados filhos de Eva
A vós suspiramos
Gemendo e chorando
Neste vale de lágrimas.


Lágrimas de tantas dores pessoais e colectivas de tanto mal que grassa neste mundo por vezes tão agreste e implacável.


(ama, meditações de Maio, Salve Rainha, 2015)

Temas para meditar - 442

Santíssima Virgem



Uma pessoa humilde que não tenha fé e sinceramente a deseje, acaba por tê-la com certeza, porque Deus não se nega a ninguém.

E vice-versa, um aumento de soberba supõe uma diminuição de fé.



(Federico Suarez, A Virgem Nossa Senhora, Éfeso, 4ª Ed. nr. 132)