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18/05/2013

Evangelho diário e comentário

Tempo da Páscoa
VII Semana

Evangelho: Jo 21, 20-25

20 Pedro, tendo-Se voltado, viu que o seguia aquele discípulo que Jesus amava, aquele mesmo que na ceia estivera reclinado sobre o Seu peito e Lhe perguntara: «Senhor, quem  é que Te vai entregar?». 21 Pedro, vendo-o, disse a Jesus: «Senhor, e deste, que será?» 22 Jesus disse-lhe: «Se quero que ele fique até que Eu venha, que tens com isso? Tu, segue-Me». 23 Correu então entre os irmãos que aquele discípulo não morreria. Jesus, porém, não disse a Pedro: «Não morrerá», mas: «Se quero que ele fique até que Eu venha, que tens com isso?». 24 Este é aquele discípulo que dá testemunho destas coisas e que as escreveu, e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. 25 Muitas outras coisas fez Jesus. Se se escrevessem uma por uma, creio que nem todo o mundo poderia conter os livros que seria preciso escrever.

Comentário:

‘Se se tivessem escrito todas as coisas que Jesus disse e fez, os livros seriam imensos’.

Ao longo destes dois mil anos quanto se escreveu sobre Cristo?

Não há absolutamente ninguém a cujo respeito se disse e escreveu mais profusamente, em prosa e em verso, simples e profundas, obras volumosas ou simples pagelas e, no entanto, parece que ainda há muito para dizer, para escrever.
Percebe-se bem porquê!
Cristo é Deus e, como tal, é infinito.

E como se escreve ou fala sobre o Infinito?

Pois... infinitamente!

(AMA, meditação sobre Jo 21, 20-25, 2012.05.26)

Leitura espiritual para 18 Maio


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Pequena agenda do cristão



Sábado

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me: Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame: Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?


Tratado das paixões da alma 30


Questão 29: Do ódio.

Em seguida devemos tratar do ódio. E sobre esta questão seis artigos se discutem:

Art. 1 ― Se o objecto e a causa do ódio é o mal.
Art. 2 ― Se o amor é causa do ódio.
Art. 3 ― Se o ódio é mais forte que o amor.
Art. 4 ― Se podemos odiar-nos a nós mesmos.
Art. 5 ― Se podemos odiar a verdade.
Art. 6 ― Se podemos odiar alguma coisa em universal.


Art. 1 ― Se o objecto e a causa do ódio é o mal.

(Infra, q. 46, a . 2).

O primeiro discute-se assim. ― Parece que o objecto e a causa do ódio não é o mal.


Resumos da Fé cristã



TEMA 18. O Baptismo e a Confirmação 3
Baptismo 3

3. Necessidade

A catequese neotestamentária afirma categoricamente de Cristo que «não há no Céu outro nome dado aos homens pelo qual sejamos salvos». E visto que ser «baptizados em Cristo» equivale a ser «revestido de Cristo» (Gl 3, 27), devem entender-se com toda a sua força aquelas palavras de Jesus segundo as quais «quem acreditar e for baptizado será salvo; mas, quem não acreditar será condenado» (Mc 16, 16). Daqui deriva a fé da Igreja sobre a necessidade do Baptismo para a salvação.

Deve-se entender esta última afirmação segundo a cuidadosa formulação do Magistério: «O Baptismo é necessário para a salvação de todos aqueles a quem o Evangelho foi anunciado e que tiveram a possibilidade de pedir este sacramento (cf. Mc 16, 16). A Igreja não conhece outro meio a não ser o Baptismo para garantir a entrada na bem-aventurança eterna. Por isso, tem cuidado em não negligenciar a missão que recebeu do Senhor de fazer “renascer da água e do Espírito” todos os que podem ser baptizados. Deus ligou a salvação ao sacramento do Baptismo; mas Ele próprio não está prisioneiro dos seus sacramentos» (Catecismo, 1257).

Com efeito, existem situações especiais nas quais os principais frutos do Baptismo se podem adquirir sem a mediação sacramental. Mas precisamente porque não há signo sacramental, não existe a certeza da graça conferida. O que a tradição eclesial chamou Baptismo de sangue e Baptismo de desejo não são «actos recebidos», mas um conjunto de circunstâncias que concorrem num sujeito, determinando as condições para que se possa falar de salvação. Entende-se assim «a firme convicção de que aqueles que sofrem a morte por causa da fé, sem terem recebido o Baptismo, são baptizados pela sua morte por Cristo e com Cristo» (Catecismo, 1258). De modo análogo, a Igreja afirma que «todo o homem que, na ignorância do Evangelho de Cristo e da sua Igreja, procura a verdade e faz a vontade de Deus conforme o conhecimento que dela tem, pode salvar-se. Podemos supor que tais pessoas teriam desejado explicitamente o Baptismo se dele tivessem conhecido a necessidade» (Catecismo, 1260).

As situações de Baptismo de sangue e de desejo não incluem as crianças mortas sem Baptismo. A essas, «a Igreja não pode senão confiá-las à misericórdia de Deus, como o faz no rito do respectivo funeral. De facto, a grande misericórdia de Deus, “que quer que todos os homens se salvem” (1 Tm 2, 4) (...) permite-nos esperar que haja um caminho de salvação para as crianças que morrem sem Baptismo» (cf. Catecismo, 1261).

philip goyret

Bibliografia básica:

Catecismo da Igreja Católica, 1212-1321.
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica 251-270.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)