Tempo comum V Semana |
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
Páginas
▼
15/02/2014
Leitura espiritual para Fev 15
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A.
O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
O SIMBOLISMO DO NÚMERO 12
O povo babilónico
estabeleceu a sua base numérica em torno do número doze e não com base no
número dez, que é o nosso sistema numérico actual. O doze era a cifra essencial
do seu sistema, pois o espaço e o tempo tinham sentido em relação com o doze:
doze esferas, doze meses do ano, doze horas diurnas, doze horas nocturnas, doze
signos e doze casas do zodíaco.
Para a Cabala o
número doze é um número carregado de vibrações e o seu simbolismo é
interpretado de várias formas. Por um lado é um número de forte influência
sobre a sensibilidade das pessoas. Em certos casos, associa-se o seu significado
com as paixões e com a renúncia pessoal e também compreende os mundos da
formação, da criação, da emanação e da acção.
Como número da
formação associa-se, segundo a doutrina hermética e cabalística, ao pensamento
e à mente; como número da criação, as mesmas fontes advertem que o doze aparece
imbuído de um simbolismo com referência à saúde, tanto da alma como do corpo;
como número da emanação, o doze é interpretado como centro essência dos objectos
e das coisas; como número da acção o doze é associado à evolução e ao
desenvolvimento, e assim, é considerado como um símbolo ligado a Mãe Terra.
Para a Astrologia o
doze é um número de significado harmónico e é identificado com o signo de
Peixes, que ocupa o décimo lugar do Zodíaco.
Os alquimistas consideram-no
cheio de sentido hermético, já que ao ser múltiplo perfeito de três, contém a
tríade de elementos essenciais para conseguir transformar a matéria bruta com
base das misturas de mercúrio, sal e enxofre, além de conter como divisores os
quatro elementos (água, ar, terra e fogo).
Na tradição judaico-cristã
o número doze é uma cifra sagrada, um símbolo de pleno sentido, já que eram
doze os apóstolos, doze as tribos de Israel, doze as pedras preciosas do
peitoral do sumo-sacerdote, doze as portas da cidade de Jerusalém, a mulher
celestial levava uma coroa com doze estrelas; inclusive a Bíblia diz que o
número dos eleitos era 12 vezes 12.000, uma cifra que representa a totalidade
dos santos.
(helena gerenstadt)
Nota: Revisão da versão
portuguesa por ama.
Reflectindo 7
Sonhei
com a minha morte e, de certa forma bizarra, percebi que estava a ficar
preocupado com algo que, sei, vai acontecer: o ‘interrogatório’ que o Senhor me
fará!
O
que vou responder? Como vou responder?
Penso
que poderia usar um pequeno (grande) ‘truque’ e usar as palavras de Pedro:
«Tu, Senhor, Tu sabes tudo! Porque me
interrogas?»
Mas,
talvez, Ele vá insistir em obter respostas concretas.
Tenho
ali, a meu lado, o meu Anjo da Guarda e olho para ele num apelo mudo e um pouco
aflito.
Inclina-se
sobre o meu ombro e segreda-me: “Ne timeas…” responde…»
Assim,
de repente, penso que isso é bem fácil de dizer, mais a mais a um Anjo: Não
temas! Grande coisa!!!
Não
tive tempo de lhe explicar que não tenho medo, sim… na verdade, não tenho medo!
Tenho
a convicção absoluta que este chamamento final, derradeiro, do Senhor se deve à
Sua Misericórdia. Muito provavelmente terá decidido fazê-lo pensando:
“Chamemos
este desgraçado antes que faça mais disparates!!!”
Ou
seja… provavelmente não estava "pronto", quero dizer, não tinha tudo em ordem,
arrumado, muito certinho… seria só chegar ali e mostrar, abrir o livro e…
pronto…
Mas…
não!
O livro é Ele Quem o tem nas Suas mãos. Tem setenta e tal páginas escritas
em letra bem nítida e compreensível. Consigo ver muitos pontos de exclamação e,
isto, preocupa-me um pouco porque não sei se se devem a uma apreciação positiva
ou negativa.
Depois
vejo a Senhora!
Radiante,
linda, sereníssima.
Tem
um enorme marcador verde na mão direita e, debruçando-se sobre o livro começa a
sublinhar frases inteiras, às vezes, períodos extensos.
Fico
fascinado e expectante enquanto a Senhora, tranquilamente, vai passando página
após página sempre sublinhando, sem qualquer hesitação palavras após palavras.
De
soslaio olho para o meu Anjo que me sorri de volta: “Ne timeas…”
O
Filho não diz nada, observa atentamente a "tarefa" da Sua Mãe.
Parece-me que já
está habituado a estas coisas e, espera, pacientemente, até que, nas Suas mãos,
fica um livro cheio de marcas verdes.
Uma coisa inacreditável!
Fico,
também, calado, pois que hei-de eu dizer?
Finalmente,
este maravilhoso interregno, acaba e, eu, fico à espera do tal
‘interrogatório’.
Mas…
O Senhor, não diz nada.
Fecha o livro e entrega-o ao meu Anjo para que o guarde
na grande Estante dos Livros da Vida dos Homens.
Olha
para mim uns brevíssimos momentos como se uma pequena hesitação o assaltasse
mas, logo de imediato, estende-me a Sua Mão e diz-me simplesmente:
“Vem!”
ama, 2013
Temas para meditar 15
Apostolado
Não há sinal nem marca que melhor distinga
o cristão que ama Cristo como o cuidado com
os nossos irmãos e o zelo pela salvação das
suas almas.
Não há sinal nem marca que melhor distinga
o cristão que ama Cristo como o cuidado com
os nossos irmãos e o zelo pela salvação das
suas almas.
(s. joão crisóstomo, Homílias sobre o incompreensível, 6, 3)