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09/05/2013

Pequena agenda do cristão



Quinta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Participar na Santa Missa.

Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse.Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.

Lembrar-me: Comunhões espirituais.

Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos

Pequeno exame: Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?


Leitura espiritual para 09 Maio


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Tratado das paixões da alma 21



Questão 27: Da causa do amor


Art. 2 ― Se o conhecimento é causa do amor.

(IIª IIªe, q. 26, a . 2, ad 1, I Sent., dist. XV, q. 4, a . 1, a . 3).



O segundo discute-se assim. ― Parece que o conhecimento não é causa do amor.



RESUMOS DA FÉ CRISTÃ



TEMA 16. Creio na ressurreição da carne e na vida eterna 6

6. As crianças que morrem sem o Baptismo

A Igreja confia à misericórdia de Deus as crianças que morreram sem terem recebido o Baptismo. Há motivos para pensar que Deus, de algum modo, as acolhe, quer pelo grande carinho que Jesus manifestou pelas crianças (cf. Mc 10,14), quer porque enviou o seu Filho com o desejo de que todos os homens se salvem (cf. 1 Tm 2,4). Ao mesmo tempo, o facto de confiar na misericórdia divina não é motivo para diferir a administração do Sacramento do Baptismo às crianças recém-nascidas (CIC 867), que confere uma particular configuração com Cristo: «significa e realiza a morte para o pecado e a entrada na vida da Santíssima Trindade através da configuração com o Mistério pascal de Cristo» (Catecismo, 1239).

paul o’callaghan

Bibliografia básica:

Catecismo da Igreja Católica, 988-1050.

Leituras recomendadas:

João Paulo II, Catequese sobre o Credo IV: Credo en la vida eterna, Palabra, Madrid 2000 (audiências de 25-V-1999 a 4-VIII-1999).
Bento XVI, Enc. Spe Salvi, 30-XI-2007.
São Josemaria, Homilia «A esperança do cristão», em Amigos de Deus, 205-221.


(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)

O Senhor procura o meu pobre coração


Quantos anos a comungar diariamente! – Outro seria santo – disseste-me – e eu, sempre na mesma! – Filho – respondi-te – continua com a Comunhão diária, e pensa: que seria de mim, se não tivesse comungado? (Caminho, 534)

Recordai – saboreando, na intimidade da alma, a infinita bondade divina – que, pelas palavras da Consagração, Cristo vai tornar-se realmente presente na Hóstia, com o seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Adorai-O com reverência e devoção; renovai na sua presença o oferecimento sincero do vosso amor; dizei-lhe sem medo que Lhe quereis; agradecei-lhe esta prova diária de misericórdia tão cheia de ternura, e fomentai o desejo de vos aproximardes da comunhão com confiança. Eu surpreendo-me perante este mistério de Amor: o Senhor procura como trono o meu pobre coração, para não me abandonar, se eu não me afastar d'Ele.

Reconfortados pela presença de Cristo, alimentados pelo seu Corpo, seremos fiéis durante esta vida terrena, e mais tarde no Céu, junto de Jesus e de Sua Mãe, chamar-nos-emos vencedores. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Demos graças a Deus que nos trouxe a vitória, pela virtude de Nosso Senhor Jesus Cristo. (Cristo que passa, 161)

Um antigo papiro de interpretação incerta


A “mulher” de Jesus.


O fragmento de papiro que menciona Jesus dizendo "minha esposa" tem tão poucas linhas que não admite uma interpretação segura e, em qualquer caso, não prova nada sobre factos históricos, como adverte a própria descobridora.
Entre 17 e 22 de Setembro passados teve lugar em Roma o X Congresso Internacional de Estudos Coptas. Entre as mais de duzentas propostas e comunicações só uma foi difundida na imprensa: a apresentação de um novo fragmento de papiro de carácter evangélico no qual Jesus fala de "minha esposa". A autora da nova descoberta é a professora da Universidade de Harvard Karen L. King, reconhecida pelos seus estudos em história do cristianismo antigo. Ainda que não tenha formação estritamente papirológica, King contou com a ajuda de especialistas na matéria para a edição deste fragmento. O texto provisório da futura publicação está disponível na Net.
O fragmento chegou às mãos da professora King através de um colecionador privado que quis manter o anonimato. É de dimensões muito reduzidas (4 cm de altura, por 8 de largura) e está escrito em copta. Contém restos de oito linhas de um lado e seis muito danificadas e mal legíveis pelo outro lado. Como não se conserva nenhuma das margens, não sabemos quanto texto se perdeu entre uma linha e outra. A data proposta por King segundo critérios paleográficos é a de finais do século IV. Assinala também que a fotografia do papiro levantou certas dúvidas quanto à autenticidade em alguns especialistas que tiveram oportunidade de a ver. Outros, pelo contrário, mostraram-se a favor dela. À espera de alguns estudos técnicos por fazer, a professora de Harvard admite que a questão da autenticidade "não está absolutamente resolvida para lá de toda a dúvida".
Um texto gnóstico de carácter não histórico.

O mal e a suspeita sobre Deus (II) 5


O problema do mal - insiste Fabro - não admite uma solução puramente filosófica. Só a fé cristã é uma solução positiva. Para os que amam a Deus, tudo coopera ao bem, escreveu São Paulo. Aí chega-se pela fé, que passa pela humildade de saber-se incapaz de abarcar a grandeza infinita do amor de Deus. Nós conhecemos e acreditamos o amor que Deus nos tem, escreve São João. Ainda que nunca logremos captá-lo completamente, sabemos que sempre é justo e misericordioso, que existe outra vida, explicação de muitos acontecimentos que aqui não entendemos; que a existência terrena, ainda que com as suas durezas, está envolta na esperança e o optimismo dos filhos de Deus; que o homem não é uma paixão inútil nem um ser para a morte — como afirmou Sartre —, mas para a vida; que a liberdade não é algo tão simples como gozar o imediato, mas que consiste em buscar a verdade e o bem que nos tornam verdadeiros e bons, tal como disse Bento XVI em Colónia; «unimo-nos ao Criador pelo exercício da nossa liberdade: podemos render ou negar ao Senhor a glória que Lhe corresponde como autor de tudo o que existe», lê-se em amigos de Deus . Por certo essa glória consiste, como disse Santo Ireneu, não próprio homem que vive; quer dizer, a liberdade engrandece-nos ao permitir que esse Deus se manifeste em nós para fazer crescer a nossa dignidade. Assim, em palavras de São Josemaria, afogaremos o mal na abundância de bem.

 

Paulo cabellos llorente, [i] trad ama



[i] Doutor em Direito Canónico, e Ciências da Educação