Páginas

27/01/2014

Leitura espiritual para 27 de Jan

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. 
O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Evangelho: Mc 3, 13-35

13 Tendo subido a um monte, chamou a Si os que quis, e aproximaram-se d'Ele.
14 Escolheu doze para que andassem com Ele e para os enviar a pregar, 15 com poder de expulsar os demónios: 16 Simão, a quem pôs o nome de Pedro; 17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”; 18 e André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Cananeu, 19 e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou. 20 Depois, foi para casa e de novo acorreu tanta gente, que nem sequer podiam tomar alimento. 21 Quando os Seus parentes ouviram isto, foram para tomar conta d'Ele; porque diziam: «Está louco». 22 Os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: «Está possesso de Belzebu, e é pelo poder do príncipe dos demónios que expulsa os demónios». 23 Jesus, tendo-os chamado, dizia-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? 24 Se um reino está dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. 25 E se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não pode subsistir. 26 Se, pois, Satanás se levanta contra si mesmo, o seu reino está dividido e não poderá subsistir, antes está para acabar. 27 Ninguém pode entrar na casa dum homem forte, para roubar os seus bens, se primeiro não o amarrar. Então saqueará a sua casa. 28 Na verdade vos digo que serão perdoados aos filhos dos homens todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem; 29 porém, o que blasfemar contra o Espírito Santo, jamais terá perdão; mas será réu de pecado eterno». 30 Jesus falou assim por terem dito: «Está possesso dum espírito imundo». 31 Nisto chegaram Sua mãe e Seus irmãos, os quais, ficando fora, O mandaram chamar. 32 Estava muita gente sentada à volta d'Ele. Disseram-Lhe: «Eis que Tua mãe e Teus irmãos estão lá fora e procuram-Te». 33 Ele respondeu-lhes: «Quem é Minha mãe e quem são Meus irmãos?». 34 E, olhando para os que estavam sentados à volta d'Ele, disse: «Eis Minha mãe e Meus irmãos. 35 Porque quem fizer a vontade de Deus, esse é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe».


Humildade

A humildade mantém a direção da intencionalidade pessoal de fundo para o valor e para o amor, sem o qual até o que aparentemente é virtude pode não o ser na realidade.

1. A humildade como virtude moral

As virtudes morais são hábitos que gravam firmemente, na pessoa que as possui, os critérios reguladores das tendências humanas, de modo que os impulsos e os actos que procedem delas, nem excedam nem fiquem abaixo da medida requerida para o bem próprio e o bem dos outros. Como a sobriedade regula a tendência para a alimentação, e a castidade modera a tendência sexual, a humildade regula duas importantes tendências do indivíduo: a necessidade de reconhecimento e de estima dos outros, e o sentimento do próprio valor (autoestima) 1. São duas tendências que fazem parte da condição humana: existem em todo o ser humano, e não se podem nem devem suprimir-se, como também não é possível eliminar a alimentação e a tendência sexual. A sua real educação é extremamente importante para preservar o equilíbrio e o crescimento moral pessoal e, indiretamente, a boa ordem das relações interpessoais, pois as injustiças, a violência, os fracassos matrimoniais e os conflitos no campo profissional, para citar só alguns exemplos, são frequentemente consequência do orgulho, da suscetibilidade, ou do rancor. Também nas relações do homem com Deus a humildade desempenha um papel importante: a vida espiritual pressupõe uma ideia adequada da posição que o homem tem perante Deus.

A humildade tem sido muitas vezes mal interpretada e até considerada uma qualidade negativa e desprezível, própria de moral de escravos, ou o resultado do ressentimento dos fracos. Que alguém queira fazer passar por humildade formas falsas de compensar debilidades e desequilíbrios, é de facto perfeitamente possível, como é possível que se pretendam disfarçar comportamentos viciosos sob o nome de qualquer outra virtude (a prepotência pode dissimular-se sob o aspecto da dignidade ou da justiça e a cobardia como bondade, etc.). Mas isso, nada tem a ver com la humildade que responde à inegável necessidade de regular e educar duas tendências fundamentais que tem todo o ser humano.


2. Importância e tarefas da humildade

É possível investigar, historicamente e também a partir da análise teórica, qual tem sido a situação da humildade fora do cristianismo. Na antiguidade pagã a humildade era mais vista como um vício que como uma virtude, embora haja algumas exceções. Mas deixando de lado essa questão, é preferível parar para mostrar quais são as suas raízes antropológicas, antes de ver as formas próprias da humildade como virtude cristã.

A regulação ética das duas tendências a que se refere a humildade, consiste em ajustá-las à realidade de cada pessoa, considerando-a em si mesma ou vista no seu ambiente familiar, profissional e social, mas também na sua relação com Deus. Aristóteles assim o vê quando escreve: O que merece e pretende coisas pequenas, é modesto.... Aquele que, sendo indigno, se julga a si mesmo digno de coisas grandes, é vaidoso... O que se julga menos digno do que vale, é pusilânime (fraqueza de ânimo ou cobardia), quer seja muito ou regular o que mereça, ou pouco e creia que merece ainda menos 2. O importante não é aspirar a muito ou a pouco, mas em cada caso ao que é razoável segundo uma apreciação objetiva e serena da realidade, não forçada pela paixão.

A humildade é importante, não tanto por realizar positivamente alguma das dimensões do bem humano, mas porque a ela lhe corresponde proteger as realizações do conhecimento, do amor, do trabalho, etc., de deformações, que podem privá-las do seu verdadeiro valor. O orgulhoso é egocêntrico e dificilmente é capaz de amar verdadeiramente; vê o trabalho profissional apenas como uma forma de autoafirmação, e não como uma modalidade de auto-transcendência que enriquece o mundo e contribui para o bem dos outros

É natural no homem a capacidade de olhar para si mesmo, como se olha para alguém que é portador de um valor. Do ponto de vista evolutivo, a percepção do próprio valor passa através do julgamento que merecemos ante os nossos semelhantes (pais, amigos, etc.). O ser humano precisa de um certo reconhecimento alheio, e isso reflecte a tendência que chamamos necessidade de autoestima. Com o desenvolvimento psicológico e moral, a pessoa, mesmo sem poder, nem dever, ser completamente indiferente às reacções que o nosso ser ou o nosso comportamento causam nos outros, adquire uma maturidade de avaliação suficiente para formar uma imagem realista de si mesma e do próprio valor (autoestima), conhecendo as qualidades positivas e negativas, o que se é, e o que se pode chegar a ser. Na medida em que o sentimento do próprio valor depende de um juízo próprio, objectivo e realista, a pessoa pode representar adequadamente as suas relações com os outros (dependência - independência, liberdade - autoridade, etc.).

A deterioração da razoável direcção (da humildade) pode afectar as duas tendências mencionadas: a necessidade de estima, quando a pessoa não adquire um distanciamento suficientemente equilibrado do julgamento dos outros; a autoestima quando, mesmo dispondo de suficiente autonomia de julgamento, este baseia-se sobre uma percepção pouco realista do próprio valor, seja por excesso, seja por defeito.

A dependência excessiva do julgamento dos outros dá origem a fenómenos como a ânsia de notoriedade, vaidade, teimosia e rigidez, isolamento, simulação de doença, etc. Todos eles implicam sofrimento para quem o padece, e muitas vezes, também para os outros. O desejo de notoriedade é típico de uma personalidade frágil e imatura que precisa de sentir-se, constantemente, aprovada e elogiada por aqueles que estão à sua volta. Busca satisfazer essa necessidade por todos os meios ao seu alcance: usa os seus bens, e instrumentaliza o seu saber e o seu trabalho, para conseguir o prestígio e a estima pública; ou quer dar que falar, mediante condutas chamativas ou mesmo absurdas; ou busca a aprovação do grupo, aceitando as ideias e os costumes dominantes, embora contrários às suas próprias convicções profundas. Outras vezes opta pela vaidade, ou seja, aparenta o que não é, adotando com esse objectivo comportamentos falsos ou pouco autênticos. Quando tem de trabalhar sob a autoridade de outros, ou em estreita colaboração com eles, chama a atenção sobre si mesmo mediante a teimosia, a intransigência ou a rigidez. Em casos extremos, busca a atenção ou o afecto dos outros, simulando uma doença e estando conscientes da astúcia, ou perdendo até essa consciência (fenómenos do tipo histérico). Quem sofre estas deformações acaba por arruinar as suas relações sociais e a sua sensibilidade ante os valores objectivos. A pessoa está sempre ocupada consigo mesma, porque o seu desordenado desejo de estima é insaciável. No outro extremo, tão pouco seria justo que uma pessoa não fosse suficientemente sensível ante as reações que produz nos outros, o que levaria a contínuas faltas de atenção, de respeito ou de educação.

O segundo problema ocorre quando o sentimento de autoestima depende de uma avaliação autónoma, mas não suficientemente realista. Surgem então os sentimentos, bastante irracionais de inferioridade e insegurança num extremo, ou no outro extremo de orgulho e autossuficiência. A personalidade do orgulhoso é diversa da condicionada pelo afã de notoriedade. Por detrás deste último fenómeno, apesar das aparências, esconde-se uma personalidade frágil e pobre, que frequentemente se tortura com comparações e invejas. O orgulhoso tem por sua vez uma personalidade dura, geradora de conflitos, com frequência agressiva ou violenta: julga tudo e todos (espírito crítico); pensa que tem sempre razão; sente-se superior a tudo e a todos; talvez recompense quem se lhe submete, mas dificilmente ama e se entrega a alguém; e apesar de temido dificilmente pode ser amado. Apenas se admira e respeita a si mesmo: tende para o narcisismo. O orgulhoso é muitas vezes susceptivel ou arrogante. Tem conflitos com os outros e com a própria realidade, porque o seu nível de aspirações é superior às suas verdadeiras capacidades. Às vezes, as suas capacidades são realmente elevadas, mas falta-lhe a sabedoria para governar e evitar o que lhe vai subindo à cabeça.

Esta breve descrição mostra a importância da humildade para o equilíbrio e desenvolvimento pessoal, e também a sua dificuldade. A humildade mantém a direcção da intencionalidade pessoal de fundo para o valor e para o amor, sem o qual até o que aparentemente é virtude pode não o ser na realidade. A dificuldade da humildade está em que as tendências que regula não se podem suprimir nem dominar com a vontade. Devem ser educadas, ou seja, ajustadas à realidade e abertas à participação, ao serviço e ao amor. Não é possível deixar, completamente, de se olhar a si mesmo, mas pode aprender-se a fazê-lo com uma mistura de realismo e sentido de humor, sobretudo sem que se oculte a percepção do que está fora e do que está por cima de nós, pois nessa dimensão adquire sentido tanto o que somos como o que não somos.


3. A virtude cristã da humildade

Não é possível deter-se no estudo dos muitos aspectos em que a humildade aparece no Antigo Testamento. A ideia predominante está ligada à profissão da fé em Deus, que nas suas intervenções na história dos homens abate os soberbos, enquanto escolhe e resgata os humildes e os que foram humilhados. É a ideia que reaparece no cântico de la Mãe de Jesus: o Senhor olhou para sua pobre serva, manifestou o poder do seu braço, desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes 3, assim como na Primeira Carta de S. Pedro e na de S. Tiago 4. Mas a razão de fundo dos ensinamentos do Novo Testamento sobre a humildade está em que Jesus Cristo andou pelos caminhos da humildade; que Ele mesmo Se propõe como exemplo quando diz: recebei a minha doutrina, porque Eu sou manso e humilde de coração 5, e que S. Pablo ilustra no hino de la Carta aos Filipenses 6. Esta dinâmica de humilhação e exaltação inspira os ensinamentos do Senhor quando convida a não escolher para si os primeiros lugares 7, na parábola do fariseu e do publicano 8, na exortação para sermos como meninos 9, em diversos discursos polémicos contra os chefes do povo 10, e na recomendação de servir aos demais e não se deixar servir por eles 11.

O critério, segundo o qual a virtude cristã da humildade regula as tendências humanas de que vimos falando, continua a ser o da verdade. A humildade não tolera a falsidade acerca das próprias qualidades positivas ou negativas. Mas à luz dos ensinamentos do Senhor é possível compreender com maior exactidão qual é a nossa verdadeira posição ante Deus e ante os demais. O cristão está bem consciente de que tudo recebeu gratuitamente de Deus, tanto o ser e a vida, como a justiça e a graça. Com a sua doutrina acerca da justificação, S. Paulo põe em evidência que, vendo as coisas em toda a sua profundidade, não existe em nós nenhuma verdadeira justiça, senão aquela pela qual Deus mesmo nos faz justos por meio de Jesus Cristo. Não temos nada que não tenhamos recebido 12. Somente nos podemos gloriar da Cruz de Cristo 13. Quaisquer que sejam as nossas obras, corresponde-nos assumir diante de Deus uma atitude, de profunda adoração e de amorosa gratidão, porque só em virtude da sua gratuita acção salvífica em Cristo podemos ser por Ele aceites. Qualquer atitude presumida e de autossuficiência nos privaria da sua graça e deixar-nos-ia encerrados na nossa pobre miséria. A humildade vem a ser assim a outra face do amor de Deus, a da caridade. O orgulhoso nem ama a Deus, nem consegue receber o amor que Deus lhe dá. Deo omnis gloria: para Deus toda a glória; isso significa que nada temos de bom que não venha de Deus, Verdade e Amor subsistente.

A humildade ensinada pelo Senhor é também o outro lado da caridade para com o próximo. Quem está consciente de ser nada diante da majestade de Deus, evita o orgulho e o desprezo dos outros, sabe compreender os outros, incluindo os seus erros. Somente alguém que pensa que nunca se equivocou, se horroriza com os erros dos outros (se os outros fossem como eu, as coisas não iriam tão mal). A humildade é em todo o caso verdade, verdadeiro conhecimento de si mesmo, e por isso não impede reconhecer as boas qualidades que se possuem, mas leva a não esquecer que foram recebidas de Deus como dons para pôr generosamente ao serviço dos outros. O Senhor condena a falsa humildade de quem esconde o talento recebido 14, que se devia ter feito frutificar ao serviço de Deus e dos demais. Essa fecundidade chega através da direcção espiritual, onde o Espirito Santo modela a alma: sicut lutum in manus figuli 15 (como o barro nas mãos do oleiro). Os ensinamentos de S. Paulo acerca dos fortes e dos débeis na fé e na ciência 16 mostram, eloquentemente, que as próprias qualidades e até o bem precioso da legítima liberdade cristã, não se hão-de ver como barreira que nos protege das exigências dos demais, mas como um recurso que se põe gostosamente ao seu serviço. Cristo carregou sobre si o peso dos nossos pecados, entregando a sua vida por nós, e também assim nos deu o exemplo da humildade de coração.

Em termos práticos a humildade tem múltiplas manifestações, que não é possível tratar aqui em detalhe. Sobre elas escreveram coisas de grande valor os Padres da Igreja, os Santos e os que se têm ocupado ao longo da história da teologia espiritual. Para concluir estas reflexões, limitar-nos-emos a reproduzir uma página de S. Josemaria Escrivá, cuja eloquência torna inútil quaisquer comentário. Deixa-me que te recorde, entre outros, alguns sinais evidentes de falta de humildade:

- pensar que o que fazes ou dizes está mais bem feito ou mais bem dito do que o que os outros fazem ou dizem;
- querer levar sempre a tua avante;
- discutir sem razão ou, quando a tens, insistir com teimosia e de maus modos;
- dar a tua opinião sem ta pedirem ou sem a caridade o exigir;
- desprezar o ponto de vista dos outros;
- não encarar todos os teus dons e qualidades como emprestados;
- não reconhecer que és indigno de toda a honra e estima, inclusive da terra que pisas e das coisas que possuis;
- citar-te a ti mesmo como exemplo nas conversas;
- falar mal de ti mesmo, para fazerem bom juízo de ti ou te contradizerem;
- desculpar-te quando te repreendem;
- ocultar ao Director algumas faltas humilhantes, para que não perca o conceito que faz de ti;
- ouvir com complacência quem te louva, ou alegrar-te por terem falado bem de ti;
- doer-te que outros sejam mais estimados do que tu;
- negar-te a desempenhar ofícios inferiores;
- procurar ou desejar singularizar-te;
 - insinuar na conversa palavras de louvor próprio, ou que dão a entender a tua honradez, o teu engenho ou destreza, o teu prestígio profissional...;
 - envergonhar-te por careceres de certos bens... 17.

a. rodríguez luño - 2012/03/16


© ISSRA, 2009 (original em espanhol publicado em www.collationes.org)

_____________________________________________
Notas:

1 Era clássica a definição de humildade, como virtude que tem como objeto moderar o apetite (o desejo, a tendência) da própria excelência. Não é distinto do que se diz no texto, porque a própria excelência, refletida no juízo dos demais ou no próprio é o objeto das duas tendências mencionadas. S. Tomás de Aquino considera que a humildade está ligada à temperança, porque os desejos suscitados pela própria excelência têm necessidade sobretudo de freio e moderação, que é o formalmente caraterístico da temperança e das demais virtudes relacionadas com ela. Cfr. S. Tomás de Aquino, Suma Teológica, II-II, q. 161.
2 Aristóteles, Ética a Nicómaco, IV, 3:1123 b 5 ss.
3 Lc 1, 48;51-52.
4 Cfr. 1Pe 5, 5 e Tg 4, 6.
5 Mt 11,29.
6 (Fl 2, 5-11): Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo Ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.
7 Cfr. Lc 14, 7-11.
8 Cfr. Lc 18, 9-14.
9 Cfr. Lc 18, 16-17.
10 Cfr. Mt 23.
11 Cfr. Mt 20, 24-28.
12 Cfr. 1 Cor 4, 4 e Rm 3, 27-28.
13 Cfr. Gl 6, 14.
14 Cfr. Mt 25, 24-28.
15 Jr 18, 6; cfr. 18, 1, 1-6.
16 Cfr. Rm 14 e 1 Co 8.
17 S. Josemaria, Sulco, n. 263.

Bibliografia básica:

Gioacchino Pecci (León XIII), A prática da humildade, Nebli, Madrid 2007.
S. Josemaria, Amigos de Deus, nn. 94-109.
S. Josemaria, Caminho, capítulo sobre a humildade (nn. 589-613).
Angel Rodríguez Luño, Ética General, 4ª ed., Eunsa, Pamplona 2001, pp. 163-164 (sobre as tendências reguladas pela humildade) e 250-253 (sobre a virtude da humildade) estas páginas não existem nas edições anteriores.
Enrique Colom - Angel Rodríguez Luño, Scelti in Cristo per essere santi. I. Morale fondamentale, 1ª ristampa della 3ª edizione, Edizioni Università della Santa Croce, Roma 2008, pp. 153-154 (sobre as tendências reguladas pela humildade; essas páginas não existem na 1ª e na 2ª edição italianas nem na edição em língua espanhola).
Angel Rodríguez Luño, Scelti in Cristo per essere santi. III. Morale speciale, Edizioni Università della Santa Croce, Roma 2008, pp. 333-337 (sobre a virtude da humildade).

Joseph Pieper, As virtudes fundamentais, Rialp, Madrid 1980, pp. 276-281.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.