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19/03/2014

Evangelho do dia e comentário

Tempo de Quaresma Semana II

São José

Evangelho: Lc 2, 41-52


41 Seus pais iam todos os anos a Jerusalém pela festa da Páscoa. 42 Quando chegou aos doze anos, indo eles a Jerusalém segundo o costume daquela festa, 43 acabados os dias que ela durava, quando voltaram, o Menino ficou em Jerusalém, sem que os Seus pais o advertissem. 44 Julgando que Ele fosse na comitiva, caminharam uma jornada, e depois procuraram-no entre os parentes e conhecidos. 45 Não O encontrando, voltaram a Jerusalém à procura d'Ele. 46 Aconteceu que, três dias depois, encontraram-no no templo sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. 47 E todos os que O ouviam estavam maravilhados da Sua sabedoria e das Suas respostas. 48 Quando O viram, admiraram-se. E Sua mãe disse-lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Eis que Teu pai e eu Te procurávamos cheios de aflição». 49 Ele disse-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de Meu Pai?». 50 Eles, porém, não entenderam o que lhes disse. 51 Depois desceu com eles e foi para Nazaré; e era-lhes submisso. A Sua mãe conservava todas estas coisas no seu coração. 52 Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.

Comentário:

 A Liturgia propõe dois trechos do Evangelho, este de São Lucas e outro se São Mateus, para o dia de hoje em que a Igreja, a Cristandade celebram o dia do Santo Patriarca São José.

De facto, não tem muito por onde escolher já que ele é mencionado antes e durante a infância do seu Filho Adoptivo.

                                                                                               Clarissimamente se vê que o Insigne Varão, não intervém na história da Salvação senão para proteger e guiar aqueles dois Seres – Santa Maria e Jesus Cristo – durante as fases mais duras e perigosas da sua existência em que, desprotegido O Senhor por ser criança e necessitada de auxílio a Sua Santa Mãe, terá de haver alguém que assegure essa protecção e guarda e a subsistência familiar. E, Ele, foi o escolhido por Deus Pai para tais tarefas.   

Ou seja, Senhor de todas as coisas, escolhe São José para chefe da Sua Família na terra.

A sua morte, que não sabemos quando ocorreu, terá sido a morte mais santa que alguma vez um ser humano pode ter experimentado: Assistido pela sua Esposa, Senhora da Boa Morte, abençoado pelo seu Filho Adoptivo, Senhor da Vida.
                                                                                               (ama, comentário sobre Lc 2, 41-52, 2014.01.22)

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