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José era um artesão da Galileia, um
homem como tantos outros. E que pode esperar da vida um habitante de uma aldeia
perdida, como era Nazaré? Apenas trabalho, todos os dias, sempre com o mesmo
esforço. E, no fim da jornada, uma casa pobre e pequena, para recuperar as
forças e recomeçar o trabalho no dia seguinte.
José era efectivamente um homem
corrente, em quem Deus confiou para realizar coisas grandes. Soube viver
exactamente como o Senhor queria todos e cada um dos acontecimentos que
compuseram a sua vida. Por isso, a Sagrada Escritura louva José, afirmando que
era justo. E, na língua hebreia, justo quer dizer piedoso, servidor
irrepreensível de Deus, cumpridor da vontade divina; outras vezes significa bom
e caritativo para com o próximo. (Cristo que passa, 40)
O nosso Pai e Senhor São José é Mestre
da vida interior. – Põe-te sob o seu patrocínio e sentirás a eficácia do seu
poder. (Caminho,
560)
De São José diz Santa Teresa, no livro
da sua vida: «Quem não achar Mestre que Ihe ensine a orar, tome este glorioso
Santo por mestre, e não errará no caminho». – O conselho vem de uma alma
experimentada. Segue-o. (Caminho, 561)
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