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Se
reparardes bem, é muito diferente a queda de uma criança e a queda de uma
pessoa crescida. Para as crianças, uma queda, em geral, não tem importância;
tropeçam com tanta frequência! E se começam a chorar, o pai lembra-lhes: os
homens não choram. Assim se encerra o incidente com o empenho do miúdo por
contentar o seu pai.
(…)
Se procurarmos portar-nos como eles, os tropeções e os fracassos – aliás
inevitáveis – na vida interior, nunca se transformarão em amargura. Reagiremos
com dor, mas sem desânimo, e com um sorriso que brota, como a água límpida, da
alegria da nossa condição de filhos desse Amor, dessa grandeza, dessa sabedoria
infinita, dessa misericórdia, que é o nosso Pai. Aprendi durante os meus anos
de serviço ao Senhor a ser filho pequeno de Deus. E isto vos peço: que sejais
quasi modo geniti infantes, meninos que desejam a palavra de Deus, o pão de
Deus, o alimento de Deus, a fortaleza de Deus para se comportarem de agora em
diante, como homens cristãos. (Amigos de Deus, 146)
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