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23/10/2013
Ministro Extraordinário da Comunhão
.Neste
Domingo dia 20, na Paróquia da Marinha Grande, foi confirmada na Eucaristia das
19.00, pelo Ritual próprio, a minha nomeação como Ministro Extraordinário da
Comunhão.
E
o que senti eu nesses momentos?
Não
sei muito bem como definir o que senti e como senti, essa graça a que o Senhor
me chamou.
Confesso
que tive muitas dúvidas sobre a “minha” Fé que afirmo professar, sobre a
constância da minha entrega, sobre a minha conversão contínua, sobre tudo
aquilo que sou e sinto, enfim, resumindo, sobre a minha falta de dignidade para
assumir tal serviço em Igreja.
Obviamente
que dignidade nunca a terei, (sou pecador), por isso só Ele ma pode conceder
nos momentos em que se quiser servir de mim.
Mas
existiam também em mim as dúvidas, os “medos”, de aceitar tal nomeação,
conhecendo eu o meu orgulho, a minha, por vezes, ânsia de protagonismo.
Mas
na Confissão e conversa tida como meu Pároco, pouco antes da Eucaristia, de uma
“penada”, ele afastou de mim tais dúvidas e receios.
Perguntou-me
se eu me tinha proposto, se eu tinha querido, se eu tinha feito algo para ser
nomeado, e perante a minha resposta negativa, apenas me disse qualquer coisa
como: «aceita porque a vontade não é tua.»
O
que senti então naqueles momentos em que pela primeira vez foi colocada nas
minhas a píxide contendo as hóstias consagradas, contendo realmente o Corpo e
Sangue de Jesus Cristo?
Senti-me
um nada útil, ou usando as palavras do próprio Cristo, um servo inútil!
Por
uma imensa graça, (como é que Ele faz estas coisas?), pela primeira vez na
minha vida senti-me o mais pequeno entre todos, e juro que se pudessem ver o
meu coração, acredito que veriam o amor a verter-se sobre todos, não o meu
pobre amor, mas o amor que Ele, o Senhor do Amor, colocava em mim.
As
minhas mãos, tantas vezes trémulas, estavam firmes apesar do tremor, e
parecia-me ouvir em cada momento a minha voz forte, mas sobretudo convicta, a
afirmar: «O Corpo de Cristo!»
Não
era eu que ali estava, mas o Joaquim que só Ele conhece e ao qual nem eu tenho
acesso quando quero, mas apenas quando Ele quer.
No
fim vieram dar-me os parabéns algumas pessoas amigas e outra vez me admirei.
Eu
tão orgulhoso, eu que me julgo tantas vezes mais do que os outros, eu que me
acho em tantos momentos mais importante do que os outros, senti-me uma criança “apanhada”
num acto de ternura e ia jurar que até corei.
Que
caminho, meu Deus, que caminho me fazes percorrer!
Desde
o afastamento total de Ti e da Igreja, até à dependência total e voluntária de
Ti, em Igreja!
“Apenas”
Te posso dizer, com o coração repleto de amor: Glória a Ti, Senhor, glória a
Ti!
Marinha
Grande, 22 de Outubro de 2013
Joaquim
Mexia Alves
Nota: (de AMA)
Vem
a propósito o documento do Magistério que a seguir se publica:
“ACERCA
DE ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A COLABORAÇÃO DOS FIÉIS LEIGOS NO SAGRADO MINISTÉRIO
DOS SACERDOTES”
Leitura espiritual para 23 Out
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
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